Melbourne (Austrália) – O governo do primeiro ministro Daniel Andrews perdoou um empréstimo de US$ 43 milhões à Tennis Australia, concedido no auge da pandemia de covid-19, e com isso a entidade encerrará seu ano fiscal com um superávit recorde de US$ 62 milhões em 2023.
Depois de mais de US$ 100 milhões em perdas combinadas em 2020 e 2021, e um lucro modesto de US$ 4,4 milhões 2022, a Tennis Australia, presidida por Jane Hrdlicka, relatou seu melhor resultado de todos os tempos – um superávit operacional de US$ 19 milhões.
Em fevereiro de 2021, o estado de Victoria emprestou à Tennis Australia US$ 40 milhões a uma taxa de juros de pouco mais de 4%. O valor deveria ser reembolsado integralmente em 8 de fevereiro de 2039. Esse valor foi necessário para custar a quarentena de 14 dias de 72 jogadores.
O perdão da dívida também foi amarrado á extensão do contrato entre os organizadores e o governo e desta forma o estado de Victoria garantiu a sede do Australian Open até 2046, dois anos a mais do que o previsto anteriormente.
Steve Dimopoulos, Ministro do Esporte e Turismo de Victoria, afirmou que o estado tem sido um “orgulhoso defensor” do Aberto da Austrália, já que “o evento contribuiu com US$ 2,71 bilhões para a economia vitoriana na última década”, tendo empregou 1.700 pessoas.
A Tennis Australia também renovou o acordo de direitos esportivos com a empresa Nine Entertainment, que irá gerar cerca de US$ 425 milhões em dinheiro ao longo de cinco anos, o que é cerca de US$ 125 milhões maior do que o contrato anterior.