Esta é definitivamente uma temporada de saibro anormal para o tênis masculino. Novak Djokovic só foi a Monte Carlo, Rafael Nadal jogou longe de suas melhores condições, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz sofrem de contusões preocupantes e a divisão de títulos entre Stefanos Tsitispas, Casper Ruud e Andrey Rublev confundem favoritismos e prognósticos. O que será de Roland Garros?
Esta é uma pergunta que talvez nem mesmo Roma ajude a esclarecer, já que o segundo mais tradicional torneio sobre o saibro europeu sequer contará com dois dos quatro primeiros do ranking. Djokovic retorna, mas ainda que levante o título não terá se confrontado com Sinner ou Alcaraz. Apesar de ter melhorado de Barcelona para Madri, Rafa mantém-se fisicamente frágil. Ruud e Tsitsipas sequer foram longe na Caixa Mágica e o título de Rublev veio de um misto de toda essa sequência de surpresas e infortúnios.
Isso é bom ou ruim? Varia conforme o ponto de vista de cada um. Aqueles que estão torcendo por inovações, ficarão animados com a real possibilidade de pintar um novo campeão de Grand Slam, algo que pode muito bem acontecer com Ruud ou Tsitsipas, dois que já bateram na trave de Roland Garros. Com a baixa dos favoritos naturais, basta um sorteio apropriado para que eles cheguem lá na frente. Os mais conservadores certamente se arrepiam com a possibilidade de Nole ou Nadal ceder de vez a supremacia em Paris.
Eu ainda acho que seria bem melhor que o saibro tivesse mais concorrentes, mas infelizmente não dá muito para contar com Daniil Medvedev ou Alexander Zverev, exceto em momentos muito inspirados. Sascha vinha de atuações espetaculares quando sofreu a grave torção em 2022, porém hoje parece bem distante dos recursos necessários. Holger Rune era outro nome para estar na lista, porém não consegue se estabilizar, seja por confiança ou pelo físico ou por ambos.
Na contramão, o circuito feminino tem uma favorita absoluta e as adversárias de Iga Swiatek terão de elevar o nível para tentar impedir o tetra em Paris. A polonesa teve altos e baixos no saibro veloz de Madri, ficou muito perto de amargar outro vice para Aryna Sabalenka, no entanto ainda é a jogadora com tênis e cabeça mais compactos e completos na terra batida. Madri era o único grande troféu do saibro que faltava à sua já notável carreira e isso prova que ela aprendeu a se virar nos pisos desconfortáveis.
Ainda assim, Iga não é imbatível e sabe que será necessário sempre jogar perto do seu melhor para não ser surpreendida. Não imagino hoje ser possível ganhar dela sem correr um risco considerável o tempo todo, como Sabelenka e Elena Rybakina sabem fazer com maestria. Até Bia Haddad Maia, que não voltou ainda ao nível de 2023, conseguiu pressioná-la em Madri. Uma rodada diurna e de clima mais quente, que por vezes ocorre em Paris, exigirá cuidados extra da número 1.
O que projetam as chaves
Novak Djokovic não tem necessariamente um grande adversário até possivelmente cruzar com Casper Ruud nas quartas de final. Claro que isso depende de como o sérvio está, pois Roman Safiulln é adversário chato, Alejandro Tabillo vive boa fase e Francis Cerúndolo, um especialista. Já o norueguês só teria eventual trabalho maior contra o imprevisível Ben Shelton.
Esse lado da chave tem Zverev e o ascendente Mariano Navone em duelo de oitavas. Quem passar, deve cruzar nas quartas com um grupo muito equilibrado, sem favoritismo para Taylor Fritz, Grigor Dimitrov, Sebastian Korda e até mesmo Lorenzo Musetti.
Sem Sinner e Alcaraz, o lado inferior ficou um tanto capenga, ainda é claro que Medvedev seja o atual campeão. Não se sabe se ele se recuperou. Caso esteja bem, o mais provável é pegar Hubert Hurkacz, caso o clima deixe o piso mais veloz. Senão, é bom focar em Tomas Etcheverry ou Sebastian Baez. Ou em Rafa Nadal, que aguarda um quali e pegaria o polonês em seguida. Nesse mesmo setor ficou Thiago Wild, que também estreia contra um qualificado e depois desafiaria Etchverry. Dá para aprontar.
