Grama apresenta um novo tênis

E, de repente, o tênis mudou. Agora, nomes como Gabriel Diallo, Tatjana Maria, Justin Engel e Elena Ruse ocupam o noticiário, ao mesmo tempo que vemos antigos campeões voltarem a erguer troféus e fazer sucesso, como Taylor Fritz e Elise Mertens. A “culpa” é totalmente das quadras de grama. Quase um universo paralelo ao circuito tradicional, o piso natural do tênis provoca essas muito bem-vindas novidades.

Como todo mundo sabe, a grama promove pontos muito curtos, geralmente duas ou três trocas de bola. O saque se torna ainda mais essencial, mas também a superfície favorece aqueles que dominam com mais competência o slice e os voleios. Notem como é diferente o trabalho de pés, muitas vezes passos curtos para manter o equilíbrio.

A bola hoje quica bem mais alto do que nos velhos tempos, fruto da rigidez maior do solo, mas ainda assim a redondinha amarela tende a deslizar ao atingir a grama, até mesmo com topspin, um golpe inimaginável para o piso até duas décadas atrás. Mesmo Bjorn Borg precisou abandonar sua arma predileta para ganhar cinco troféus consecutivos em Wimbledon, saltando de um trocador de spin em Paris para um mortal saque-voleio.

Esta primeira semana na grama, dividida em três países diferentes que ainda cultuam a difícil arte de manter quadras naturais, foi bem diversificada e divertida. No mais importante dos torneios masculinos, quem acordou foi Fritz. Fez um Stuttgart impecável, sem perder um único game de serviço, incluindo a final equilibrada contra o dono da casa Alexander Zverev. Lembremos que Fritz não ganhava um título desde a grama de Eastbourne, há exatos 12 meses. Dentre as surpresas, apareceu o garoto alemão Justin Engel, de 17 anos e ‘meros’ 1,85m, ótima desenvoltura na base.

O grandalhão canadense Gabriel Diallo, de 2,03m aos 23 anos, também aproveitou o piso tão diferente para conquistar seu primeiro ATP neste domingo. Na caminhada, bateu os experientes Jordan Thompson e Karen Khachanov, o canhoto Ugo Humbert e por fim o habilidoso Zizou Bergs, que também foi bem com suas vitórias em cima de Alexei Popyrin e Reilly Opelka. Cabeça 1, Daniil Medvedev mais reclamou do que jogou. Bem humorado, Diallo disse que a maior parte do público o chama de Diablo. Justo.

Sensacional mesmo foi a campanha da veterana e mãe de dois filhos Tatjana Maria, no retorno do tênis feminino ao Queen’s Club depois de meio século. Com seu estilo absolutamente heterodoxo, que inclui slices de forehand, a alemã de 37 anos derrotou quatro top 20 na sequência, lista que incluiu gigantes como Elena Rybakina e Madison Keys, a habilidosa Karolina Muchova e por fim Amanda Anisimova, com apenas um set perdido. A própria Anisimova, recuperando seu melhor tênis após afastamento para recuperar a saúde mental, fez ótima sequência em cima de Emma Navarro e Qinwen Zheng.

Por fim, a belga Elise Mertens chegou ao 10º título da carreira e de certa forma marcou a maior lógica da primeira semana na grama, único piso aliás em que ainda não havia erguido troféus. No entanto a tenista de 29 anos também marcou uma façanha em ‘s-Hertogenbosch, ao salvar nada menos que 11 match-points – recorde desta década – contra a bicampeã Ekaterina Alexandrova.

Quem disse que a grama não traz emoções?

E mais

– E a situação promete esquentar ainda mais. Com a disputa de três eventos de nível 500, teremos a presença de Carlos Alcaraz em Queen’s, de Jannik Sinner em Halle e de Aryna Sabalenka e Coco Gauff em Berlim, quem sabe uma reedição tão precoce de Roland Garros.

– Bicampeão de Wimbledon, Alcaraz tem prováveis testes duros em Queen’s, como Thompson na segunda rodada e Shelton ou Opelka nas quartas. Curioso para ver como Draper, cabeça 2, vai se sair em casa.

– Sinner admitiu ter perdido noites do sono após o vice doloroso de Roland Garros e pega chave perigosa, a começar por Hanfmann na estreia, Bublik nas oitavas e Hurkacz ou Machac nas quartas. O incansável Zverev é o cabeça 2.

