Gauff: “Não foi minha melhor partida, mas feliz pela final”

Foto: Giampiero Sposito/FITP

Roma (Itália) – Depois de vencer uma semifinal duríssima em Roma, Coco Gauff reconhece que não apresentou seu melhor tênis nesta quinta-feira diante da chinesa Qinwen Zheng. Ainda assim, a norte-americana de 21 anos comemora sua segunda final seguida de WTA 1000 no saibro e espera ter um desempenho melhor no sábado, quando enfrentará a italiana Jasmine Paolini, número 5 do mundo.

“Para ser sincera, não foi meu melhor nível. Mas estou feliz por ter passado por isso e chegar a mais uma final”, disse Gauff, após a vitória por 7/6 (7-3), 4/6 e 7/6 (7-4) sobre Zheng em 3h32 de disputa. “Sim, eu sabia que seria uma partida física. A última vez que jogamos durou mais de três horas”, acrescentou a norte-americana, relembrando a decisão do último WTA Finals, em Riad.

Um dos fatores para uma partida tão longa nesta quinta-feira é a dificuldade de fazer winners nas condições mais lentas da quadra no horário em que o jogo foi disputado. A bola fica mais pesada por conta da umidade, exigindo ainda mais do físico das tenistas. Instável nos games de saque, Gauff cometeu 15 duplas faltas, sete no último set. Ela fez 27 a 22 nos winners e cometeu 82 erros contra 74 de Zheng. Ao todo, a partida teve 19 quebras de serviço.

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“A partida inteira para mim foi muito lenta. Principalmente quando a bola, depois de alguns games, fica muito pesada. Esta foi minha segunda partida noturna. A primeira foi na estreia, quando enfrentei uma jogadora com um estilo de jogo completamente diferente [a canadense de 18 anos Victoria Mboko]. Acho que nós duas estamos com dificuldades para tentar definir os pontos. Em Riad tivemos um pouco mais de winners e de agressividade. Hoje tentamos, mas a bola não estava indo a lugar nenhum. Eu precisava lutar por todos os pontos”, avaliou a terceira do ranking.

Em busca de seu terceiro título de WTA 1000, Gauff também falou sobre as expectativas para enfrentar Paolini. Ela lidera o histórico por 2 a 1, mas perdeu o duelo mais recente, no saibro de Stuttgart. “Ela é uma adversária difícil. Acho que, especialmente aqui, com o apoio da torcida, ela vai jogar um ótimo tênis. Tenho que esperar por isso. Espero jogar em um nível melhor e, quem sabe, ganhar o título. Se não, também estou muito orgulhosa por chegar à final”.

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Valentina
Valentina
1 mês atrás

O que a Zengh fez hoje, meu Deus, a miga deveria ter vergonha ou pedir perdão ao seu time porque foi imensamente ridícula, pois a Gauff estava totalmente perdida com 15 duplas faltas e ainda assim conseguiu ganhar só que a Zengh conseguiu ser pior com mental de top 100 e não top 10. Gauff venceu na alma e mereceu.

Roberto Ferreira
Roberto Ferreira
1 mês atrás

Gauf, se acertar o 1 serviço é difícil de perder!!!….

Sergio
Sergio
1 mês atrás

Excelente final. De um lado a sempre lutadora Paolini. De outro a sempre perigosa Gauff. Achei excelente esta final. E para mim é a prova de que a Sabalenka – excelente tenista, diga-se de passagem – não é imbatível. Penso que em breve iremos ver uma tenista – a russa Andreeva – se tornar a número 1 do mundo. Apenas minha opinião. Ninguém precisa concordar. Mas acho que a Andreeva deve ser, em breve, a grande estrela do tênis feminino.

Aguinaldo
Aguinaldo
1 mês atrás
Responder para  Sergio

Andreeva é freguesa da Gauff.
Acho que a Sabalenka vai continuar sendo a número 1 por um bom tempo.
A Iga é que não sai do buraco.

Ramiro
Ramiro
1 mês atrás
Responder para  Aguinaldo

pode ser… mas, veja só: uma tem 18 anos, a ouitra tem 21… essa “freguesia” ainda pode se desvair com o tempo

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