Com longa folga após a queda para Thiago Monteiro em Madri, Tsitsipas é favorito a decidir vaga na semi com Rublev e desse jogo pode sair o finalista.
Bia outra vez tem Swiatek no caminho. Mas antes disso precisa bater Madison Keys e depois Marketa Vondrousova ou Sorana Cirstea. É um caminho duro. O segundo quadrante tem Coco Gauff e a apagada Qinwen Zheng.
Bem interessante ficou a parte inferior, já que a atual campeã Rybakina pode reencontrar Sabalenka na semi. Sakkari parece a principal barreira da cazaque, enquanto Elina Svitolina, Jelena Ostapenko e Ons Jabeur são os problemas da cabeça 2.
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Engraçado que enquanto Federer atuava até os 40 anos, nunca houveram pedidos disso.
PAULO F., a questão não se resume a apenas um tenista, mas sim a todo um cenário com seus desdobramentos. Além do mais, em que modelo de estatísticas você se baseou, para afirmar tal coisa? Você não sabe gostar de um tenista, sem dizer eu te amo dando as duas faces para o abate?
O que Federer tem a ver, com isso prezado, o internauta apenas mencionou: renovação, kkkkkk, cada pérola
Rapaz eu sou famoso nesse espaço por ter dito anos atrás que tenista é efêmero, o tênis é eterno.
Acho que você não está nesse fórum tempo suficiente pra lembrar.
Boa, Marcelo!
Eternidade é um tempo muito longo. Não dá pra cravar isso.
O que Maria Esther Bueno, Guga, ashe, bjk, Serena, Martina, Fonseca entre outros milhares, fizeram, fazem e farão está eternizado.
AINDA ASSIM, pode-se afirmar que também o tempo é efêmero, já que ele passa. Não é brilhante esta conclusão?
MARCELO COSTA, a questão não é o umbigo do Federer nem o seu. O Paulo F. tem que ter discernimento com ou sem as suas inserções blogueiras, ok? Lembre-se de que “tenista é efêmero”, mas os comentaristas desta confraria também o são…
Boa, Paulo F.!
É Dalcim, acredito que o favorito em Roland Garros será o Djokovic mesmo. Vamos ver como o Alcaraz e Sinner estarão até lá e se recuperados, – claro -, mas num sei não! Os demais correm por fora, na minha opinião!
Acho que rublev é ruud são favoritos para Roma.e no feminino iga é collins.bia nos estamos na torcida. Que venha roma
Concordo, mas por outro lado serão os favoritos menos favoritos de toda a história do evento…
Boa. Acho que é por aí. Os favoritos menos favoritos
Boa noite, Dalcim!
Primeiro, devo dar primazia ao belo duelo entre Iga e Aryna. Fico até sem saber para quem torcer. As duas são muito competitivas, tem muita garra e entregam o melhor do tênis feminino. Particularmente, acho que poderiam nos entregar muito mais jogos, porque deixam tudo em quadra em um verdadeiro show.
Agora o masculino, a única certeza mesmo seria Sinner que apesar da lesão, saiu antes, pode pular Roma e me parece que não perde a boa condição de lutar por título. Me assusta tanto Djok como Alcaraz. Djok parece ter perdido a mão no tirar o pé do acelerador, fazer um calendário mais comedido. Perdeu aderência ao circuito e deixa realmente dúvidas se se desinteressou mesmo do tênis. Não sei se é possível levar o tênis tão casualmente e faturar Slams. Veremos. Alcaraz, um ano trágico. Na pré temporada a mensagem era que treinaria o físico para não quebrar no 2° semestre. Deu certo, porque quebrou no 1°. Carreira descarrilhando, por mais talento e precocidade que tenha. Tem que entender o tênis de forma diferente. Até o Med que já saiu de operação de hérnia quase com a raquete na mão, agora parece ter tido um problema mais chato para lidar, mas não o via como candidato real ao título.
Então, por tudo, acho que após Sinner, Tsitsipas tem mesmo que ser considerado um postulante real.
Abraços,
A questão pro Sinner é q uma lesão no quadril tem um potencial destrutivo mtoooo maior doq os problemas dos demais..