– As finalistas de Roland Garros devem ter dificuldades na mudança para a grama. Sabalenka tem Zheng, Keys e Paolini no seu lado da chave, enqunato Gauff deve encarar Pegula ou Mirra na semi.

– Bia Haddad, que foi bem contra Kvitova e falhou quando dominava Navarro, preferiu retornar ao 250 de Nottingham, local de seu primeiro título. Mas não esperem facilidades, com Kessler na estreia e Boulter nas quartas.

– Fonseca, sem competir desde a queda em Roland Garros, volta à grama de Halle e até pegou boa primeira rodada contra Cobolli, 25 do mundo mas típico do saibro.

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Helton
Helton
1 mês atrás

A grama traz à tona nomes que não estamos acostumados a ver no dia a dia do circuito.

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Helton

Os torneios de saibro são muito mais difíceis e desgastantes tanto física quanto psicologicamente… Os torneios de grama, com menos trocas de bola, valorizam mais os bons sacadores e voleadores…

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Nao há mesmo como discordar do Mestre: essa primeira semana na grama foi divertida e surpreendente. Houve emoções para todos os gostos. Um show o tênis no piso natural e verde, muito bonito de se ver!

Flávio
Flávio
1 mês atrás
Responder para  Paulo A.

Verdade.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Zverev é de fato incansável… não se cansa de perder…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Somente lembrando que o perdedor, é também TOP 3 na Race to Turin, com 3080 pontos, ou seja , em péssima fase, está menos de 1000 pontos da linha de corte para o ATP FINALS 2025. Abs !

C. Mendes
C. Mendes
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nao te incomodess, ele apenas faz parte da classificação dos “servicolas” para o tênis que se divide conforme abaixo:
– Goat
– Amarelão
– Feminino (sem direito a recordes
– Duplista (ou tea.modalidade – sem direito a recordes, mas pode usar raquetes)

Nova pontuação dos servicolas para a atp (medida em Grand Slam de simples masculino, apenas):
– 24 > 22> 20 > 0*

0 = Zverev (portantoz Amarelão).

Esse (acima) é o novo modelo de conragem dos djokovitss do blog.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  C. Mendes

Eu torcedor do Djoko??? Kkkkkkkkkkk. Aqui é diversão garantida kkkkkkkkkk…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Verdade.

Vc não é torcedor do Djoko.

Vc é um pagador gratuito de pedágio ideológico para os djokovistas do blog (rs)

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Claro, mas é perdedor…

Marcos RJ
Marcos RJ
1 mês atrás

Quando é o próximo jogo do João?

Mateus Cruz Tamiasso
Mateus Cruz Tamiasso
1 mês atrás
Responder para  Marcos RJ

Terça-feira, dia 17/06, contra Flávio Coboli.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Marcos RJ

Estou otimista quanto à temporada de grama do João. Nao espero títulos, por óbvio, mas penso que o jogo dele se encaixa à perfeição com o piso e acho que poderá obter boas vitórias e subir mais um pouco no ranking. A ver…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Acho que vendo a velocidade da Grama em Stuttgart e s- Hertogenbosh, em Torneios de 3 Sets , não fica dúvidas sobre o corte da mesma em Wimbledon. Os Ingleses juram que Queen’s e ‘ idêntico. Veremos esta semana, pois a rapidíssima Halle , também surgirá na Telinha. Estas Zebras com a rapidez da superfície, torna tudo mais imprevisível, daí algumas estrelas, terem horror dos preparatórios. Nada como 5 Sets no All England Club, preparando terreno, para o “Saibro Verde” na segunda semana. Gênios da superfície como Sampras e Federer, não fugiam dos próprios. Bjorn Borg caso a parte, pois mudava o estilo de jogo , para triunfar na verdadeira Grama Sagrada que durou até 2001. Abs !

