Em dia de quebradeira, Alcaraz prevalece e sobrevive a Quinn na estreia

Foto: Barcelona Open Banc Sabadell – Trofeo Conde de Godó

Barcelona (Espanha) – Principal favorito ao título no ATP 500 de Barcelona, o espanhol Carlos Alcaraz teve um pouco de dificuldade em sua estreia na competição. Nesta terça-feira, ele enfrentou o norte-americano Ethan Quinn pela primeira rodada, mostrou bastante irregularidade, principalmente com o saque, mas mesmo assim surgiu adiante ao marcar o placar final de 6/2 e 7/6 (8-6).

Depois de gastar 1h46 para superar uma estreia sem grande brilho, Alcaraz terá pela frente o sérvio vindo do quali Laslo Djere, que mais cedo eliminou o lucky-loser francês Arthur Rinderknech de virada, com parciais de 6/7 (2-7), 6/1 e 6/2. Será o segundo duelo entre eles, com vitória do espanhol dois anos atrás no saibro de Buenos Aires.

Bicampeão no torneio catalão, onde acumula 11 triunfos consecutivos, Alcaraz está praticamente perfeito jogando em casa e no saibro. Ele soma agora 26 vitórias e apenas uma derrota em torneios espanhóis na terra batida desde 2022. O vice-líder da ATP também manteve sua invencibilidade contra jogadores mais jovens (7 a 0) e ampliou o domínio frente aos norte-americanos (22 a 5).

Alcaraz começa melhor nos pontos importantes

A partida foi marcada por um grande número de chances de quebra para ambos os lados e um aproveitamento de saque um pouco melhor de Alcaraz, que venceu 59% dos pontos disputados em seus games de serviço contra 46% do rival norte-americano. O espanhol também mostrou mais consistência, anotando cinco bolas vencedoras a mais (14 a 9) e nove erros não forçados a menos (26 a 35).

Logo de cara vieram vários break-points, com oito oportunidades de quebra nos três primeiros games. Quinn salvou três no primeiro, perdeu três no segundo e salvou mais uma no terceiro, quando acabou quebrado. O norte-americano voltou a perder o serviço no quinto game, teve duas chances de devolver um dos break no sexto, mas não aproveitou e acabou superado por Alcaraz com 6/2.

Sofrimento para confirmar e tiebreak maluco no final

Na segunda parcial, os break-points continuaram aparecendo, cada um aproveitando 100% das oportunidades, com três quebras para cada lado. Alcaraz anotou uma quebra logo de cara, mas então viu o placar de 1/0 ser revertido por Quinn para 1/3, com o espanhol devolvendo o break no quinto. Ele chegou a sacar em 6/5 para fechar, mas só foi confirmar a vitória em um movimentado tiebreak.

O dia cheio de oscilação dos dois com o serviço ficou evidente no momento decisivo. Dos 13 pontos disputados no desempate final, apenas dois foram vencidos pelos sacadores. Alcaraz levou a melhor na quebradeira, chegou a ver o norte-americano ter 6-5 e dois saques, mas venceu os dois pontos seguintes e assim concretizou o triunfo.

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Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
10 dias atrás

Imagino o que passa na cabeça de Ferrero, vendo o Pupilo continuar Servindo muito mal , e insistindo em devolver lá no deus me livre. Cometeu 27 ENFS contra um jovem Quali , que cansou de quebrar seu Saque , sem precisar fazer muita coisa . Jogando literalmente em casa , nem seu Pai e Juan Carlos, deram as caras . Está muito esquisito. Abs !

Julio Marinho
Julio Marinho
10 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Realmente, Sérgio. Jogar bem não tem sido a praia do Alcaraz no momento. Pelo menos venceu o primeiro set dessa vez. Vamos ver se pega no tranco, porque vencer sempre ajuda no ritmo. Djere já é um jogador bem mais competente no saibro.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não tem nada de esquisito nisso. Ele tem dois coaches por um motivo: o Juanki (JCF) tem obrigações com a academia dele, não dá pra acompanhar o Charly em todos os torneios. Por isso, o Samu vai no lugar do Juanki. Ele vai aparecer no final de semana, e os dois coaches estarão juntos em Madri. Agora, sobre o pai dele… ele não está presente em todos os torneios. Mas, sinceramente, isso é algo que só ele pode explicar.

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  M. Lima

Juanki, Charly, Samu…

Kkkk, esses apelidos todos vc que inventou ou viu em algum lugar?