De fato.
Essa lesão do Sinner assusta muito.
A maior esperança é a sua idade, para a recuperação de uma cirurgia.
Só que quem volta de cirurgias, nem sempre retorna de verdade.
Olha o Thiem.
Exceção foi O Thomas muster
Excelente matéria Dalcim!! O tênis masculino tá saindo da obviedade.
FÁBIO, trata-se de algo com proporções milagrosas, mas concordo com você, de fato, “O tênis masculino tá saindo da obviedade”. No entanto, precisou Federer parar e Djokovic e Nadal estarem parando, para que a não obviedade começasse a se propagar…
Valmir, você não estava aqui em 2015, mas lá, escrevi um comentário onde disse que seria necessário todo o Big4 sair de cena para o cenário tenístico mudar.
Tu corroboras isso hoje.
LUIZ FABRICIANO, Jung diria que há uma simbiose entre nós…
A campanha do Aliassime lembrou um pouco a do Djoko no USO 2016 com 3 desistências. O sérvio jogou mal aquele torneio e chegou à final meio que por osmose. A única coisa da qual gosto de me lembrar daquele torneio foi quando ele imitou a dancinha do Phil Collins de “I Can’t Dance” do Genesis na entrevista pós-jogo da primeira rodada (bateu Janowicz).
Enfim, acho que o canadense não merecia levar e o título ficou nas mãos certas do Rublev.
Sim, ainda mais que Rublev tirou do caminho o ungido.
FAA fez grande partida, mas teria sido injusto com bem menos esforço no torneio.
Sim, tirou o bicampeão com show no terceiro set.
kkkk ungido …
E contra o Monfils? O francês ficou literalmente avacalhando o jogo com uns bloqueios nas trocas em determinado momento, se me lembro bem. Bizarro.
AFINAL DE CONTAS, fê-lo ou não fê-lo?
Aquele jogo com o Monfils foi ridículo.
O presidente da federação francesa ficava o tempo todo balançando a cabeça, de reprovação.
Exato e ele ainda levou um set. Djoko teve ter se desconcentrado com tamanha palhaçada.
Nesse vácuo de favoritismo no masculino é que o nosso João Fonseca poderia surpreender, conforme vaticinara o número 1. Resta-nos então torcer por um improvável convite para Roland Garros.
Não acho que seja tão impossível assim !!
Embora seja um tanto conservador, a mim agrada ter um campeão surpreendente em RG. E este ano parece ser o cenário perfeito para isso acontecer. Mas ainda considero o Djoko o favorito disparado para ganhar lá.
Por mim, quero ver grandes jogos. E aí, penso, é muito mais interessante ter os “favoritos de sempre” nas rodadas decisivas do que surpresas, pois, para além da parte técnica e física, o componente mental dá um outro tom a esses jogos. Era isso que tornava tão gigantes os embates entre o Big 3. É exatamente isso que difere a final feminina (jogaço!) da masculina de Madri.
Tomara que tenhamos os grandes nomes “de sempre” em alta em RG!
Penso o mesmo, Vítor. Gostaria que as surpresas decorressem de evolução tenística e não de lesões dos “favoritos de sempre”.
SANDRO, “Quem dirá agora que o tênis feminino é chato?”
Mais um Melhor Sorteio Possível para Djokovic. Apenas isto.
Não deu pra pegar o Nadal na segunda rodada mesmo, Ronildo.
Caro Dalcin, você não acha que o ranking protegido atrapalha àqueles que estão começando a aparecer? Também não concordo com os convites de jogadores sem ranking. Considero injusto pra quem “rala” pra chegar pelo menos no top 100.
Concordo que os convites precisam de um critério, mas já vimos convites muito bem dados a tenistas desconhecidos. Quanto ao ranking protegido, acho correto porque ele é dado a alguém que se afastou pelo menos seis meses seguidos. Abs!
Cara,
Concordo com o Dalcim, sobre o ranking protegido, acho que vc desconhece essa parte, e/ou não se atentou sobre quem teve lesão, vou citar a Bianca Andreescu, que volta agora em Rabat, e teve problemas cronicos relacionados nas costas.