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O maior gênio da superfície é o Papai do Freguêser: Novak Djokovic, o Senhor nunca deve se esquecer disso… Até porque o Freguêser não sabe o que é vencer uma Final de Wimbledon contra Djokovic…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Novamente. O Sr equivocadamente se dirigiu a pessoa errada

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Sim, Djokovic levou vantagem nos confrontos depois que Federer passou da melhor idade para esporte de alto nível visto ser 6 anos mais jovem. Apesar da diferença nos confrontos diretos ser mínima. E Federer era tão supertenista, o melhor que o esporte já teve, que mesmo aos 38 anos e Djokovic tendo 32, mesmo assim Federer vencia de vez em quando. E o sérvio sofria horrores para vencer Federer em final de carreira.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Realidade:

Perdeu 3 finais do atp finals e 4 de majors. Nem vou contar as decisões de masters 1000 rs. Foi castigado na semifinal do AO 2020. Começou a perdeu com 29 (2011) e a freguesia perdurou até chegar aos 39 (2020).
Djoko superou Alcaraz e Sinner até os 36 (2023). Em 2024 foi superado, mas não deixou de vencer Alcaraz com 37 anos (final olímpica em 2024 e quartas do AO em 2025).

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Não é possível fazer comparação com a carreira de Alcaraz, visto ele ter saído da adolescência à pouco tempo. A força mental na adolescência não é a mesma da fase adulta. Lembro que Alcaraz ficou muito deprimido por não ter jogado uma única vez com Federer, neste período Djokovic venceu umas 3 partidas seguidas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Tenho que admitir que você é um ótimo contador de desculpas.

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Essa eu não entendi. Federer é o maior campeão de Wimbledon. 8 títulos. Quanta bobagem a gente vê nesses fanáticos torcedores do sérvio.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Hoje tá mais para um saibro verde Nutella.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Assim sendo, Roger Federer nunca triunfou na “verdadeira” grama sagrada, pois só começou a ganhar títulos por lá a partir de 2003.
Conferido!
Rsrsrs Abs!

P.S.: Já que depois de 2001, a grama não é mais “verdadeira”, seria grama o quê? Sintética? Marciana? Venusiana? De outra galáxia?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Aos 19 , em 2001 , Federer bateu Sampras em 5 Sets na Quadra Central, quando Pete buscava o Octa. Ambos praticaram Saque -Voleio. Suíço teve que mudar seu estilo para Basiliner, coisa que Sampras jamais faria. Este largou em 2002 com somente 32anos . O Sr PF sabe tudo , pois já acompanhava o Esporte…. Rsrsrs, Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Onde encontra-se exposto o troféu “Ganhou do Sampras em Wimbledon” do Federer?
Os oito troféus que Federer ganhou em Wimbledon, após a grama deixar de ser “verdadeira”, sabemos bem onde estão.
Federer sempre foi um baseliner e um dos melhores baseliners de todos os tempos.
E ainda bem que sempre foi um baseliner, nunca veríamos seu belíssimo tênis se ele fosse um apenas um voleador.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Outra coisa: o suíço nunca mudou estilo algum, sempre foi um baseliner.
Tanto que seu primeiro big title foi no saibro e em Hamburgo em 2002, ganhando do nosso Guga na semifinal.
Jogando na base, e de modo algum, no saque-e-voleio.
Já acompanhavas o esporte naquele tempo, Sérgio Ribeiro?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Federer até 2001 foi um jogador que tinha como Ídolo , exatamente Sampras. Ia muito mais a rede, mas viu que com a padronização , e fim do Carpete, não teria vida longa no Circuito. És bem desatento não hora de interpretar alguma coisa , Sr PF . O único do Big 4 + Wawrinka , que jogou Antes da Padronização foi o Suíço. Deixe de preguiça e se delicie com Roger Federer x Pete Sampras em WIMBLEDON 2001 , com Saque -Voleio de ambos , o tempo todo. YouTube existe pra isso.Nada a ver com Saibro de Hamburgo 2002. Aja paciência !!! rs. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Jogou uma partida contra Sampras dando uns saques e voleios.
E quantos Wimbledon Federer teve antes da grama deixar de ser “verdadeira”?