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  José Afonso

KKKKK ai, meu anjo… esses apelidos não são invenção minha, não. O Carlitos também é chamado de Charly ou Charlie — até o Ferrero usa, coisa mais fofa ❤️. Juanki é o apelido clássico do JCF, tá até no Insta, xuxu. E Samu? Vem de Samuel, claro. Tudo muito íntimo, muito insider, sabe? É que eu ando bem informada…

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  M. Lima

Tá explicado, é só super fã, por dentro de tudo rs.

Já estava achando que a querida Maya estava ficando meio fora da casinha (já ouviu essa?), inventando apelidos para quem não conhece, kkkkkk.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

Sou doida, mas com senso de intimidade kkkkkk. Ficar chamando os jogadores de quem gosto por nome e sobrenome? Muito distante, muito formal. Passei a adolescência e não parei nem na vida adulta — sigo completamente encantada por esses homens. O mínimo que espero é chamar pelo apelido e fingir que somos amigos íntimos. Ah, e respondendo à sua pergunta: sim, já ouvi sim kkkkk, e acho que combina um pouquinho comigo até.

José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  M. Lima

Desse jeito, vai deixar o namorado com ciúmes dos jogadores, kkkk.

Se a expressão combina um pouco contigo, tá explicado também por que gosta mais do Cueca e do Tevez Jr. do que do maior de todos os tempos kkkkkkk.

O que te salva é gostar também do Med, rs.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

Meu namorado? Ah, tranquilo… ele nem existe, então nem tem como dar trabalho, kkkkkkkk.
Quanto ao Novak… olha, mérito total pelo que ele construiu, mas, sinceramente? Não me conecta. O estilo é técnico, eficiente, mas frio — e o drama em quadra? Exagerado, quase teatral. Respeito, mas passo.

Já o Rafa… aí é diferente. Ele me ganhou nos detalhes. As manias, os gestos repetidos, o jeito como ele organiza cada coisa como se fosse um ritual — é quase hipnótico. E, além de tudo isso, ele tem uma leveza fora das quadras, um senso de humor que torna tudo ainda mais cativante. Ele é visceral, intenso, humano.

O Roger? Um clássico eterno. Ele não joga, ele encanta. Cada movimento é calculado com uma naturalidade que parece coreografada, mas é pura intuição. É a definição de elegância esportiva. E o comportamento fora das quadras só reforça: um gentleman real, não fabricado.

E aí vem o Carlitos.
E, sinceramente? É como se os deuses do tênis tivessem resolvido juntar o melhor dos dois mundos. Ele tem a fúria controlada do Rafa, a leveza instintiva do Roger, mas com um brilho que é só dele. É jovem, ousado, carismático — e, mesmo com toda essa herança gigante, ele parece carregar tudo com naturalidade.
Como uma verdadeira fedalista, foi impossível resistir. Carlitos é o agora, o depois, e aquele tipo raro de jogador que te faz sentir tudo de novo — só que pela primeira vez.

O Meddy? Ah, olha, pelo menos a gente concorda em algo, né? O estilo de jogo dele é estranho, quase desconcertante, como se ele estivesse sempre quebrando as regras não ditas do tênis. E, claro, ele é um encrenqueiro em quadra.
Mas, estranhamente, tem algo nesse caos que acaba me conquistando também.
Eu sei, é irracional. Mas quem disse que o gosto tem lógica? Ele é o erro que eu continuo escolhendo.

E sim, eu escrevi esse textão todo só pra dizer que eu realmente amo o tênis.

José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  M. Lima

Sua paixão pelo tênis é contagiante, cara Maya; tem bastante tempo que não vejo tamanha empolgação por aqui.

Apesar de alguns pontos muito curiosos — como gostar dos repetitivos e irritantes gestos oriundos de transtorno obsessivo-compulsivo do espanhol aposentado, kkkkkk —, sua análise é muito boa para uma jovem (se é que vc de fato tem a idade que diz, rs) e escreve muito bem também.

Pela boa escrita, gosto pelo debate e capacidade argumentativa, poderia supor que é estudante de (ou formada em) Direito ou, quem sabe, em Letras, Filosofia ou alguma outra de Humanas.

Voltando aos jogadores de tênis, eu queria ver esse lado bem-humorado do Nadal, sempre o achei bastante antipático nas coletivas de imprensa. Cara fechada, respostas secas e raros sorrisos.

Quanto a Federer e Med, você acertou em cheio e eu ri com “ele é o erro que eu continuo escolhendo”, kkkkkk. O que mais gosto nele são suas entrevistas, ele é muito inteligente e dificilmente erra em suas análises ou em seu comportamento fora de quadra.