Então, tanto ela e Nadal, pode e devem usar o ranking protegidos, não vejo o porque de não dar a eles, assim como os demais que se lesionaram e estão voltando, casos de Warinka e Monfls
Dalcim, bom dia. Acompanho tênis faz uns 20 anos pelo menos, obviamente como um expectador que gosta de tênis, não como um analista. Mas na minha humilde opinião, não lembro de ver tantos tenistas quebrados logo no quase final do primeiro semestre. Djoko esse ano ainda não ganhou nenhum título expressivo, Alcaraz, Sinner, Medvedev, com lesão. Ontem na final os dois tenistas pediram atendimento. Pensando que tem Roma essa semana, e no final de Maio começa Ronald Garros, melhor de 5 ainda mais no saibro que tem mais trocas de bola, dificil definir um favoritismo, não?
Muito difícil mesmo, João Luiz. Dai temos de imaginar que a experiência de Djokovic e Nadal possa prevalecer. Incrível, não?
Concordo contigo Dalcim.
E vou arriscar, posso estar errado, mas já vejo, o Nadal por exemplo, com melhor condição fisica, o qual ele participou de 2 torneios.
Treinou com o Wild, e não vi o brasileiro falar a respeito do treino, acho que foi um treino mais leve.
Se ele melhorar, como vem vindo, a parte fisica que é o principal, porque a parte técnica e o tático, dispensa comentários, e acho que o Nadal vai mais longe neste master 1000 de Roma, a conferir
O Djoko mesmo jogando pouco é e sempre será favorito. Segue com nº do mundo vai voltar a vencer. Se não for em Roma será em Roland Garros. Podem anotar aí.
JOSÉ NILTON, é incrível como o seu texto melhora a olhos vistos, quando você não se atém, com exagero e obrigatoriamente, a fatores como o big-3 ou o patriotismo arraigado, se limitando a distribuir clichês como parte de um todo sistêmico. Note-se que a questão aqui não é se você entende de tênis ou não, mas sim como isto se mostra em suas crônicas, e, diga-se de passagem, você manja muito sobre o espectro raqueteiro. “Dúvidas crescem” difere, e muito, de vários outros ensaios por você postados nos últimos meses, sobretudo pela capacidade de discernimento em relação à infame distribuição de troféus imaginários, quando se trata de avaliar quem são os melhores, para conquistar torneios do amanhã. Não, “Dúvidas crescem” não premia números 1 dos rankings antes da primeira partida de um slam, além de não babar ovo nos Tsitsipas da vida, como foi feito sobre o grego, mesmo durante o ano e meio que ele não ergueu um mísero troféu sequer; “Dúvidas crescem” também não inventa jeitinho, para que Beatrizes pareçam ungidas no mesmo verniz de Igas e Sabalenkas, assim como não esquece os feitos das Pegulas e Muguruzas do circuito, como andou ocorrendo outro dia. “Dúvidas crescem” é, portanto, um texto que merece a avaliação de quase brilhante, e digo quase porque você deu escorregada já no final, ao afirmar que Beatriz “não voltou ainda ao nível de 2023”. ZÉ, o nível dela no ano passado foi um horror, foram derrotas e mais derrotas nas primeiras e segundas rodadas, na maioria dos torneios que disputou, sendo as boas exceções a semifinal em Roland Garros e o merecido troféu naquele forte catado de fim de temporada, ou seja, se Beatriz voltar ao “nível de 2023”, ela definitivamente estará ferrada. Se você fizer um esforço de memória, ZÉ, há de lembrar que o bom nível de Haddad se deu nos dois ou três primeiros meses do segundo semestre de 2022, e ela não pode viver só da entrega de exceções, não é mesmo? E tampouco devemos nos satisfazer com migalhas, até porque, você mesmo concorda que ela “não voltou ainda ao nível” do passado. Mas tá tudo certo, essa anomalia é apenas exceção em “Dúvidas crescem”, texto cuja forma em geral e o conteúdo, em especial, superam-na. Parabéns por tê-lo escrito…
Oi Dalcim, será que é muito grave o que aconteceu com o Sinner? Estranho ele não conseguir jogar Roma..
Sem dúvida é preocupante. Mas acho que ele agora só pensa em se poupar para Roland Garroa
Roland garros está totalmente aberto a uma zebra ou a um sulamericano.