Groff
Groff
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Você está passando vergonha, com todo o respeito. Federer aparece para o circuito como jogador de saque e voleio. Se duvida disso, nada menos que Agassi lembrou tal fato em recente entrevista no podcast do Roddick. O fato de ele jogar bem no saibro é mostra de quanto ele era versátil. A adaptabilidade do suíço é uma das coisas que o torna, até aqui, o melhor jogador a empunhar uma raquete de tênis, pois ele precisou se reinventar mais do que qualquer outro. Abs.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Groff

É, eu vi nos confrontos de M1000 e Slams fora do saibro do quanto ele subia e voleava contra Murray, Del Potro, Wawrinka, Nadal e Djokovic.
Realidade: maravilhosos rallies de fundo de quadra.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Compre um Óculos,meu caro . Veja no Site da ATP, as estatísticas da Final de Wimbledon 2019 . Suíço venceu um caminhão de pontos junto a rede , e já tinha 38 . Minha conclusão é que somente assistiram o tal ” goat ” , o Esporte não existe para fanáticos. Ainda mais que estamos falando, do mais habilidoso junto a rede, até pouquíssimo tempo atrás. Alcaraz provavelmente vai assumir tal posto. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Citou uma partida isolada (essa final) e talvez pudesse citar outra (final de Cincinnati de 2015) por mais idas de Federer à rede.
Dois grãos de areia incomparáveis a toda carreira de baseliner do Federer.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Esqueci de citar a final da “Taça Venceu Pete Sampras em Wimbledon”
kkkkkkkkk

Groff
Groff
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Minha nossa! Você acabou de validar o que falei. Federer entrou no circuito profissional em 1998!! TODOS os tenistas que você mencionou estouraram de 2005 (caso do Nadal) em diante. Leia novamente o que escrevi: “Federer aparece para o circuito como jogador de saque e voleio”.

Não use falácias para justificar argumentos falsos. Seu argumento de que ele “sempre” foi um baseliner é falso. Há uma diferença grande entre percepção da realidade e a realidade em si. Só porque você só viu a carreira dele a partir de certo momento isso não transforma sua percepção, que é somente sua, em realidade. Mas há muita gente que gosta de viver em bolhas…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Groff

Eu também vi o surgimento do Federer e ele sempre foi um baseliner, usando saque e voleio como variações e utilização quase plena apenas em partidas pontuais.
Daqui um pouco vocês mentirão dizendo que ele era tão voleador quanto Patrick Rafter, Boris Becker e etc.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Groff

Outra coisa, tens certeza de que Federer usava saque-e-voleio quando enfrentava Guga, Marat Safin e Lleyton Hewitt?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Groff

Melhor jogador a empunhar uma raquete perdendo para Djoko e Nadal? Sobre versatilidade: bastar ver quem tem triple career slam e double career master. Ver também quem ganhou todos os Big Titles possíveis. Estou falando de fatos e não de opinião pessoal.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Groff está muito emocionado desde a final de Roland Garros e a comparação com o 40-15, rs.

Contra fatos não há argumentos.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Groff

Nunca venceu Monte Carlo, Roma e nem ouro olímpico.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nada a ver com o saibro de Hamburgo?
Tens certeza?
Tu achas que ele ganharia seu primeiro big title, no saibro, passando pelo nosso Guga e jogando saque-e-voleio?
Alguém realmente está precisando acompanhar mais o esporte.
Sei.
Conferido!
Rsrsrsrsrs Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Sabes nada , meu caro Sr . Nem Sampras quando levou o Masters 1000 de Roma 94 ( Saibro) , jogou Saque -Voleio o tempo todo. Nem Boris Becker que foi o rival improvável . É óbvio que Roger fez a transição para Basiliner numa rapidez de acordo com sua incrível genialidade. Já em 2003 quando levou Wimbledon por muito pouco não terminou como N 1. Em fevereiro/2004, já tomou o N 1 de um Andy Roddick já conformado . Somente na tua cabeça ele jogaria Saque-Voleio o Tempo todo no Saibro. Não atoa Becker jamais venceu um Torneio na Terra batida. PS : Roger Federer de longe possuiu o melhor jogo de rede do Big 3 . Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Federer demorava até para trocar de modelo de raquete e e iria trocar de estilo de jogo com rapidez?
Foi e sempre será um baseliner.
Vá aplicar em cina de outro, Ribeiro.
E Samoras levou Roma, pois era outro gênio.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Federer sempre foi e sempre será um baseliner.
Apenas em situações pontuais sacava e voleava, decorrente de sua inata capacidade de variação.
Nunca foi um server-and-volley.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Venceu Wimbledon 1998 Juvenil com Saque -Voleio. O corte da Grama Sagrada mudou no All England Club em 2002. Porque antes de tantas groselhas, o Sr não pesquisa ??? . Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Como profissional, Roger Federer não ganhou nenhum Wimbledon quando a grama deixou de ser verdadeira.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vai começar a somar pêssegos com beterrabas igual ao Carlo VW, Sérgio?
Sei
A conferir
Rsrsrs Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Leia o tamanho da bobagem: ” Roger não ganhou nenhum Wimbledon quando a grama deixou de ser verdadeira” . És um sem noção, meu caro. Ganhou como juvenil em 98 , com Grama rápida e Saque -Voleio. Depois de 2002 com o novo corte , é o único OctaCampeao. Não sabes nem ler o que postas …rs. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Então Federer tem 21 Slams também?
Vai computar o do juvenil junto (somar beterraba com pêssegos)?
kkkkkkk

