Gauff tenta driblar pressão para defender o título em casa

Nova York (EUA) – Pela primeira vez na carreira, a norte-americana Coco Gauff chega em um Grand Slam com a missão de tentar defender o título. E ela começou muito bem a campanha neste US Open, marcando uma vitória arrasadora por 6/2 e 6/0 contra a francesa Varvara Gracheva.

Apesar do bom desempenho em quadra, a tenista de apenas 20 anos sabe que há muita pressão não apenas por ter que repetir o resultado do ano anterior em um torneio deste gabarito, mas também por precisar fazer isso jogando em casa, no seu país natal. Por conta disso, ela diz o que tenta fazer para driblar as expectativas e lidar da forma mais natural possível com a situação.

“É tudo uma questão de perspectiva, embora seja verdade que nesta edição há muito mais pressão. Talvez devo colocar em mente que vou tentar ganhar um título e não defendê-lo. Minhas últimas semanas foram difíceis, pensei o tempo todo que tinha que fazer isso e aquilo, mas não preciso provar nada para ninguém além de mim mesma. Estas duas semanas servirão para provar todas as expectativas que tenho sobre mim”, analisou a jovem jogadora.

“Devo entender o quanto ainda tenho pela frente e a dar a este jogo. Sei que tenho muitos anos para vir jogar aqui e não vou vencer todas as vezes. É só uma questão de perspectiva, de ter a crença no que posso fazer, mas sem aquela expectativa do que devo fazer”, concluiu a número 3 do mundo.

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Gauff também comentou sobre sua performance na estreia e saiu muito satisfeita com o que conseguiu produzir. “Não fiquei surpresa com o meu nível porque treinei muito bem ao longo desta semana. Nos outros dois torneios que joguei [em Toronto e Cincinnati] me senti mal até nos treinos. Esta semana senti que encontrei o meu jogo, tive confiança ao entrar em quadra, sabia que poderia confiar em tudo o que fiz esses dias, independente do placar. Então foi só uma questão de executá-lo”, enfatizou.

“Obviamente, passar pela primeira rodada assim é bom. No ano passado eu precisei jogar três sets na estreia, então isso meio que não importa. Eu aprendi que você pode começar um torneio de um jeito, mas não significa necessariamente que você vai continuar e/ou terminar da mesma forma. Então, é preciso focar no momento”, complementou.