Quem tiver um pouco mais de pulmão deve prevalecer
O tenista que conseguir ajustar o melhor calendário até RG colherá bons frutos
Realmente tudo imprevisível no masculino. Só acho que o Tsitsipas deverá ter um osso duro de roer já na 1° rodada. Com exceção de Monte Carlo, ele não foi tão bem nos outros torneios. Struff pode aprontar !
E qual sua opinião sobre o que foi adotado nas duplas em Madri. Lembrando que uma dupla de “simplistas” que foi campeã por lá !
No quali 100% Brasil. Destaque pro Meligeni que derrotou um cara bem melhor rankeado.
Casper Ruud, que reclama que nunca ganhou torneios que pontuam mais, que aproveite a chance.
Dalcim, sem ficar em cima do muro. É melhor os Masters 1000 em 12 dias, com 96 jogadores na chave, ou em 7 dias, com 56 jogadores? O que preferes?
Eu acho que os tenistas top estão com muito mimimi. Sem falar que com 96 jogadores vc dá a chance para mais tenistas jogarem os grandes torneios.
Prefiro os torneios maiores justamente por isso, Luiz. Dar mais oportunidade.
Apagada a Qinwen Zheng? Não. Tantas Raducanus, Osakas, Leylas e Andreescus mais no escuro do que em lua nova. Tem decidido torneios. Brilhando muito ainda, ao meu ver.
Enquanto o tênis feminino apresenta uma primorosa regularidade liderada por Swiatek e Sabalenka, o tênis masculino tem apresentado enorme inconsistência nos últimos 3 anos devido às lesões dos principais tenistas: Thiem, Zverev, Raonic, Shapovalov, Aliassime, Berretine, Tsitsipas, Alcaraz, Medvedev, Sinner, Nadal.
Um jogador como Hurkacz seria um pesadelo p Rafa em Madri, exatamente como foi o Lehecka; saque pesado e bolas pesadas da base, além de bom jogo de rede. Roma, em geral com piso mais lento, torna essa possível segunda rodada menos desastrosa, embora há tempos Rafa, mesmo quando era candidato aos títulos, tenha na devolução o seu grande calcanhar de Aquiles. Vamos ver como joga a estreia, uma coisa de cada vez…
LUIZ FERNANDO, sua avaliação sobre que o Lehecka foi “um pesadelo p Rafa em Madri”, está um tanto equivocada. Você acha que Nadal está inteiro fisicamente, para ser avaliado da referida forma, seja diante de quem quer seja? Até porque, falar em pesadelo, como se ele tivesse levado uma surra do tcheco, é de uma falta de noção absurda. A partida, aliás, teve até certo equilíbrio, haja vista ter resultado em 7/5, 6/4…
Vc tem sua visão e eu tenho a minha. Pronto…
LUIZ FERNANDO, você tem toda razão, Lehecka foi um pesadelo para Rafael, porque este levou uma senhora surra do tcheco, e mais: fazia tempo que eu não lia um aforismo de cunho filosófico tão brilhante quanto “Vc tem sua visão e eu tenho a minha”. Demais…
Concordo com você. Nunca durante o jogo pareceu que o Nadal poderia vencer. Vitória de 2 X 0 sem grandes sustos.
MARCELO CALMON, com certeza Rafael levou uma surra sem precedentes de Lehecka, com o humilhante placar de 7/5, 6/4…
Dalcim, olha isso:
Rublev – 16 títulos, 2 Masterd 1000
Tsitsipas – 11 títulos, 3 Masters 1000 e um Finals
Zverev – 21 títulos, 5 Masters 1000, 2 Finals e uma Olimpíada (pra mim o maior jogador sem GS da história)
Medvedev – 20 títulos, 1 GS, 1 Finals e 6 Masters 1000
Pra mim esses são os 4 melhores da geração 95
Agora olha os números da Geração 90
Nishikori – 12 títulos
Raonic – 8 títulos
Dimitrov – 9 títulos, 1 Finals e um Masters 1000
Carreno Busta – 7 títulos, 1 Masters 1000
A questão é, se não tivesse o Big 4 + Wawrinka, ou se fosse que nem nos anos 90, onde os tenistas se aposentavam cedo, oq faria Nole e Nadal se aposentarem com uns 27/28 anos, ou menos, vc acha que nos anos de 2015 o tê teria sofrido uma crise de espectadores, pois claramente os tenistas da Geração 90 eram fracos em relação aos grandes tenistas?