Rubem Corveto
Rubem Corveto
1 mês atrás

Roger Federer fazendo muita falta nesse período de grama, pois o nível de talento está bem abaixo.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Rubem Corveto

Também sinto falta nas finais contra Djoko.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Pronto!

Ninguém sequer havia tocado no nome do Djoko.

Mas aí o Bot detecta os vocábulos “Roger” “Federer” ou “suíço” e pimba! Já brota da terra:

“Bip, bip, bop, Djoko, Djoko, Djoko, te amo, meu Djoko, meu goat, meu Djokinho, meu rei, meu tudo “.

É dose, viu… rs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Relaxe angry Bot.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 mês atrás

Neste ano há uma porção de super sacadores em boa fase. Sinal amarelo pros favoritos em Wimbledon.
Como há poucos tenistas que se sentem à vontade na grama, então há maior possibilidade de surpresas.
“Grama é para as vacas” – dizem que quem falou isso foi o argentino Gillermo Vilas. Mas há controvérsias.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Valeu, Dalcim. E aproveitando o ‘gancho’, quem você acha que realmente disse isso? Ou será que foi coisa inventada pela imprensa?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
27 dias atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Safin também não reafirmou?

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás

A temporada de saibro costuma ser muito dolorida e traumática para muitos tenistas… Vários deles dão Graças à Deus quando ela termina… Que o diga o Senhor Taylor Fritz, por exemplo… Kkkkkkkkk Parabéns pelo título na grama Fritz, após o longo martírio no saibro…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

kkkkkkk

Fernando
Fernando
1 mês atrás

Dalcim, como explicar as cinco finais e dois títulos de Nadal em Wimbledon, se nunca foi um sacador exemplar nem um exímio jogador de rede? E as dez finais de Djokovic, com sete títulos conquistados? Nole também não tem no saque seu ponto forte, o smash é sofrível e o jogo de rede não é dos melhores. Como explicar esses dois fenômenos na grama de Wimbledon?

Paulo
Paulo
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, te respeito muito… mas o Cossenza, uma vez, fez um post sobre a falada falta de habilidade do Nadal na rede. Revi antes de responder e olha… o cara era monstro na rede (ainda que a devolução fazia aquele estrago danado).

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  Fernando

Isso mostra o quão talentoso e forte era o touro Nadal.
O maior atleta de todos os tempos.

Silvio
Silvio
1 mês atrás

Dalcim, os favoritos ao Wimbledon depende do que acontecer em Queens e Halle? Pra mim não, aconteça o que acontecer os favoritos são, na ordem, Alcaraz, Djoko, Sinner e Fritz.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Que partida emocionante na rapidissima Halle , entre o N 24 Flávio Cobolli ( novo contratado da ON ) aos 23 anos , e JF N 57 . Partida com incríveis alternâncias de Match-Points, decidida no detalhe . O Jovem Italiano ( venceu dois ATPs 250 em 2025 ) , não conseguiu quebrar o Serviço de João Fonseca na partida, e fez 7 pontos a menos no Total. Conseguiu salvar 8 de 9 breaks , levando para dois Tiebreaks, com direito a 10 x 8 no segundo. O Alemão num comentário lúcido , mostrou a diferença do jogo de pernas do 5 anos mais velho. Uma estreia animadora de JF na Grama Sagrada, num ótimo preparatório para Wimbledon. Pediria convite para mais um na próxima semana . Tem apenas 18 anos … Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Já está inscrito no Qualy em Eastbourne. Abs!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