Em relação a Alcaraz… pelo entusiasmo e generosidade com que se refere a ele, acho que está apaixonada, kkkk. E o amor é cego kkkkkkkkkkkkk

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

As manias dele? Ai… são praticamente patrimônio afetivo. Kkkkkkk. Se ele não fosse assim — um compilado de tiques, trejeitos e um je ne sais quoi esquisito — talvez eu nunca tivesse parado pra reparar. Mas lá estavam as Olimpíadas do Rio, em 2016, e lá estava ele… com aquele jeito que ninguém ensina. Foi ali que começou tudo. E se bobear, se ele tivesse sido só “normal”, eu nem teria virado fã de tênis. Imagina só o que eu teria perdido?

Sobre a idade… tá certinha, sim. Não se assusta, não — é só que minha escrita costuma chegar com mais bagagem do que a mala da WTA. Acontece.

O engraçado é que não sou formada em Letras, Comunicação, nem nada do tipo. Mas leio. E leio muito. Desde sempre. A palavra certa sempre me seduziu. Gosto de escrita com cadência, com alma. Daquela que dança, mas que também dá um tapa. Tipo um forehand cruzado com intenção.

Agora, vamos resolver esse ranço aí: essa antipatia que você sente por ele… é ilusão. Eu te garanto. O homem é simpático, engraçado e carismático — só que, meu anjo, o inglês dele sempre foi um desastre! Tipo, tragicômico. Era difícil pra ele se expressar, então soava frio, seco. Mas não é. Se você buscar no YouTube ou TikTok, vai ver um lado bem diferente dele. O lado que eu vi. O lado que me ganhou.

Agora, o Meddy… ai, o Meddy. Ele não é só um jogador — ele é um estado de espírito. Um humor ácido com um QI lá no teto. Amo o fato de que ele não finge costume, não se dobra pra agradar, e sempre fala o que pensa. Autêntico até o último smash. E se alguém não gostar? Azar o deles.

E então tem o Carlitos… Ai, Carlitos. Foi paixão à primeira raquetada. A primeira vez que o vi, ele jogava duplas com o Rafa — e eu simplesmente não consegui tirar os olhos dele. Foi por causa dele que eu voltei a acompanhar tênis com aquele brilho no olhar. Desde então, não perdi uma única partida. E olha, eu tenho um certo dom pra ler pessoas. Com o Charly, não tenho dúvidas: ele é brilhante em quadra e ainda mais encantador fora dela.

Curioso como tudo volta, né? Minha primeira paixão no tênis foi o Rafa — descobri ele nas Olimpíadas do Rio. E aí, em 2024, nas Olimpíadas de Paris, quem aparece? Carlitos. Outro espanhol, outro impacto. Era como se o tênis soubesse exatamente quando e como me reconquistar. Depois da aposentadoria do Roger e das longas pausas do Rafa, confesso que meu amor pelo esporte andava morno. Aí veio ele. E tudo se acendeu de novo.

No fim das contas, acho que eu nunca escolhi o tênis. Foi ele que sempre deu um jeito de me encontrar. E fez isso com charme, sotaque e um pouquinho de caos — do jeitinho que eu gosto.

José Afonso
José Afonso
8 dias atrás
Responder para  M. Lima

Bela história e mais um primoroso texto, cara Maya. Tenho que agradecer ao Nadal — aparentemente, não fosse ele, teria uma fã a menos de Carlitos por aqui para zoar, kkkkk. Quem sabe, então, eu dê essa chance a ele, de procurá-lo no YouTube (TikTok é demais pra mim, kkkk).

Boa explicação para sua escrita de alto nível, mas vai além: você não só tem vocabulário vasto, mas conhece bem as regras de pontuação. Isso me indica que, ao menos na escola, era dedicada à matérias de redação ou português, pois só a leitura e a mimetização não garantem o acerto gramatical.

Quanto ao Carlos, essas duplas com Rafa foram só nas Olimpíadas de 2024, não? Ou teve outra ocasião? E, desde então, não perdeu uma única partida? Isso que é fã, me senti um de araque agora, rs.

Por falar em Olimpíadas, se você viu Nadal presencialmente no Rio 2016, existe alguma chance que tenhamos nos cruzado por lá, pois eu também o vi por lá, rs — e o campeão Murray também. Um certo argentino destruiu logo de cara meu sonho de ver meu favorito pessoalmente, kkk.