Só lembrar a F1, que teve um período de crise recentemente.
Olha, o Big 3 não jogou em 2023 e quase todos os grandes torneios tiveram lotação máxima. Então é uma avaliação difícil mas acredito que o interesse se manteria.
Dalcim, você sabe sabe quais torneios o João Fonseca vai jogar, se ele foi convidado para Roland Garros?
Ele está inscrito num challenger na semana do quali de Roland Garros. Aguardando possível convite para o quali.
Não é só o Big 3 que está no fim…
Andy Murray, Dominic Thiem, Stan Wawrinka…quem pendura as raquetes primeiro?!?
Wawrinka é o mais velho aí e parece que quer jogar até os 42, rsrs.
Dalcim, se Nadal e Djokovic duelassem hoje, você arriscaria qual placar?
Sim, Djokovic venceria em qualquwe piso e talvez no saibro Nadal ganhasse um ser.
Acredito que Nadal iria alegar contusão!
Dalcim , a torcida pelo tênis antigamente já era tão fanática quanto hoje ?
Bom, não existiam redes sociais e então é difícil comparar, mas Borg foi um superstar, por exemplo.
Do Borg eu me lembro ! Realmente noa existiam redes sociais
ATÉ HOJE EU NUNCA SOUBE QUE torcedores enfurecidos andaram se engalfinhando por causa de Djokovic, Federer, Nadal, Gustavo, Thiagos, Be atriz, Serena, Seles, Sabalenka e outros. Que eu me lembre, uma das exceções foi aquele fanático por Steff, que, há 31 anos, golpeou com uma faca Monica Seles…
“IGA É A NOVA RAINHA do tênis”, declarou uma entusiasmada PATRÍCIA MEDRADO. Quanto a mim, sou dos que torcem de verdade, para que a maravilhosa Serena Williams tenha mesmo conquistado mais um troféu em sua brilhante carreira, ou seja, o de substituta à altura de seus feitos jogando bola. A nova CEO das marcas Goodyear e Michelin, parece ter fôlego suficiente e sobretudo tênis de qualidade, para ser também a nova rainha da cocada preta, da branca, da amarela e de todo o arco-íris feminino…
Dalcim, sobre o GOAT, eu acho que Sampras e Rod Laver contra Djokovic, acho debatível, porém Federer não, pois Nole não só superou Federer em números, como também na própria “casa” dele, e ainda mais daquela forma trágica que foi em Wimbledon 2019.
Mas ainda tem pessoas que insistem em colocar Federer como GOAT, e de fato tem algo em Federer que é diferente dos demais, que é o seu jogo, bonito de se ver e de agressividade extrema.
Você acha que o principal fator para quererem colocar Federer como GOAT seja muito mais pela beleza do seu jogo do que por qualquer outra coisa?
Além do estilo inigualável, Federer mudou muitos parâmetros, seu sucesso foi muito além do tênis e isso pesa muito na discussão.
Mas qual seria o seu argumento sobre o Sampras? Ele com certeza foi dominante, mas não tanto quanto o Djokovic.
Federer realmente elevou o tênis a outro patamar mundialmente, marcou uma era, tornou o esporte ainda mais famoso. Eu acredito que Federer seria o GOAT se, além de marcar o tênis, tivesse feito duas coisas essenciais a meu ver: dominar seus principais rivais (foi muito dominado) e ter números favoráveis (aqui ele foi engolido).
Camila giorgi se aposenta sem falar nada a ninguém com 32 anos
XIIIII…MELINDROU…
Lá na matéria o João só falou da beleza. Aqui não. Por q será? Kkkk
UE não se pode falar da beleza como era Maria Sharapova. Barbora strycova.elina svitolina. Bárbara Schek. Emma raducanu.katy Rinaldi.quer mais….?
Claro que pode falar da beleza. O que não pode, que é o que vc normalmente faz, é só falar da beleza. A maioria dos homens assistem os jogos das tenistas para ficarem olhando para o corpo delas…
Claro q pode, desde q não se fale só da beleza das tenistas. Infelizmente muitos homens só assistem às partidas do feminino para ver o corpo das atletas…
GUSTAVO, até que enfim ele se valeu de bom senso…
Será?
