Fonseca estreia no top 50 nesta segunda e aparece na 48ª colocação

Foto: Jonathan Nackstrand/AELTC

Londres (Inglaterra) – Depois de alcançar a terceira rodada de Wimbledon, em sua estreia no torneio, o carioca João Fonseca viu se confirmar nesta segunda-feira sua estreia no top 50 da ATP. Ele ganhou seis lugares no ranking com sua campanha na grama do All England Club e atingiu a 48ª colocação, a melhor da carreira até então.

O carioca de 18 anos se tornou um dos apenas 17 brasileiros (homens e mulheres) que já figuraram entre os 50 melhores do mundo e aparece em 14º nesta lista, ao lado de Cássio Motta, que também atingiu a 48ª colocação.

A projeção para Fonseca no ranking é de crescimento, já que na corrida da temporada ele é o 33º que mais pontos somou em 2025 tem boas perspectivas para o futuro, com chances de seguir subindo mais até o final do ano. Ele começou o ano fora do top 100 e já subiu 65 colocações no decorrer da temporada.

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Se a semana começou boa para o único brasileiro no top 100, o mesmo não aconteceu para os demais compatriotas no top 200, com quedas para Thiago Wild, Felipe Meligeni e Thiago Monteiro. O paranaense caiu quatro posições e agora é o 133º do mundo. Mesma queda teve o paulista, que desceu para o 149º posto. Quem se deu pior foi o canhoto cearense, que perdeu 10 lugares e agora é o 152º do mundo.

Em contrapartida, o pernambucano João Lucas Reis continua em ascensão, melhorou mais 12 lugares na ATP e agora é o número 238 do mundo, a melhor colocação da carreira. O catarinense Karue Sell também foi para cima e ganhou 13 posições, indo para 276º. Mas quem subiu mesmo foi o veterano paulista Daniel Silva, que saiu da 362ª para a 337ª colocação.

Veja o top 10 dos brasileiros no ranking da ATP:

João Fonseca – 48º (+6)
Thiago Wild – 133º (-4)
Felipe Meligeni – 149º (-4)
Thiago Monteiro – 152º (-10)
Gustavo Heide – 236º (-9)
João Lucas Reis – 238º (+12)
Karue Sell – 276º (+13)
Matheus Pucinelli – 279º (+8)
Daniel Silva – 337º (+25)
Pedro Sakamoto – 355º (-23)

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Afonso
Afonso
6 horas atrás

quando o Heide deve voltar a jogar?

Kario
Kario
5 horas atrás
Responder para  Afonso

Era o que eu ia perguntar…

Cleiton
Cleiton
6 horas atrás

cara, sensacional. Chances reais de terminar a temporada dentro do top40, e se nao for sonhar muito alto, dentro do top32 pra ser cabeça na austrália, já que defende muito pouco nesse segundo semestre e talvez a quadra dura seja seu melhor piso.

Tribunal de Wimbledon
Tribunal de Wimbledon
5 horas atrás
Responder para  Cleiton

Olha se repetir R3 no US OPEN..acho que é possível até OF pela característica de piso.. e de outros resultados paralelos, é possível sim abocanhar um TOP32.

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
5 horas atrás
Responder para  Tribunal de Wimbledon

Fonseca tem 997 pontos na temporada. O 50 do mundo no ranking de 52 semanas da ATP tem 1100, o 40 do mundo tem 1320 e o 30 do mundo tem 1670. João tem que fazer quase 700 pontos pra ficar no TOP30. Acho difícil, mas não impossível. Terá que fazer um ótimo segundo semestre. Mas o TOP40 parece bem provável, e o TOP50 garantido. O que é excelente para um 1° ano após idade de juvenil

Tribunal de Wimbledon
Tribunal de Wimbledon
4 horas atrás
Responder para  Guilherme ES Ribeiro

Isso mesmo.

Ederson
Ederson
5 horas atrás
Responder para  Cleiton

Chances reais de terminar no top 32! Pra mim 40 já é 99% certo.
Acredito que ele termine a temporada bem próximo do top 20, não me surpreenderia se furasse o Top 20 este ano. João ainda vai aprontar em um master 1 mil este ano pode anotar.

Rocky Balboa
Rocky Balboa
6 horas atrás

Acredito que vai conseguir terminar a temporada no top 30! Única coisa é que ele está jogando poucos torneios, não sei se está com alguma limitação física ou é estratégia da equipe mesmo.

Luiz Otavio
Luiz Otavio
5 horas atrás
Responder para  Rocky Balboa

Acredito que seja estratégia. Ele tenta melhorar fisicamente, so ver que ano passado “morria” em jogos com melhor de 3 sets, atualmente aguenta melhor de 5 sets. Acredito que esta questão dele ainda ter muito a melhorar fisicamente é uma das prioridades. Logicamente gostariamos de ver ele em vários torneios, mas esta preparação deve render bons frutos em alguns poucos anos.

Paulo
Paulo
4 horas atrás
Responder para  Rocky Balboa

Penso, ser estratégia e, ao meu ver, corretíssima. Muito jovem ainda, precisa de tempo pra recuperar o físico e, principalmente, o mental. Fugir um pouco da badalação e da cobrança e se preparar para a mudança de piso e condições de jogo.

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
5 horas atrás

Fonseca torna-se o 12° brasileiro TOP 50 de simples masculino, e já aparece como o 10° melhor, passando Ricardo Mello e empatado com Cássio Motta. Também interrompe o maior hiato entre gerações a formar um TOP50, levando 19 gerações desde Thomaz Bellucci, geração 1987. Antes o Brasil levava no máximo 7 gerações pra formar um TOP50. E também outro fato importante é que o João é o 1° tenista do mundo da geração 2006 a furar o TOP50

Paulo
Paulo
5 horas atrás

Parabens Joao. Grupo seletíssimo e, com apenas 18 anos.

Orlando
Orlando
2 horas atrás
Responder para  Paulo

Não sei pq tudo esse entusiasmo, o cara ganhou até agora um atepezinho 250, e, na América do Sul, não foi nem na Europa e nem nos EUA, o Mensik com 19 anos ganhou um Master 1000. Então, menos !

Thiago
Thiago
4 horas atrás

Wild, aquele que “pode ganhar de qualquer um”, bateu na trave e voltou lá pra trás – deve cair mais.

Monteirão, o esforçado, beliscou um top 60, e voltou também.

Meligeni, Heide, etc, se rondarem ali o top120, está bom demais – isso se o Heide se recuperar da lesão, que ninguém sabe qual é.

Dura a vida de torcedor brasileiro. Por isso o peso nas costas de Fonseca e Bia. É de onde se pode esperar algo.

SDR
SDR
4 minutos atrás
Responder para  Thiago

Cabe ao Fonseca, e sua equipe, encontrar esse equilíbrio. Desde que se propôs a ser um atleta de destaque, o cara sabia de tudo isso, que iria inspirar muitos torcedores, e também o pessoal que torce contra. Que na vitória tudo são flores, e nas derrotas muitos “descem a lenha” no sujeito. Faz parte do show e o atleta tem que aprender lidar. Fácil não é, mas se uns conseguem, outros também podem conseguir.

Wellington Falcão
Wellington Falcão
3 horas atrás

João Reis

Top 240 a caminho do top 200
Raquete 6 a caminho da raquete 5 do Brasil
Que o pernambucano de Recife siga evoluindo

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