M. Lima
M. Lima
8 dias atrás
Responder para  José Afonso

Você está certo. Sempre gostei de Língua Portuguesa e Redação — tirava boas notas, era onde eu realmente me sentia à vontade.
Que eu saiba, Rafa e Carlitos só jogaram juntos nas Olimpíadas. Um momento raro, mas memorável.
Não faz tanto tempo que comecei a acompanhar o Carlitos, mas quando comecei… não parei mais. Vasculhei o YouTube como se estivesse caçando ouro. Spoiler: encontrei.
Quando eu gosto de algo, não é pela metade. Me envolvo, mergulho, e viro especialista sem nem perceber.
Infelizmente, não tive o privilégio de ver o Rafa ao vivo. Eu tinha 15 anos nas Olimpíadas — não dava. Outro universo.
Mas um dia… ah, um dia eu ainda vou conhecer esse homem.
E nesse dia, vou olhar pra trás e pensar: tava escrito. E eu já sabia.

José Afonso
José Afonso
7 dias atrás
Responder para  M. Lima

“Você está certo. Sempre gostei de Língua Portuguesa e Redação — tirava boas notas, era onde eu realmente me sentia à vontade.”
Não é só você que é perspicaz, rs.

“Não faz tanto tempo que comecei a acompanhar o Carlitos, mas quando comecei… não parei mais. Vasculhei o YouTube como se estivesse caçando ouro. (…) Infelizmente, não tive o privilégio de ver o Rafa ao vivo. Eu tinha 15 anos nas Olimpíadas — não dava. Outro universo. Mas um dia… ah, um dia eu ainda vou conhecer esse homem. E nesse dia, vou olhar pra trás e pensar: tava escrito. E eu já sabia.”
Isso que é paixão pelos espanhóis, kkkkk. Mas espero que consiga, sim, conhecê-lo(s) um dia. Aí conta aqui se Nadal é simpático mesmo, rsrs.

“Quando eu gosto de algo, não é pela metade. Me envolvo, mergulho, e viro especialista sem nem perceber.”
Bem legal; se me permite perguntar, acha que tem um quê obsessivo e/ou compulsivo nisso? Não de forma negativa, mas neutra mesmo.

M. Lima
M. Lima
6 dias atrás
Responder para  José Afonso

Pode deixar que eu conto, sim. Rs. E sim, tem um quê de obsessivo/compulsivo, mas não é algo que me faça pirar.

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O castelo de cartas começou a ruir, caro Sérgio Ribeiro…

Maior geração tenis chego
Maior geração tenis chego
10 dias atrás

Enquanto isso joao fonseca de 18 anos só descansa

Aguinaldo
Aguinaldo
10 dias atrás

Ele é idoso.
Tem que descansar.
Realmente ele anda sumido.
Deve estar jogando Playstation.

Julio Marinho
Julio Marinho
10 dias atrás

Veja, ele não teve pré-temporada, emendou 2024 com next gen, challenger, quali do Aus open, aus open, Mai’s challenger, gira saibro sul-americana, 2 Masters americanos e creio que não teria ranking para diminuta chave de MC e já andava jogando com a coxa enfaixada. Então, acho que foi o melhor a longo prazo. Alguns dias de pausa, readaptação ao saibro e já viajando para Madri. Então, se pensar em um ano longo e de muito crescimento, foi algo muito bem pensado para quem não parou desde o ano passado.

Antonio Brasil
Antonio Brasil
10 dias atrás

O importante é que, quando chega a hora de decidir, ele vai lá e resolve.

Darcy Pohlmann
Darcy Pohlmann
10 dias atrás

Alcaraz é um grande jogador mas seu saque é seu ponto fraco . Precisa melhorar muito.

Antonio Brasil
Antonio Brasil
10 dias atrás

Darcy, concordo com você, atualmente sem um bom saque, fica muito mais difícil vencer uma partida, sem ganhar pontos com o próprio saque fica difícil vencer esses games.

Tenis !!!
Tenis !!!
10 dias atrás

Nossa….que quebra-quebra… vai lá gurizão !!

Antonio Brasil
Antonio Brasil
10 dias atrás

Concordo com você Darcy, sem um bom saque fica muito mais difícil vencer as partidas, pois o esforço desprendido no próprio saque tona tudo mais difícil.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás

Fico me perguntando se foi mesmo uma boa ideia jogar em Barcelona. O cara acabou de levantar o troféu em Monte Carlo, tem só dois dias! Ok, é em casa, ele ama o torneio, joga super bem ali… mas a maratona ainda tá só começando: Madri, Roma e Roland Garros vêm na sequência. O que ele menos precisa agora é de se esgotar — ou pior, se lesionar. Aposto que Roma vai ficar de fora de novo, e com razão.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  M. Lima

Apaga tudo, cancela minha fala, finge que nem ouviu. O Carlitos tinha que jogar em Barcelona, sim — a diferença pro Sascha era de míseros 125 pontos. E o bonitão tá lá em Munique essa semana, pronto pra passar o Charly no ranking com um brinde na mão. E eu? Aqui, bancando a coach zen, falando de descanso… descanso é pra quem pode, não pra quem tá sendo caçado. Mea culpa, total.