Dalcim , o que vc acha que se passou com o Thiem , Fognini, Schawartzan , Shapolov , mais decepção com o fato deles nunca terem conseguido ir muito lotem ou físico mesmo ? Em outras palavras a estrela não brilhou tanto quanto Sinner, Alcaraz entre outros ?
Ah, cada caso é um caso, Sandra. Não dá para generalizar. Thiem teve seu problema de cirurgia do punho e troca de empunhadura, o Fognini nunca levou totalmente a sério a parte física, Schwartzman tem uma limitação evidente que o levou muito mais longe do que ele provavelmente imaginaria. Shapovalov também passou por cirurgia. Então tem motivos diversos.
Dalcim, boa tarde.
falei ontem aqui sobre os jogadores que estão fora do torneio de Roma, e vi aqui também que o Berretini esta com lesão faz tempo. Estava lendo agora inclusive que o Dominic Thiem está pensando em se aposentar esse ano. Sempre achei ele um jogador espetacular, direita, esquerda, sabia jogar na rede. Depois que ele foi campeão do Us Open, ele cai muito de rendimento. Foi mental? ou ele logo se lesionou e não conseguiu mais voltar a forma de antes? pelo que eu vi ele tem a mesma lesão do Del Potro.
Ele teve sim um problema de cansaço mental e depressão, mas o mais grave foi a cirurgia no punho que o obrigou até mesma a mudar a empunhadura. Essa soma provavelmente influiu demais na sua confiança, João Luiz.
No mesmo tópico da minha pergunta a contusão do Murray foi a pior delas e ele nunca desistiu
Ô MEU DEUS DO CEU!!! Em corpos diferentes, doenças e contusões, ambas seguidas de dores, não devem ser comparadas, ok? Ninguém sabe com que intensidade o calo alheio aperta…
Mestre,
Esse inicio de temporada esta tenebroso, vejamos e qual o seu parecer, embora tenha respondido para alguns, de alguns tenistas:
Teremos as aposentadorias já anunciadas de El Peque, e provavelmete de Thiem e não se Gasquet também vai, ai vou incluir Warinwka e Monfils, que embora estava até bem, acho que ele pensa nessa ideia, ai vou incluir o Murray, e a iminente aposentadoria de Nadal, é muita gente boa, concordas Dalcim?
Agora, mais tenebroso ainda, são as lesões, vejamos: Sinner(preocuapnte, quadril né), Alcaraz (antebraço), ai vem o Berretini também, sem falar em Milos Raonic, acho que até o Key nishikori, é muita boa e conhecida nos estraleiros, que coisas…
Mestre , claro temos ótimos tenistas, e alguns vão surpreender, tanto no masculino, quanto feminino, qual a sua análise desses citados, e acho, minha opinião a ATP/WTA, precisam rever os calendários, embora dificil, mas com urgência, e por ai Dalcim?
Sim, acho que você listou com propriedade as possíveis aposentadorias nesta temporada. Alguns poderão tentar mais um pouco, mas será difícil retomarem o melhor de suas carreiras. As lesões mais recentes preocupam por afetar tenistas muito jovens, mas já submetidos a esforços de treinamento e competição muito grandes. Não sei o problema está no calendário, que tem sido até mais ameno desde a extensão dos Masters para duas semanas. Talvez seja o efeito da lentidão das quadras, o que obriga os tenistas a baterem cada vez mais forte na bola em busca de finalizar um ponto, com ralis desgastantes. É preciso haver um estudo um tanto urgente sobre todos esses aspectos, a meu ver.
Dalcim,
Voce frisou no último parágrafo, á respeito das lentidões das quadras, não seria também, que os treinadores e jogadores, buscassem uma solução?. Até mesmo para evitar tais desgastes?
Outra colocação, qual o intuito de se colocaresm quadras tão lentas?. E porque colocar essas bolas mais pesadas, para quê mesmo !?
