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Em dia de eleição no país, tenistas britânicos priorizam Wimbledon

Harriet Dart (Foto: AELTC/ Chloe Knott)

Londres (Inglaterra) – Esta quinta-feira é um dia importante para a Grâ-Bretanha, com 46 milhões de britânicos aptos a votar nas eleições que vão definir o partido que vai governar o país. O voto não é obrigatório. Milhares de pessoas já votaram por correspondência e nesta quinta acontece a votação presencial que se encerra à noite.

Mas os tenistas britânicos, em geral, estão concentrados em sua atuação em Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada. Emma Raducanu revelou que não sabia das eleições gerais. A britânica de 21 anos já está na 3ª rodada, em que enfrentará a grega  Maria Sakkari. Perguntada se iria votar antes de treinar, Raducanu respondeu: “Não. Acho que vou dormir até mais tarde e depois irei treinar. Eu nem sabia que era amanhã, para ser sincera! Obrigada por me avisar.”

Katie Boulter e Harriet Dart reconheceram que poderiam não ter a chance de votar antes de seu duelo nacional nesta pela segunda rodada. “Não me vejo como alguém que vai se envolver em nada além de tênis nesse dia, por enquanto”, disse Boulter. Questionada se tinha planos de votar, Dart, de 27 anos, comentou: “Não pensei muito nisso, apesar de minha irmã trabalhar para um parlamentar.”

Número 1 britânico, Jack Draper afirmou que não teve muito tempo para se concentrar na política do país. “Não. É um momento muito intenso para nós, tenistas. Não há muito tempo para pensar sobre isso.”

O jogador Liam Broady, de 30 anos, é uma exceção, geralmente sendo franco em questões políticas. Ele votou pelo correio. “Acho que quase não existe um jogador com tanta inclinação política como eu. Ou, se são, não revelam. Os jogadores tratam uns aos outros como jogadores e pronto.”

O Partido Conservador está no poder desde 2010 e a previsão é que o Partido Trabalhista vença nesta quinta-feira. “É muito semelhante ao que acontece nos Estados Unidos no momento, você está escolhendo o melhor de um grupo ruim”, disse Broady ao jornal The Independent. “Acho que é por isso que muitos da minha geração e os mais jovens ficaram um pouco desiludidos com a política. Parece que todos são iguais agora, as coisas realmente não mudam.”

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