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  M. Lima

Menina esperta — já o ídolo, nem tanto.

Espero que não se lesione. Quero ver a terceira vitória consecutiva do GOAT dourado no saibro sagrado da Philippe-Chatrier sobre o Queridinho da Mídia.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  José Afonso

José Afonso, meu querido, você por acaso ainda acredita em Coelhinho da Páscoa e Papai Noel? Porque só com muita fé em figuras míticas pra cair nesse conto de fadas do Djokovic vencendo o Carlitos na Philippe-Chatrier pela terceira vez consecutiva. KKKKKKKKK Vamos ser sinceros: o Novak mal vai conseguir descer a Rue Mouffetard sem se perder, quem dirá chegar longe em Roland Garros.

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  M. Lima

Kkkkkkkk, vai fazendo graça, vai, minha linda. Já vi esse filme antes, uma em Roland Garros 2023, que foi o primeiro confronto deles em Slam e diziam que Carlitos iria vencer. A outra, nas Olimpíadas 2024, quando diziam que seria um massacre, especialmente se baseando na recente final de Wimbledon.

Caso os dois se enfrentem lá (quartas, semi ou final), quem sabe não proponho uma nova aposta, apesar de reconhecer que o risco é bem alto pra mim se Novak não engrenar bem até lá, kkkkk.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

Vamos combinar que são situações totalmente diferentes. Em 2023, o Carlitos teve câimbras na semi — azar, pressão, calor dos deuses, tudo junto. Já nas Olimpíadas, eu nunca achei que ele venceria fácil. O Djokovic queria aquela medalha mais do que oxigênio. Não é que o Carlitos não quisesse, mas ali era o tudo ou nada do Novak: o maior sonho e a última chance, servidos no mesmo prato. E ele não é de desperdiçar banquete.
Por enquanto, tô na paz… relativa. Charly acabou de papar um Masters 1000 e fisicamente tá um luxo. Mas o mental? Tá me dando dor de estômago. Seja lá o que tá assombrando ele fora de quadra, que suma logo. Porque talento ele tem — só falta o resto não atrapalhar.

José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  M. Lima

Gostei, um comentário bem ponderado agora.

Novak vai fazer 38, mas ainda não está morto, Alcaraz sabe bem disso e acredito que o mental não irá ajudar muito num confronto entre eles naquela quadra, mesmo sendo o campeão.

O que eu vejo ajudando muito seu “Charly” é um eventual confronto entre eles antes de RG, com vitória do espanhol. Essa é praticamente minha única preocupação.

Tirando isso, não acho que será fácil pra nenhum dos dois um eventual confronto em RG, mas eu aposto no meu, mesmo velhinho, rs.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

É verdade — mas vamos combinar: o Novak hoje parece mais um vestígio do mito do que o mito em si.
A garra? Sumiu. A energia? Evaporou. Entra em quadra como quem tá vencendo o relógio, não o adversário.
E saibro… bem, saibro não aceita corpo cansado nem alma morna. É o tipo de piso que exige tudo — e devolve só pra quem ainda tem.

Já o Carlitos tá num daqueles momentos que definem narrativa:
ou ele assume o protagonismo, ou vira coadjuvante na história de alguém.
Encarar o Novak antes de Roland Garros pode ser a faísca que reacende o campeão — ou o tombo que apaga de vez a chama.
Se ganha, a confiança volta rugindo, e ele chega em Paris com sangue nos olhos.
Mas se perde… a pouca confiança que ainda resta pode derreter no saibro antes mesmo da estreia.

Porque no fim das contas, Roland Garros não é lugar pra crise de identidade.
Ou você entra acreditando, ou sai assistindo.
E sinceramente? Eu quero o Carlitos assinando esse roteiro — não virando nota de rodapé na campanha de outro.

José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  M. Lima

Você tem razão sobre quase tudo que escreveu sobre o Djoko e acertou sobre o saibro, RG e Alcaraz. Entretanto, em relação a Nole, calma que a fera ainda está lá, embora costume ficar adormecida a maior parte do tempo neste final de carreira. Em Roland Garros e Wimbledon veremos se ele precisa se aposentar esse ano ou se o espírito espartano ressurge.

