Fils: “Quando você joga contra os melhores, tem que estar pronto”

Foto: Juarez Santos

Miami (EUA) – Um dos nomes da nova geração, o francês Arthur Fils deu mais um passo importante para se estabelecer como um dos principais jogadores no circuito ao bater o alemão Alexander Zverev na última quarta-feira e assim garantir um lugar nas quartas de final do Masters 1000 de Miami. Esta foi sua 11ª vitória em 15 jogos contra rivais do top 20.

“Quando você joga contra os melhores do mundo, tem que estar pronto e jogar o seu melhor. É disso que eu gosto, jogar no grande estádio, me sinto um pouco o melhor jogador do mundo. Por enquanto, estou indo muito bem”, comentou o francês de 20 anos, que perdeu o primeiro set e depois estava com uma quebra de desvantagem no terceiro, mas mesmo assim conseguiu a virada.

“Estava perdendo por 3/1, mas ainda estava me sentindo bem. Só tinha que jogar meu jogo e confiar no processo. Estava pensando que tudo bem se não conseguir hoje, se ele vencer por 6/3 está tudo bem, mas também que seria muito bom se conseguisse ganhar. Acreditava que poderia me recuperar e deu certo”, comentou o atual número 18 do mundo.

Duelo com Mensik no dia seguinte

O francês não terá muito tempo de comemoração, já que nesta quinta-feira enfrenta o tcheco Jakub Mensik na busca de um lugar nas semifinais. “Estou me sentindo ótimo, um pouco cansado, mas bem para a partida de amanhã. Fiz uma ótima partida hoje, uma longa batalha, mas muito feliz com a vitória”, analisou Fils após a vitória sobre Zverev.

“Mensik está nas quartas. Ele está jogando um tênis muito bom e vai ser um oponente muito difícil, com certeza. Não tem quase nada a perder, saca muito bem, joga rápido. Tenho que sentar com meu treinador, com meu time, sobre como faremos a partida amanhã. Mas primeiro tenho que me recuperar”, disse o francês, já projetando o duelo de jovens com o rival tcheco.

Idolatria por Gael Monfils

Outro nome que rondou a entrevista coletiva de Fils foi o compatriota Gael Monfils, de quem não esconde ser fã. “O relacionamento com ele é muito bom. Ele me ajudou muito sobre o tênis em quadra, mas também fora da quadra, como ser um bom homem e como crescer. Ele é um cara muito legal”, contou o jovem francês.

“Ele é uma lenda para nós na França. Agora, estar no circuito com ele, dividir os mesmos torneios, dividir os mesmos vestiários, significa muito, com certeza. Eu desejo que ele jogue um pouco mais. Quero dizer, todos nós podemos sentir que pode jogar por mais uns dois ou três anos. Vamos ver”, finalizou o quadrifinalista de Miami.

 

porque foram duas partidas difíceis, um longo balanço desde Dubai agora, mas vou falar com o treinador sobre as táticas. Mas com certeza ele é um ótimo jogador, então não vai ser fácil.

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