Rio de Janeiro (RJ) – Gustavo Kuerten é um dos quatro novos integrantes do Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro. Após reunião da Comissão Avaliadora, realizada na última terça-feira, 27, o tenista catarinense foi escolhido para fazer parte da turma de 2024, ao lado da ginasta Daiane dos Santos, da judoca Edinanci Silva e do competidor de tiro esportivo Afrânio Costa.
Lançado em 2018 para exaltar e enaltecer a história olímpica brasileira, o Hall da Fama do COB já homenageou 35 personalidades do esporte nacional (agora 39), e Guga é o primeiro tenista a ser nomeado. Tricampeão de Roland Garros, ex-número 1 do mundo por 43 semanas e dono de 20 troféus nas simples, ele já faz parte do Hall da Fama da ATP desde 2012.
“É sempre uma satisfação para nós reverenciarmos quem marcou e fez história no esporte olímpico brasileiro. Todos os quatro nomes escolhidos pela Comissão representam um legado de atletas que encheram o país de conquistas, inspiraram uma geração e agora ficarão eternizados na memória do Movimento Olímpico nacional”, disse Paulo Wanderley, presidente do COB.
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Acompanhando Guga nesta nova inclusão do COB estão outros três atletas de suma importância para o Brasil. Primeira campeã mundial da ginástica artística brasileira, Daiane dos Santos criou dois movimentos que foram eternizados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) e hoje levam o seu nome: o duplo twist carpado (Dos Santos I) e o duplo twist esticado (Dos Santos II).
Já Edinanci Silva se tornou a primeira mulher a disputar quatro edições dos Jogos Olímpicos, além de faturar dois ouros pan-americanos e dois bronzes em Mundiais. Por sua vez, Afrânio Costa foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha na história das Olimpíadas, com uma prata na prova de pistola livre, na Antuérpia-1920. Ao longo de sua vida, ele também ocupou o cargo de ministro do Tribunal Federal de Recursos e foi convocado por diversas vezes pelo Supremo Tribunal Federal para substituir ministros ausentes.
Eles ajudaram a construir a história olímpica do nosso país e deixaram um incrível legado. Verdadeiros heróis, que merecem todas as honrarias e celebrações.
Com vocês, os novos membros do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil! 🎖️
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— Time Brasil (@timebrasil) February 28, 2024
Homenagem protocolar, Guga é infinitamente maior e mais relevante que o COB inteiro,
Coitado. O COB lida com todos os esportes olímpicos, vc acha que tênis é superior a tudo junto? Dá um tempo. O Brasil tem um monte de lendas esportivas e surgirão outros montes. Na verdade o Guga é meio “intruso” numa homenagem dessas, pq na Olimpíada ele fez o que, pra ser homenageado ali? Guga não tem medalha olímpica.
A homenagem pra Edinanci é outra coisa altamente forçada, ela tem muito pouca relevância, frente a dezenas de medalhistas olímpicos que tivemos no judô.
Eu disse que o Guga é mais relevante que o COB inteiro não que o Guga é mais relevante que todos os esportes olímpicos. Você parece ter um pouco de dificuldade com interpretação de texto básica em português.
Errado de qualquer jeito, pois o COB você querendo ou não está fazendo um bom trabalho. O Brasil saiu da época do amadorismo total onde em 1932 os atletas tinham que vender café nos portos pra pagar a viagem pra ser nº 12 do mundo na Olimpíada ganhando 7 ouros nas últimas duas edições. Na frente do BR só superpotências esportivas como EUA, China, Japão, Grã-Bretanha, Rússia, Austrália, Holanda, França, Alemanha, Itália.
Não ligue não. Esse André é federete e não sabe o que é mérito. Ele quer que o fregueser seja goat com saldo negativo de 4 slam, 12 masters 1000, 1 finals, 104 semanas como número 1 e 3 temporadas como número 1 em relação a Djoko.
Homenagem mais do que justa a esse atleta que brilhou num esporte muito difícil , parabéns!!!
Mais que merecido, posi Guga é eterno e merece demais.
Guga tem que receber homenagem da ATP, da CBT, da mídia se vcs quiserem. Do COB é uma homenagem já um pouco fora da realidade pq ele não medalhou nos Jogos – fez quartas-de-final, o que não é muito fácil de fazer, mas antes dele deviam homenagear umas 100 pessoas que medalharam em Olimpíada.
Inclusive o Meligeni foi quarto lugar na Olimpíada de Atlanta em 1996 e só não ganhou bronze porque naquele ano foi o primeiro com disputa do bronze, antes era igual ao judô, com 2 bronzes para os perdedores das semifinais e também com a polêmica do dopping do André Agassi, que assumiu depois no seu livro o uso, mas não tiraram a medalha de ouro dele, o que daria bronze para o Meligeni. Coloco isso para mostrar que como resultados o Meligeni foi mais longe em Olimpíadas, mas o Guga com certeza tem muito mais representatividade.
Sou fã do Guga mas esse tipo de homenagem pelo COB é muito nada a ver. Guga não tem feitos relevantes na Olimpíada ou no Pan, nunca ganhou medalha nesses lugares. Edinanci também é muito menos relevante do que a renca de medalhistas olímpicos de ouro, prata e bronze que tivemos no judô (fora o monte de medalhas que temos em mundiais e pans). Não sou fã de homenagens políticas e sim por mérito. Até a homenagem a Daiane é um pouco questionável visto que nos Jogos Olímpicos também acabou sem nada. Enquanto isso tem aí um monte de medalhista que ainda não foi homenageado, como a Maurren Maggi que foi campeã olímpica.
Tenho que concordar.