Pela segunda metade do seu texto, eu acho que você — assim como eu — entrará bastante preocupada em Roland Garros, mesmo com seu ídolo sendo jovem, um fenômeno e o atual campeão. Se tiver o hábito de roer as unhas, diga adeus a elas daqui a um mês e meio, rs.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

Não sou fã do sérvio, mas faço questão de assistir às partidas dele — não por amor, mas por munição. Se é pra argumentar, que seja com propriedade. E o que eu tenho visto ultimamente definitivamente não é a postura de alguém prestes a levantar um 25º Slam. Ele parecia exausto nos últimos torneios, e olha que eram melhor de 3. Imaginar esse mesmo ser humano sobrevivendo ao saibro em melhor de 5? Hm… me parece um roteiro de ficção.

Na grama, talvez ele respire melhor. Mas no US Open? Vai ser preciso mais que reza. Se o Sinner chegar à final, a não ser que o outro lado da rede tenha um certo Carlitos ensolarado, a taça já tem dono. Agora, se o italiano cair antes, ainda sobra uma geração jovem e faminta, pronta pra devorar quadras duras — especialmente no US Open, o Slam onde a dominância tira férias.

Tô super preocupada, como deu pra notar kkkkkkkk. E mesmo com o Carlitos sendo um fenômeno, o atual campeão e uma promessa viva… torcer por ele é tipo andar de montanha-russa sem cinto de segurança. Você sobe empolgada e de repente boom, queda livre emocional. O mais bizarro? Quando eu acho que ele vai perder… ele perde mesmo. Intuição afiadíssima ou só azar? Vai saber kkkkkk.

José Afonso
José Afonso
8 dias atrás
Responder para  M. Lima

Sou fã, mas sou realista (de verdade, não como o usuário daqui que utiliza esse apelido, rs): o US Open já sei que é de Sinner.

Sempre gostei de roteiros de ficção, desde que bem elaborados. O 25º Slam em Roland Garros, no entanto, tem muito de realidade. Você acertou em comentário anterior ao dizer: “o tudo ou nada do Novak: o maior sonho e a última chance, servidos no mesmo prato. E ele não é de desperdiçar banquete”.

Sim, a medalha de ouro era o que ele mais queria. Mas o 25º Slam também está em mente em um nível próximo, talvez 70-80% da vontade, se fosse pra fazer uma estimativa.

Ele sabe que tem chances em Wimbledon também, mas, para que arriscar esperar lá e correr um perigo muito maior de ficar sem o 25º? Ele dará tudo de si nos dois torneios. Eu gostaria que ele vencesse os dois, kkkkk, mas se conseguir um deles já é caso de soltar fogos de artifício.

E até o fim da trajetória de Carlos nesses dois torneios, algo me diz que vc vai sofrer muito, kkkkkkk. Pode até ser campeão de novo em ambos, mas, pelas oscilações atuais, não creio que possa fazer isso com facilidade e atropelando os adversários até lá.

Última edição 8 dias atrás by José Afonso
M. Lima
M. Lima
8 dias atrás
Responder para  José Afonso

Sinceramente? Ainda acho que o 25º Slam do Novak não vem nem em Roland Garros, nem em Wimbledon. O cenário não tá favorável, e o tempo tá jogando contra. A era dos tapetes vermelhos acabou — agora ele que lute contra os prodígios criados em estufa.

Sobre o Carlitos… ainda tô em modo observação. Ele não tá no auge, mas mesmo assim já levou Monte Carlo e tá mandando bem em Barcelona. Só isso já diz muito. Mas Madri vai ser o verdadeiro teste. Se ele brilhar lá, esquece — vai chegar em Roland Garros com sangue nos olhos e barro nos tênis, pronto pra botar a Chatrier de joelhos.

Hoje, ele é o nome mais forte no saibro. E se essas vitórias forem só o aquecimento? Aí segura, porque o Carlitos versão RG 2025 pode ser uma carnificina com carisma — aquele caos irresistível que só ele entrega.

E olha… pode ter certeza: se ele for campeão em RG e Wimbledon, vai ser com MUITA emoção Kkkkkkk. Se não for sofrido, ele nem aparece. A gente, como fã, já aprendeu a viver no limbo da esperança e do infarto — é drama em todo torneio, e a gente ama mesmo assim.

