Gauff sai decepcionada do US Open, mas vê evolução no saque

Foto: Simon Bruty/USTA

Nova York (EUA) – Pelo segundo ano consecutivo, Coco Gauff deixa o US Open com uma derrota nas oitavas de final. Desta vez, a norte-americana caiu diante da japonesa Naomi Osaka, com parciais de 6/3 e 6/2. Frustrada com o resultado, a campeã de 2023 lamentou a queda, mas destacou uma evolução importante em um dos elementos que mais vinha sendo criticada nesta temporada: o saque.

“Hoje foi decepcionante, porque senti que tive o meu melhor desempenho com o saque em todo o torneio. Houve algumas duplas faltas, mas achei que foi uma boa performance. Na base, acho que cometi erros demais, justamente a parte do meu jogo na qual eu me sentia mais confiante. Então foi meio estranho sentir essa troca na minha confiança”, analisou Gauff.

A americana ainda ressaltou que queria evitar repetir a derrota do ano passado, quando perdeu para Emma Navarro com 19 duplas faltas. “Meu objetivo ao entrar no torneio este ano era não perder da mesma forma que perdi no ano passado. Não lembro quantas duplas faltas cometi na minha partida contra a Emma, mas foram definitivamente dois dígitos, então hoje não fiz isso”, afirmou.

Apesar da decepção, Gauff ressaltou aprendizados que a partida trouxe. “Depois da partida, eu estava realmente decepcionada e desabei com minha equipe. Depois de ouvir a perspectiva deles, entendi que há muitas coisas positivas. Se eu tivesse mantido o mesmo desempenho de Cincinnati, teria sido eliminada na primeira rodada. Então acho que a evolução do meu saque desde o início do torneio até hoje foi grande”, reforçou.

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“Há muitos pontos positivos para levar deste torneio, e estou tentando ser positiva. Não me sinto tão bem assim agora, mas não vou deixar isso me destruir. Espero crescer muito como jogadora e como pessoa”, acrescentou a número 3 do mundo.

Aos 21 anos, Gauff também projeta o futuro com otimismo e acredita no potencial de evolução a longo prazo. “É empolgante perceber que se eu continuar trabalhando tão duro quanto agora e fazendo as coisas certas pelos próximos quatro anos, meu jogo pode evoluir muito. Ele obviamente melhorou nos últimos quatro anos, então se eu conseguir dar esse mesmo salto de melhoria, há muito para se animar em relação ao futuro”, enfatizou.

Ela volta às quadras agora somente no WTA 1000 de Pequim, com início previsto para 25 de setembro. Até lá, a americana terá pouco mais de três semanas para descansar e se preparar para a reta final da temporada. “Não tenho escolha a não ser fazer um bloco de treinos até Pequim. Tenho dito isso todos os anos: depois do US Open, para mim, é só um modo de aprimoramento para me preparar para a Austrália. O que quer que aconteça até o fim do ano, quero apenas melhorias. Não me importo com os resultados”, finalizou.

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