Djokovic: “Tenho baixas expectativas e grandes esperanças”

Foto: Clive Brunskill/Getty Images (via ATP Tour)

Paris (França) – Pela primeira vez desde 2018, Novak Djokovic chega a Roland Garros sem ter disputado uma única final no ano. Numa temporada de raro insucesso até aqui, o sérvio participou de seis competições, incluindo a United Cup com a seleção de seu país, e alcançou no máximo a semifinal em três delas: no Australian Open, Monte Carlo e Genebra.

Diante desse cenário, o número 1 do mundo jogará no saibro parisiense cercado de dúvidas e ele mesmo não esconde que suas pretensões não são as maiores, ao menos por enquanto. “Tenho baixas expectativas e grandes esperanças. Sei do que sou capaz e principalmente nos Grand Slam jogo o meu melhor tênis, ou pelo menos meu objetivo é sempre esse, e acho que durante a maior parte da minha carreira fui capaz de fazer isso”, afirmou o atual campeão na primeira entrevista coletiva em Paris, neste domingo.

“Tenho dito que gostaria de chegar ao meu nível máximo aqui em Paris. O ano passado foi incrível, principalmente aqui em Roland Garros, então espero fazer um grande torneio. Claro que os meus primeiros cinco meses do ano não foram muito bons, mas é por isso que tenho focado em tentar desenvolver minha melhor forma e um impulso para ter mais chances de ir longe no torneio”, acrescentou. Ele estreará no saibro parisiense diante do francês Pierre-Hugues Herbert apenas na terça-feira, ainda com horário a ser definido.

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Questionado sobre quais seriam então suas expectativas, Nole preferiu não revelar. “É difícil falar sobre isso. É muito subjetivo, fico com um pouco de vergonha de dizer quais são as minhas expectativas. Qualquer coisa que não seja um título, para mim não é satisfatório. Sempre foi assim e pode parecer arrogante, mas acho que tenho uma carreira para sustentar isso. Para continuar jogando neste alto nível, um dos principais motivos é tentar escrever mais páginas na história do esporte e conquistar os maiores títulos, e Paris é um deles”, disse.

“Essas são minhas esperanças e meus objetivos, como sempre, mas tenho que diminuir minhas expectativas. E quando digo isso não quero dizer apenas pensar em quem poderei enfrentar nas rodadas seguintes, mas encarar isso dia após dia e construir meu jogo. Porque é com isso que tenho sofrido muito, não jogar consistentemente em um bom nível. Então preciso disso para ter alguma chance de chegar ao último jogo”, frisou o tenista de 37 anos recém completados.

Sérvio mantém mistério sobre condições físicas

Em outro momento da coletiva, um jornalista perguntou como Djokovic tem se sentido fisicamente após alguns sinais de desgaste nas últimas partidas, mas ele se negou a entrar em detalhes. “Várias coisas têm acontecido nos últimos meses, mas não quero entrar nisso, não quero abrir a caixa de Pandora e falar sobre essas coisas. Só estou tentando me concentrar no que precisa ser feito. O que aconteceu, aconteceu e já passou”, se limitou a dizer.

Novo treinador integrado à equipe em Paris

Durante sua participação em Roland Garros, Novak Djokovic terá um reforço em sua comissão técnica. Trata-se do compatriota Boris Bosnjakovic, que se juntará a Nenad Zimonjic no box do tenista sérvio. Antigo conhecido de Nole, ele terá uma função mais estratégica no time.

“Desde a minha separação de Goran, nunca confirmei que tenho um treinador permanente. Disse que Nenad estava lá para me ajudar como amigo e como mentor, como alguém que considero importante na minha vida. Boris fará parte da minha equipe técnica equipe para analisar meus rivais, partidas e meu próprio jogo. Cooperamos há vários anos em várias funções e ele já foi treinador principal do Novak Tennis Center. Ele será meu treinador em Paris, trabalhando na análise, na preparação e nas táticas. Quanto ao que virá depois deste torneio, não tenho uma resposta agora”, explicou Djokovic.

12 Comentários
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Gilvan
Gilvan
4 meses atrás

“Ninguém gosta de mim! Buá, buá, buá! Sou um azarão!”

Oxe, que cabra insuportável.

Luis Ricardo
Luis Ricardo
4 meses atrás
Responder para  Gilvan

igual a vc

Paulo Almeida
Paulo Almeida
4 meses atrás
Responder para  Gilvan

Esse cabra te fez chorar muito mesmo. Eita 40-15 que não cicatriza.

Rodri
Rodri
4 meses atrás
Responder para  Gilvan

Nofaa . Quanto trauma, tanto é que nada tem a ver seu comentário com as palavras do sérvio

Fernando S P
Fernando S P
4 meses atrás
Responder para  Gilvan

Djokovic é um exemplo, assim como Nadal e Federer. Os três são vencedores com uma mentalidade ímpar. Verdadeiros exemplos.

Federer eterno GOAT
Federer eterno GOAT
4 meses atrás

kkkkkkkkkk tá desesperado com a iminente queda no ranking… não adianta, a ultrapassagem em RG será inevitável

CRAS
CRAS
4 meses atrás
Responder para  Federer eterno GOAT

Qdo nao ha argumentos, da-lhe copiar e colar. Devia mudar seu apelido para Federer eterno COPIAR COLAR

A nova geração do tênis vai ser a maior
A nova geração do tênis vai ser a maior
4 meses atrás

O vacininha já está arrumando desculpa de lesão como sempre

Marcelo
Marcelo
4 meses atrás

O Goat Djokovic vai ser tetra esse ano!!

Luiz Neto
Luiz Neto
4 meses atrás

Porque quando eu curto num like de um comentário ao invés de aumentar acaba diminuindo? Isso eu lendo o artigo pela primeira vez.

José Nilton Dalcim
Admin
4 meses atrás
Responder para  Luiz Neto

Não há motivo para isso, nem jamais vi acontecendo. Mas vou pedir para checarem.

Paulo Mala
Paulo Mala
4 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Isso acontece aqui também. Acredito que seja para mais pessoas que esteja ocorrendo

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