José Afonso
José Afonso
8 dias atrás
Responder para  M. Lima

Deus me free que ele vença Barcelona e/ou Madrid e vá cheio de confiança pra Roland Garros. Nas Olimpíadas ele estava muito confiante e achei que ia levar, mas não quero passar esse sufoco novamente.

Nem gosto do Stuart Little, mas já estou torcendo por ele amanhã.

Estaremos essa temporada toda de saibro torcendo por resultados opostos, kkkk.

M. Lima
M. Lima
7 dias atrás
Responder para  José Afonso

Então torce com fé pro Fils fazer milagre, porque se o Carlitos passar… o troféu já pode ir mandando gravar o nome dele. KKKKK
Em Roland Garros, o jogo é outro — melhor de 5, físico no limite, e aí o Novak simplesmente não acompanha o Carlitos. E convenhamos, ainda tem chão até um possível duelo na Philippe-Chatrier… Melhor o sérvio se cuidar, ou o espanhol vai acabar deixando uma lembrancinha na forma de outra lesão. Delicado, porém fatal. KKKKK

Ah, o Ratinho… gosto dele, viu? Mas falta bola e falta ousadia. Com Carlitos em quadra, não dá pra brincar de gente grande sem pagar o preço.

Agora me diz com sinceridade: você vai mesmo passar a temporada toda torcendo contra o meu espanhol? Que coração gelado… e eu achando que só o Novak era frio. KKKKKK

José Afonso
José Afonso
7 dias atrás
Responder para  M. Lima

Não conheço Fils o suficiente pra saber se vai vir com sangue nos olhos ou se vai entrar derrotado em quadra, rs. Tomara que seja o primeiro caso.

Hum, vamos ver! Kkkkk. Eu acho que o sérvio já entrou na cabeça dele, pelo retrospecto dos últimos 5 jogos. Não vejo a hora de Roland Garros chegar para ver qual de nós terá que dar o braço a torcer e para eu poder avaliar melhor as chances do 25°, rs.

Gosta do Ratinho? Ih, sinto dizer, mas é mais um sinal de mau gosto, kkkkk. Só falta dizer que gosta do Kyrgios, rs.

Com toda a franqueza: prometo que sim. Assim como Novak, que tem frieza e chamas num só espírito, este aguerrido fã também carrega essas características, kkkkkkk.

Não foi diferente por quase 15 anos contra seu Rafa kkkkkkk.

M. Lima
M. Lima
7 dias atrás
Responder para  José Afonso

Roland Garros é outra conversa. O histórico dele contra o Novak em finais de Slam é ótimo, e sendo o atual campeão, duvido muito que ele caia nos joguinhos do Novak. Na verdade, os últimos resultados negativos contra o sérvio só devem servir de combustível pra ele passar por cima sem cerimônia.

Não tenho absolutamente nenhum motivo pra não gostar do Ratinho — é um dos caras mais tranquilos e respeitáveis do circuito, além de extremamente consistente. Agora, Kyrgios? Por favor. Colocar o nome dele na mesma frase que o do Ratinho é quase um insulto à lógica.

Eu sigo tranquila. Não torço contra o Novak, kkkkkk. Só torço pelos meus favoritos. Se ele vai ganhar ou não… aí já é assunto que não me compete.

José Afonso
José Afonso
6 dias atrás
Responder para  M. Lima

Desta vez, acho que sua análise não está realista com relação a Novak e Carlos, rs.

Ratinho já duvidou de lesão do Djoko, daí minha implicância com ele, rs. E não só duvidou, mas o fez de forma deselegante.

Alcaraz também duvidou na última derrota, mas, ao menos, não foi tão deselegante quanto o Stuart.

Não torce contra ele, mas gosta de tripudiar quando ele perde. Tenha dó do Vovô e seus fãs, kkkkk.

M. Lima
M. Lima
5 dias atrás
Responder para  José Afonso

Isso a gente vai ver, né, Sr. José Afonso — segura o café, rs.
Olha, pra ser bem sincera, não é nem um pouco estranho que duvidem das “lesões” do Novak. O histórico dele fala por si: vive pedindo tempo médico no meio do jogo, justamente quando o caldo começa a entornar, e já largou partidas quando estava perdendo. Coincidência? Só se for mágica de Hogwarts.
E o mais curioso: quando ele perde, meus comentários são 100% baseados em fatos. Não fico criando novela nem tentando rebaixar ninguém — eu só relato a realidade, que às vezes dói, mas vem com fonte e data.

José Afonso
José Afonso
5 dias atrás
Responder para  M. Lima

Na final contra Mensik não teve nada disso, pra dar um exemplo. Mas tudo bem, nosso GOAT e sua torcida já são acostumados a serem alvos de comentários maldosos há muito tempo, kkkk.

