Miami (EUA) – Eliminado na semifinal do Masters 1000 de Miami, Taylor Fritz destacou o ótimo desempenho no saque de seu algoz, o tcheco de 19 anos e 54º do ranking Jakub Mensik, que disparou 25 aces na partida da última sexta-feira. O atual número 4 do mundo conseguiu apenas uma quebra de serviço, no início do segundo set, mas perdeu a primeira e a última parcial em tiebreaks.
“Ele sacou incrivelmente bem, especialmente nos tiebreaks. Eu tive que trabalhar mais pelos pontos disputados no meu saque do que ele. Isso fez a diferença. No primeiro set, foi um mini break. No terceiro, dois pontos no final”, analisou Fritz após a derrota por 7/6 (7-4), 4/6 e 7/6 (7-4) para Mensik, em 2h25 de partida.
O norte-americano também lamentou algumas decisões tomadas em pontos importantes. “Em algumas dessas jogadas, especialmente no final, vi que ele estava batendo na bola de forma mais tensa. Acho que isso me fez pensar: ‘Ok, não vou correr riscos, vou apenas ser mais consistente’. Já venci muitas partidas dessa forma. Mas talvez eu devesse ter sido mais agressivo em alguns momentos”.
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Fritz admitiu que teve dificuldades em impor seu forehand da maneira que gostaria. Mensik fez um winner a mais, 40 contra 39, e cometeu 37 erros não-forçados contra 35. “Durante grande parte da partida, tive dificuldades para soltar meu forehand como venho fazendo. Esse era um golpe chave para mim, bater forte no forehand dele. Muitas vezes, porém, meu golpe saía muito alto e isso permitia que ele conseguisse contra-atacar. Se meu forehand estivesse 5% melhor, acho que a história poderia ter sido diferente”.
Evolução de Mensik e final contra Djokovic
Fritz também falou sobre as chances de Mensik na final do próximo domingo, quando enfrentará Novak Djokovic, seis vezes campeão em Miami e que busca o 100º título da carreira. O norte-americano foi cauteloso, mas apontou um fator que pode favorecer o jovem tcheco, na busca pelo primeiro título de ATP.
“Obviamente, sou um pouco tendencioso porque perdi para o Djokovic dez vezes, então sempre o considero favorito. Mas eles jogarão durante o dia, o que favorece o Mensik, pois isso ajuda no saque e ele pode conseguir mais pontos livres”, explicou o tenista da casa, destacando as condições mais rápidas das partidas diurnas em Miami e que favorecem os bons sacadores. “Se o Djokovic conseguir devolver bem e colocar bolas em jogo, vai ser muito difícil para o Mensik. Mas se as condições estiverem rápidas e ele sacar bem, a partida pode ser equilibrada”.
O norte-americano também destacou a evolução do rival desde que se enfrentaram no US Open de 2023. Com a campanha em Miami, Mensik salta no ranking e entrará no top 30 da ATP. “Ele já tinha um grande saque, mas não colocava a bola tão bem nos cantos. Hoje, o serviço dele foi insano. Eu deveria ter começado a adivinhar mais os lados ao invés de tentar reagir como normalmente faço”.
Djokovic está com um adversário fortíssimo.
Vai perder do Mensik. Certeza!
O Fritz vindo com essa mesma balela de comentário quando perde, ora bolas, ele sempre joga assim com agressividade o que falta a ele é variar jogo para surpreender o adversário como o Mensik ou a maioria fazem. Fritz como top 4 é meio cascata, pois a meu ver não é jogador para essa posição porque há vários melhores do que ele e que estão atrás como Drapher, De Minaur, Tsitsipas, Dimitrov, Hoone, korda até Djokovic esta atrás dele no ranking que é surreal isso.
Alcaraz também é melhor que Zverev, mas está atrás.
O ranking reflete a consistência, não necessariamente o que consegue atingir maior nível.
O Mensik faz ? O cara é o maior Server bot depende totalmente do primeiro saque dele pra jogar, praticamente só joga com a primeira bola, quando precisa trocar tem sérias dificuldades só joga bem em troca se pega bola fácil de bater.
Será?
Amanhã vou SECAR o Djoko.
Djokovic tem muita experiência, já vimos o caso do De Minaur sobre o nosso vulcão Fonseca, lógico que 37 anos, mas tá jogando bem de novo contra moçada, e o Nole parece estar melhor mental para enfrentar batalhas, a final motivou, e aí o sarrafo sobe, ele tem muito gas ainda, menos de dois meses deu aquele suador no Alcaraz, não vai ser num prazo como esse que ele vai esquecer todo tenis vencedor dele, Mensik tem chances, chegou na final, não é um zé ninguém, mas vai ter que estar “naquele dia” e o Nole “no outro dia”, quem acordar com o pé direito, vence!
O maior tenista de todos os tempos vai levar mais essa. Porque ele simplesmente é bom em TODOS os fundamentos.
Com o devido respeito, “o melhor tenista de todos os tempos”, segundo os números e segundo a minha modesta opinião, se aposentou há mais de duas décadas: Jimmy Connors”! :-)
Quais são os números de Connors?
Ele tem o recorde de títulos, mas o que é melhor? 1 Grand Slam ou 10 ATP 250?
Na semifinal contra Taylor, Mensik teve um aproveitamento de aces incrível, que no tie-break fizeram toda diferença. Esse tenista de 19 anos é muito promissor e com seu temperamento frio e racional vai chegar no top 10 ainda esse ano. Contra o Djoko pode surpreender principalmente pelo jogo em horário de sol que deixa a quadra mais rápida. Mas a experiência do sérvio e sua técnica fortíssima de se adaptar ao estilo de jogo dos adversários ainda o mantém como favorito ao título.
O jovem Jakub Mensik ganhou seus jogos contando com seu saque e consistência nas longas trocas de bola. Entretanto, ele terá pela frente o melhor devolvedor de saques. Tenho para mim que o bom e velho Djokovic não deixará que trocas de bola se prolonguem tendo em vista o que ele viu do jogo do garoto da República Tcheca.
Saque excelente + consistência na trocas longas… Combinação fortíssima ! Que resulta de outras tantas qualidades. Top 10 em breve.