Paris (França) – A atual temporada tem sido repleta de desafios para o italiano Lorenzo Musetti. Depois de um ano bastante abaixo das expectativas em 2023, com nenhum título e apenas três semifinais disputadas em 12 meses, ele vem traçando um caminho de redenção para tentar retomar os melhores dias.
Classificado para a terceira rodada de Roland Garros, o jovem de 22 anos terá pela frente o pior dos adversários possíveis: ninguém menos do que o número 1 do mundo e atual campeão Novak Djokovic, a quem Musetti venceu apenas uma vez em cinco jogos e ainda o remete a lembranças não muito boas ali na mesma quadra central de Paris.
Em 2021, os dois se encontraram nas oitavas de final e o italiano chegou a abrir dois sets de vantagem após dois tiebreaks. No entanto, a vitória que parecia inevitável escapou e Nole obteve uma grande virada, vendo de perto o oponente desistir ainda antes do fim do jogo, quando o placar estava 4/0 a favor do sérvio na parcial decisiva.
Três anos se passaram, Lorenzo Musetti agora se sente outro jogador e avisa: apesar de os resultados ainda não serem os ideais, ele está em sua melhor versão como tenista. “Nunca me senti tão confiante em quadra, principalmente em termos de concentração e atitude para sofrer, para estar presente e fazer bem as coisas. Espero que seja apenas o começo de uma escalada de partidas. São muitos desafios aqui em Paris, mas estou na minha melhor versão e pronto para enfrentá-lo”, declarou na coletiva de imprensa da última quinta-feira.
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Apesar de toda a confiança renovada, o italiano sabe que do outro lado enfrentará um dos melhores tenistas de todos os tempos e espera desta vez não desperdiçar oportunidades como aquela de 2021. “Ele é um lutador nato e nos conhecemos muito bem. Será um prazer enfrentar um rival deste calibre e talvez seja o desafio mais ambicioso que existe neste esporte. Espero que eu possa aproveitar aquele 2 a 0 de há alguns anos, pois desta vez tentarei levar a vitória para casa”, disse.
Ciente das dificuldades, Musetti acrescentou ainda que o foco será em seu próprio jogo, independente de qualquer situação. “Tenho que focar em mim mesmo. Sempre disse que o que me fez jogar bem nos torneios é pensar apenas no que tinha que fazer sem perder muito tempo para perceber o que o meu adversário está fazendo ou em quais condições se encontra. Nole é sempre Nole em qualquer momento e principalmente nos Grand Slam ele tem uma abordagem especial”, frisou.
Melhor partida do ano
Na mesma conversa com os jornalistas, o jovem italiano comentou sobre sua vitória em sets diretos diante do ídolo da casa Gael Monfils. Para ele, foi sua melhor atuação em 2024, algo que ele mesmo vê como combustível para o duelo do próximo sabe contra Djokovic.
“Foi minha melhor partida da temporada, tanto em termos de condição atlética e mental como também técnica e taticamente, porque consegui quebrar o jogo do Monfils, que é sempre complicado, ainda mais nas condições bastante lentas dessa semana, já que à tarde as bolas tendem a ficar muito pesadas [por causa da umidade]. Não é fácil vencer um grande atleta como o Gael, ainda mais aqui na França. Acho que foi um dos desafios mais difíceis que tive que enfrentar na minha carreira. Tenho que me dar um dez hoje”, finalizou.
Vai perder de 3 X 0 mesmo em sua melhor versão.
Pelo menos um set acho que ganha, vencer já é improvável, mas bem menos do que nunca.
Perdeu do Djoko, do Wild e do Baena recentemente. Imagine se estivesse na pior versão.
Ele usou o jogo contra o bom Monfins para treinar visando a partida contra Djokovic. Se estiver realmente em sua melhor versão será 3 a 0, implacavelmente.
esse talentoso italiano derrotará o baloeiro dos bálcãs na próxima fase… para alegria dos admiradores do bom tênis
Tomara que ganhe. Ele tem um jogo bem interessante e seria ótimo para o tenis se ele elevasse de vez o nível e começasse a incomodar os caras lá da frente
E o Wild perdeu do Monfils, meu Deus
Não ganha do nole