Ah, acho que nas duas finais de Wimbledon com Alcaraz também não teve nada disso. Nem nas finais de Roland Garros com Nadal e Wawrinka. Não que eu me lembre, ao menos.

Última edição 5 dias atrás by José Afonso
M. Lima
M. Lima
5 dias atrás
Responder para  José Afonso

Olha, nessas partidas em específico, realmente não lembro de nada assim. Mas você, que conhece tão bem a trajetória dele, sabe que esse tipo de atitude já apareceu por aí algumas vezes. Nada muito fora do script, vamos ser sinceros.

José Afonso
José Afonso
5 dias atrás
Responder para  M. Lima

É verdade, mas em algumas delas foi provado materialmente que havia uma lesão, como esse estiramento da coxa no AO 2025 ou o rompimento do menisco no RG 2024, para dar exemplos recentes.

M. Lima
M. Lima
5 dias atrás
Responder para  José Afonso

Sim, não posso contestar, essas lesões realmente aconteceram, são fatos consumados.

José Afonso
José Afonso
5 dias atrás
Responder para  M. Lima

Finalmente chegamos num denominador comum, rsrs. Abs!

Antonio Brasil
Antonio Brasil
10 dias atrás

É provável que o Alcaraz, deixe de disputar o torneio de Roma, para poupar o físico.

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  Antonio Brasil

Se for minimamente inteligente, sim.

Mas não sei se inteligência é o forte dele, rsrs.

Antonio Herrmann
Antonio Herrmann
10 dias atrás

Quem conhece o Charly percebe que algo está errado e não é o cansaço.Só posso supor familia, namorada, equipe tecnica ou doença.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  Antonio Herrmann

Com certeza. Dá pra sentir que tem algo errado, mesmo quando ele sorri. E a entrevista depois da final em Monte Carlo só confirmou o que já estava nas entrelinhas.

Depois de levantar o troféu, Carlitos desabafou:
“Tem sido um mês difícil pra mim — dentro e fora da quadra. Não quero dizer em público, mas estava sendo um desafio até pisar na quadra. Tem sido complicado encontrar uma maneira de não pensar em tudo.”

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  Antonio Herrmann

Um amigo que é fã dele disse que já declarou que está com problemas fora da quadra.

Não é mau menino, mas bobinho como é, deve ser presa fácil rs.

Julio Marinho
Julio Marinho
9 dias atrás
Responder para  José Afonso

Exato.. mas fora a entrevista não vi nada aqui. Namorada nem sei se tem, doença na família, alguma briga no time? Nada parece ser nesse sentido. Talvez seja nada mais do que ele fale que sentiu a pressão externa das expectativas das pessoas nele. Sendo bem fã dele, eu não acho que isso faça muito sentido. Se ele ligasse para críticas, certamente erraria menos e estaria mais concentrado em quadra. É claro que você deve bloquear o entusiasmo, mas isso de bloquear as críticas é algo que parece esperto mas é se fechar no casulo. Veja o que aconteceu com q Bia? Seus fãs querem que ele seja feliz em quadra, jogue seu jogo, mas ao mesmo tempo seja competitivo e regular, que é onde ele mais falha. Porque se ele falar não vou ouvir mais críticas e continuar desperdiçando primeiros sets com caminhão de erros, vai continuar ouvindo a mesma critica sempre. Ps: se o Federer tivesse entendido antes que seu back contra o forehand do Nadal era uma péssima ideia e ficar dependendo de slice contra os maiores rivais não iria adiantar muito, talvez tivesse resolvido o problema mais cedo. Djok cuidou do físico quando era falho, depois do saque, Nadal basicamente se transformou em um excepcional voleador, Sinner melhorou físico. Se não ouvir as críticas, aí que lasca mesmo.

Última edição 9 dias atrás by Julio Marinho
José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  Julio Marinho

Censuraram uma palavra final do meu comentário, não sei se você entendeu mesmo assim.
Isso que você falou faz sentido. Pode ser, sim. Mas eu ainda apostaria em pessoas interesseiras: falsas amizades e gente que quere se aproveitar da fama e do dinheiro do jovem ingênuo. Esse tipo de gente pode ser bem tóxica.

José Afonso
José Afonso
9 dias atrás
Responder para  Julio Marinho

Ô Julio, não publicaram meu comentário que fiz horas atrás…

Mas, em resumo, acho que podem ser falsas amizades e pessoas interesseiras, em razão da ingenuidade do menino.

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