João Fonseca jogou muito Sérgio. Foi uma pena a derrota. Seria muito bom entrar uma sequência de ao menos 3 vitórias seguidas.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Hoje o pão caiu com o lado da manteiga para baixo, já que o jogo foi parelho até o final e a derrota foi de fato no detalhe. O João saiu com melhores números do que o adversário. Fora os que você citou, foi superior tanto em acerto quanto em pontos ganhos com o 1° saque, total de pontos ganhos nos games de saque, total de pontos ganhos com a devolução do 1° saque. Tomara que ele enxergue o copo meio cheio (boa atuação) para seguir com confiança para Eastbourne e Wimbledon.
Permita-me fazer três pequenas correções no seu comentário:
1) Embora o Cobolli seja o mais novo dos 4 patrocinados pela ON, ele já o é há 1 ano.
2) O italiano não ganhou 2 torneios 250 esse ano, mas sim um
250 (Bucareste) e um 500 (Hamburgo). Aliás, foram os seus dois primeiros títulos de 1ª linha.
3) Cobolli é de 2002 e o João de 2006. Portanto, é quatro e não cinco anos anos mais velho. Mais exatamente 4 anos, 3 meses e 15 dias mais velho. Abs!

Horacio
Horacio
1 mês atrás
Responder para  André Aguiar

Andre: A maior quantidade de pontos nos games de saque normalmente é um indicador negativo, significa que para ganhar o game teve que fazer mais de 4 pontos, ou seja teve um ou mais empates 40-40. Quem faz menos pontos no game de saque é quem faz apenas 4 por game.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Horacio

Na verdade, esse dado estatístico (total service points won), contabilizado pela ATP, é uma razão: pontos ganhos sacando/total de saques executados.
O João obteve 86/120 (72%) e o Cobolli 93/138 (67%).

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Uma simples e boa reportagem do Tênis Brasil sobre a mudança de residência de Djoko.
Resultado: virou debate sobre temas variados. Vejamos:
(1) esquerda e direita;
(2) sistema tributário;
(3) distribuição da riqueza;
(4) sonegação fiscal;
(5) teoria econômica.

É muita viagem kkkkkk

Alex Moraes
Alex Moraes
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Querido Paulo,

Quando “o outro” passou anos morando em Dubai, foi tão criticado quanto. Duvido que as areais do deserto fossem a razão principal dele ternido morar em local tão inóspito.

O que ocorre é que nessa selva de monólogos e ouvidos & olhos seletivos cada tipo de fanático só “padece” lendo ou ouvinndo a crítica que cabe ao seu “malvado favorito”…

Apenas Nadal não saiu de onde vive neste período – provavelmente porque seus negócios por lá lhe permitiam lavar sem sair da Ilha.

Lembrando que nosso querido catarinense foi condenado pelo mesmo e teve que desenbolsar uma bela quantia para o fisco.

Então, parece ser algo próprio dos tenistas n<mero 1 mesmo…

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Alex Moraes

Desculpe-me, mas esse blog é para discutir tênis. Discussão sobre capitalismo e sistema tributário é na Economia.

Alex Moraes
Alex Moraes
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Talvez você renha razão. Mas infelizmente 90% dos comentaristas daqui não consegue “descolar” o tenista de sua pessoa humana, muito menos de seu cpf.

Portanto, discutir a vida pregressa (e devassa) dos tenistas ao que parece continuará sendo um passatempo bastante apreciado por aqui (quer vc. queira ou que não).

Quanto a discutir tais fatos em economia ou política, não creio que lá eles discutam fofocas sobre a vida dos tenistas. Portanto e exposto, ao que parece estou contribuindo como colaborador para a contraria correta.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Alex Moraes

90% que apenas comentam questões políticas e econômicas são os que não têm argumentos para discutir grandes conquistas, recordes, etc.

Alex Moraes
Alex Moraes
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Para discutir “números”? Isto está mais que documentado no wikipedia e não requer discussão, embora agente ouça esses ecos o tempo todo no “Brog”, de viúvas do Federer e fãs do sérvio anti-vax e atirador de bolinhas em juízes de linha, ambos sonegadores.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Alex Moraes

Carlos VW é você? Ou será Pierre Alfredo?

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  Alex Moraes

Nadal “lavar” o quê?!
De onde tirou essas ridículas ideias?!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Marbella e Atenas são paraísos fiscais.

