Munique (Alemanha) – O farmacologista e especialista em doping Fritz Sörgel defende a suspensão do italiano Jannik Sinner, que foi inocentado por um tribunal independente da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), mas agora será julgado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) depois que a Wada recorreu pedindo punição para o número 1 do mundo.
Em entrevista ao Münchner Merkur, Sörgel não aceita a explicação de Sinner de que o esteróide Clostebol entrou em seu corpo pelas mãos de seu fisioterapeuta: “A responsabilidade não pode ser repassada. Ele tem que cuidar de sua equipe”, afirmou o especialista.
No entanto, ele tem poucas esperanças de um veredito justo. “O CAS é hoje um dos coveiros do esporte decente porque aceita muitas desculpas. Além disso, a punição não é uniforme”, comentou Sörgel, que também comentou sobre o caso envolvendo a polonesa Iga Swiatek.
O especialista disse achar plausível a defesa usada pela atual vice-líder da WTA. “Os produtores (de (remédios) não limpam adequadamente a caldeira. Depois, ainda há restos da substância A, do dia anterior, presos à substância B. Gostaria de ver todos os documentos porque tenho a certeza que na Polônia estão fazendo tudo o que podem para proteger sua superatleta”.
Depois desse comentário desse faramcologista o sinner tem que ser suspenso
Se esse senhor é especialista em doping deveria saber que doping é a utilização de substâncias ou métodos proibidos para obter vantagens esportivas. Ora foi uma contaminação involuntária e a quantidade ínfima não trouxe vantagens esportivas, pelo contrário, só trouxe prejuízo na sua vida pessoal, familiar e esportiva. Apesar de tudo conseguiu ser o número 1 do mundo. A insistência da WADA em tentar suspendê-lo do circuito não seria um doping judicial para favorecer outros tenistas? Não seria uma apunhalada nas costas do Sinner, como aconteceu com a Monica Seles há 30 anos, quando era a número 1 do mundo com 19 anos e que com certeza mudou a história do tênis feminino?
Passou uma pomada que por “coincidência” tem esteroide… Ahan Claudia…
Eu confio no SINNER ! Parem com essa perseguição ridícula !
Continuamos dando importância a quantidade da substância, o que é um erro.
Pegamos por exemplo a furosemida, um diurético bastante conhecido no Brasil, é uma substância que está na relação de proibidas, não tem ganho físico, porém, mascara outras substancias, principalmente esteroides, aumenta volume urinário, “limpando” substâncias dopantes (aqui no Brasil muito usada para problemas de pressão e coração).
Outras drogas são usadas como “pré treino”, meses antes dos eventos, são usadas para aumentar o ganho físico (muito usada no ciclismo), desaparecendo durante a competição, com o atleta “anabolizado” do treino.
Pouca substância encontrada no corpo de um atleta de ponta é um péssimo sinal, comprova que existe um caminho novo em relação ao doping, algo que as agências fiscalizadores ainda não chegaram (talvez nunca chegue).
Não existe inocente no esporte de ponta.