E por último Dalcim, porque que os jogadores, não se unem para fazer tais alegações e exigir uma mudança por parte da ATP? Ai uns vão dizer aqui, há mas tentaram, mas em vão, eu penso o contrário, temos tenistas de forças , entre eles, Nole e Nadal (que ainda está na ativa), podem puxar a fila de jogadores por exemplo
A busca por um circuito mais lento foi na ideia de haver mais trocas de bola e pontos mais longos. O problema é que isso também tornou o jogo mais físico. Como todos os tenistas estão mais rápidos e atléticos, ficou muito difícil ‘matar’ o ponto sem grande esforço. Sim, muitos jogadores já mostraram essa ideia de que é importante encurtar pontos e por isso trabalharam tanto no saque como no jogo de rede, mas ainda assim a parte física fala muito alto.
Com tantas lesões em jogadores tão novos , talvez deveríamos pensar em voltar com as raquetes de madeira. Menos potência e mais habilidade.
Raquetes de madeira são muito pesadas e favorecem lesões também. Horríveis.
My gosh…… que lugar é esse? Os caras respondem até ironia com seriedade.
Boa noite! Dalcim sou leitor assíduo do seu blog top demais parabéns! Agora discordo um pouco de vc não acho que tenha muitas dúvidas no circuito não, pra mim tudo normal o segredo está simplesmente na diferença entre gerações essa garotada aí não tem como comparar com os cachorros grandes do passado recente ainda mais com o Big 3 principalmente com as redes sociais descalibrado essa garotada toda é muito mimi clic aqui ali almoçar com celebridade etc… Tirando o sinner que ainda não se deixou deslumbrar o resto estão na minha opinião todos perdidos em alguma coisa tisipas perdeu até a namorada por causa do pai novamente nunca vai deslanchar por não ter coragem de colocar a carreira na frente da família escolha difícil? Sim, mais ai e o preço que se paga pra alcançar o topo ou não? Enfim tudo isso no ver só tem um ganhador DJOKOVIC! Que fica só na espreita vendo todo mundo batendo cabeça enquanto ele só vai jogar os grandes torneio totalmente descansado e com fome de mais títulos que tenho certeza que virão alguns mais por aí pode anotar. obrigado! Abraço.
Ao menos até o momento, o Nadal não pode reclamar de sorteio. Jogando com ranking protegido e portanto solto nas chaves, só tem pegado em rodadas iniciais “zeros à esquerda” que tremem na base só de se verem frente a frente com uma lenda do saibro. Aquele rapaz de 16 anos, por ex., deu dó de ver.
Mas ainda tem água pra passar por debaixo da ponte. Vamos ver como vai ser em Roland Garros.
Mesmo Nole, favorito natural pelo ranking, tem feito atuações pouco convincentes. Nunca o Slam francês esteve tão em aberto.,
Roma é onde se trama para ganhar Roland Garros, mas este ano Madrid resolveu rejuvenescer e deu cartas muito diferentes no jogo do saibro, embaralhando de tal forma que está todo mundo escondido. Acho que teremos surpresas dos véios Nadal e Djoko, mas os novos estão se preparando, estarão nos cascos em RG . Sem supresas de Tsitsipas e Casper que vem correndo desde Barcelona, descansaram um pouco mas estarão fortes nos palcos maiores. Tomara que Sinner e Alcaraz estejam ” nos cascos” pois aí o espetá culo estará completo. Que a terra batida acolha seus heróis com seu cheiro, cor e empatia com o melhor jogo jogado.
Dalcim, excluindo o “nunca descarte R Nadal”, vc vê uma chance real de Rafa vencer o polonês? Sinceramente eu não consigo imaginar isso…
Se o piso estiver mais lento, apostaria no Rafa.
Sem querer bancar o chato, mas o “confundem” do primeiro parágrafo deveria ser confunde. É um erro de concordância verbal. Acontece. Da para corrigir. Abcs,
Olha, Ricardo, a concordância está certíssima, porque há a citação de vários fatores que “confundem”… releia por favor… “Novak Djokovic só foi a Monte Carlo, Rafael Nadal jogou longe de suas melhores condições, Jannik Sinner e Carlos Alcaraz sofrem de contusões preocupantes e a divisão de títulos entre Stefanos Tsitispas, Casper Ruud e Andrey Rublev confundem”. Abraço.
Você está certo. Desculpe a observação Dalcim. Quando li, soou bem estranho. Abcs