José Yoh
José Yoh
29 dias atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Digamos que é bem mais interessante do que o convencional por aqui.

E nao vamos nos iludir. Normalmente os atletas mudam de residencia para fugir de impostos, e nao vejo nada de mal nisso.

Impostos, como a própria palavra diz, é algo indesejado e só serve para enriquecer quem nao merece.
Abs

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Creio q a maioria de nós torce pra Bia ter sucesso, mas as derrotas dela não surpreendem…

JF está numa fase de “aprendizado”, no qual está incluído jogar na grama, algo complicado, ainda mais pq a temporada desse piso é curta. Bola p frente…

Litûrgico Ritto
Litûrgico Ritto
1 mês atrás

JF apresentou em Halle um tênis mais “maduro”:
– Maior variação, um pouco mais de angulação e aplicacação do peso da bola do adversário em algumas situações ao invés de bater todas como se “fosse a última bola do jogo”.

Se Vobolli é um bom adversário para firmar uma referência? Talvez não.

Mas JF jogou de igual para igual contra um Top25 na grama aos 18 anos. E esta sim pode servir como referência (e não precisou sonegar nenhum golpe…)

Rolguer Ruínas
Rolguer Ruínas
1 mês atrás

Enquanto a “grama apresenta um novo tênis”, a federaçâo internacional insiste em “velhas práticas”, onde meia dúzia de “velhacos(as)” decidiram por um ano de suspensão de uma tenista de Taiwan, perdida lá no fundo do ranking, por ter tomado um remédio para combater sintomas da gripe.

Assim eles mostram a firmeza necessária, para poder continuar “amolecendo” e “flexibilizando” as mesmas regras para renisras Top.

Mais uma açâo de Cartolas, para defender a imagem da instituição, mas que de fato desmoralizam o ténis como esporte.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Rolguer Ruínas

A questão é que ela * i n g e r i u * ao passo que Sinner foi pela pele e ele nem sabia.
Casos diferentes, punições diferentes.

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
1 mês atrás

Fazia tempo que eu não me deparava com algo tão nojento na seara futebolística de dona Globo, como as participações de Caio Ribeiro, Roger Flores e do tal maestro Júnior, ao comentarem os jogos dos quatro times brasileiros na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, e o que é pior, até a sempre tão sensata Ana Thaís Matos, que tanto defendi, por conta de sua competência e contra os pareceres machistas a ela endereçados, tem caído na esparrela da parcialidade. Juntando os cacos do seu senso de patriotice, somados aos de seus três coleguinhas acima citados, o que se tem é proveniente de um verdeamarelismo pra lá de bisonho, para dizer o mínimo. Como não existe número inferior a zero, minha nota para o desserviço dos quatro cavaleiros do apocalipse global fica sendo zero mesmo, até que Pitágoras nos venha socorrer com um novo e providencial delírio aritimético…

Coment Ando
Coment Ando
29 dias atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Que deserviço… “sempre defendi”. Defendeu nada. Cite o oost onde você “defendeu “Ana Thais Matos…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
29 dias atrás
Responder para  Coment Ando

Ué, defender Ana Thaís Matos só vale se for na seara desta confraria? No mais, “deserviço” com apenas um “S” é um grande desserviço…

Coment Ando
Coment Ando
29 dias atrás
Responder para  valmir da Silva batista

E atacar quem escreve errado chama-se “preconceito linguístico”.. Tenho certeza que você conhece o termo.

E me desculpe, mas poucas (se não uma vez apenas) vi você sair em defesa das mulheres.

Em todas as demais, deu um verdadeiro show de ginecofobia…

Arturio Zom
Arturio Zom
29 dias atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Não foi você que chamou a Haddad Maia de “grossa” um post atrás? Ela já foi Top10 e Top20 por 3 anos consecutivos e continua bem num honroso Top30.

Você também é da turma que só vale se o tenista for sérvio e ter recordes para valer algo?

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
29 dias atrás
Responder para  Arturio Zom

Pegue o jogo atual de Beatriz, e some-se a isto os dois últimos anos sem conquistar nada que o valha, exceto um mísero WTA 500, e então você declinará da ideia de aspecto qualitativo ter a ver com ranking…

Arturio Zom
Arturio Zom
29 dias atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Continua Top30. E se for Top100 ao final do ano, ainda assim seguirá vitoriosa.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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