Frustrado com derrota, Alcaraz diz que campanha surpreendeu

Foto: ATP Tour

Madri (Espanha) – O espanhol Carlos Alcaraz saiu de quadra nesta quarta-feira com sensações conflitantes. De um lado estava a frustração pela dura virada sofrida nas quartas de final diante do russo Andrey Rublev. Do outro estava a satisfação com a surpresa de sua campanha no Masters 1000 de madri, que foi melhor do que ele e sua equipe esperavam.

“Um dia antes de começar eu não sabia se conseguiria competir e fiquei quase uma semana sem bater um forehand. Meu primeiro treino de forehand foi contra o Medvedev 24 horas depois de entrar em quadra para minha estreia. Não gosto nada de perder, mas considero esta semana muito positiva porque consegui jogar quatro partidas em alta intensidade”, analisou o espanhol

“Nem minha equipe e nem eu diríamos que conseguiria chegar às quartas de final antes do torneio. Então é hora de continuar trabalhando para recuperar o mais rápido possível a normalidade no meu forehand”, acrescentou Alcaraz, que ainda luta para deixar o desconforto no antebraço totalmente de lado.

Desgaste nas oitavas de final

O espanhol disse que a longa e intensa partida contra Jan-Lennard Struff, na rodada anterior, o prejudicou. “Fazia um tempo que não competia nesse nível e hoje acordei com dores no corpo e no antebraço. Também estou resfriado, mas o principal é que estou muito mais fraco mentalmente do que o normal, comecei a reclamar muito de não conseguir aproveitar as oportunidades”.

Exigente consigo mesmo, o jovem tenista lamentou a forma como inventou alguns dos pontos importantes. “Me incomoda muito ver que cometo erros estúpidos quando tenho chance de quebrar. Contra esse tipo de jogador você tem que aproveitar as poucas oportunidades que tem”, comentou Alcaraz, que também destacou os méritos de Rublev.

Elogios ao algoz em Madri

“Jogou muito bem, seu saque foi incrível e me deu poucas oportunidades, que não consegui aproveitar, essa foi a chave da partida. Considero seu desempenho excelente porque foi impossível para mim levá-lo para o limite com meus golpes”, falou o atual bicampeão, que vinha de 14 vitórias seguidas no torneio.

Pensando na sequência da temporada, Alcaraz vê um longo caminho a percorrer para superar o problema no antebraço. “Em Madri eu estava constantemente pensando se sentia algo estranho toda vez que acertava um forehand, então preciso trabalhar duro nos próximos dias se quiser ir para Roma sem isso na cabeça. Saio com boas sensações, mas acho que estarei bem”, finalizou.

15 Comentários
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João
João
6 meses atrás

Está reconhecendo que tem um mental fraco.
Já venho falando isso há tempos.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 meses atrás
Responder para  João

Leia de novo o comentário de Carlitos . E’ exatamente o contrário caríssimo Joãozinho. Ninguém vence Dois SLAM e CINCO MASTERS 1000 com apenas 20 aninhos com mental fraco . Aliás sem lesão em Madri , bateu Nadal e Djokovic em jogos duríssimos pra levar o Caneco. Onde estavas em WIMBLEDON 2023 ? . Teve um Tenista que no AOPEN 2024 passou a vergonha de não ter um ÚNICO break- Ponit a seu favor , numa Semi de SLAM contra JANNIK SINNER. Seria o cara de mental forte ? rsrs. Abs!

Piter Oliveira
Piter Oliveira
6 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

A maioria dos seus comentários são repetitivos e não acrescentam em nada ao debate. Evolua, por favor!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 meses atrás
Responder para  Piter Oliveira

Pule os comentários, Professor Oliveira kkkkkkk. Abs!

Rafael Lucena
Rafael Lucena
6 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sim, o mental do Djokovic é incomparavelmente maior que o do Alcaraz e maior de que qualquer outro jogador que já tenha visto, os 24 slams, 40 masters 1000 e 7 Finals provam isso, além das viradas com quebra atrás e 40-15 que todos já conhecem. Uma derrota jogando mal, depois de ganhar o torneio 4 vezes seguidas, não muda nada. Alcaraz tem toda a vida pra melhorar isso, mas é loucura dizer que ele tem o mental forte hoje. Sempre que não consegue impor seu jogo, começa a ficar estabanado e perder o controle, contra o Struff tremeu até pra fechar um jogo ganho, com 40-0. Mental forte não é só vencer, mental forte se mostra quando você está encurralado, consegue se recompor e não se desesperar.

Fernando Venezian
Fernando Venezian
6 meses atrás

Quem sou eu, mas se eu fosse o Carlitos, pularia Roma pra cuidar do braço! É burrice colocar Rolanga em risco

Última edição 6 meses atrás by Fernando Venezian
João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Faz sentido

Alex
Alex
6 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Muito bem colocado

Gustavo Luis
Gustavo Luis
6 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

É uma boa ideia
Até porque o espanhol só defende 50 pontos em Roma

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Onde assino, caro Fernando? . Abs!

Luis Vanderley Santana
Luis Vanderley Santana
6 meses atrás

Se livrando de desconforto físicos é favorito em Roma e Paris

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
6 meses atrás

O grande desafio é superar os desconfortos físicos dada a correria do circuito e o fato de ter torneios importantes em sequência nas próximas semanas, além das Olimpíadas neste ano.

Ivan
Ivan
6 meses atrás

Inofensivo

Eduardo Monteiro
Eduardo Monteiro
6 meses atrás

Acho que o Alcaraz por ser muito jovem, tem sofrido contusões precocimente…precisa ver o que está acontecendo…

Edson
Edson
6 meses atrás

Seu estilo de jogo lhe dará muito problemas físicos na sequência da sua carreira, muda seu estilo ou já começa a escolher melhor os torneios a disputar……

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