Djokovic tem desafios com Shelton, Tsitsipas e Sinner

Foto: Tennis Australia

Melbourne (Austrália) – Recordista de títulos no Australian Open, o sérvio Novak Djokovic viu o sorteio da chave masculina, realizado no começo da tarde desta quinta-feira em Melbourne, colocar desafios mais acessíveis no começo e alguns bons testes a partir das oitavas de final, quando poderá rever o norte-americano Ben Shelton, seu rival na semifinal do último US Open.

A estreia contra um tenista vindo do quali não deve ser problema para o número 1 do mundo, tampouco o rival australiano na segunda rodada, seja Alexei Popyrin ou o convidado Marc Polmans, que se enfrentam na primeira fase. A dificuldade pode aumentar um pouco eventualmente na terceira rodada contra um rival experiente como o britânico Andy Murray ou o francês Gael Monfils.

Mesmo assim, Djokovic tem tudo para chegar sem sustos até as oitavas, quando deve cruzar com Shelton, cabeça de chave 16 na competição. Passando pelo jovem norte-americano, que buscará a revanche do US Open do ano passado, a coisa passa a complicar um pouco mais para o sérvio, que pode reeditar a final do ano passado contra o grego Stefanos Tsitsipas já nas quartas.

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O caminho do líder do ranking rumo a mais uma final pode ter nas quartas, rivais perigosos como o norte-americano Taylor Fritz, que quase o eliminou no Australian Open de 2021, o italiano Lorenzo Musetti, outro que já deu trabalho ao sérvio, e o italiano Matteo Berrettini, que luta para se recuperar de uma série de problemas físicos e pegou uma estreia duríssima contra Tsitsipas.

Chegando nas semifinais, o sérvio pode ter um interessantíssimo duelo com o italiano Jannik Sinner, que o bateu recentemente nas semifinais da Copa Davis. Outros nomes fortes no quadrante do cabeça de chave 4 são os russos Andrey Rublev e Karen Khachanov, os norte-americanos Frances Tiafoe e Sebastian Korda e o australiano Alex de Minaur, que começou 2024 com tudo e entrou no top 10 pela primeira vez.

Alcaraz estreia com Gasquet e tem Medvedev na semi

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Emerson Laker
Emerson Laker
10 meses atrás

A chance de Tsitsipas eliminar Djokovic no Australian Open é zero

Paulo Almeida
Paulo Almeida
10 meses atrás

Chave parruda como sempre. O GOAT sempre se dá mal nos sorteios.

Ana
Ana
10 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Acho que ele prefere mil vezes o Sinner ou o Tripas do que o Medvedev….

Paulo Almeida
Paulo Almeida
10 meses atrás
Responder para  Ana

No momento, ele prefere o Medvedev sem dúvida.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
10 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

O AO se configurou o GS mais desafiador do sérvio, pois ele é o único da história a chegar ali à uma semi-final por 10 vezes e tornar-se campeão. Imagine o sentimento de pressão para manter essa escrita. Nadal vinha junto também em RG até perder aquela semi de 2021, mas, tem mais de 10 lá.

Elias Aguiar
10 meses atrás

Até a semifinal eu acho o caminho de Djokovic tranquilo! Idemooooo Runo aos #25

Elias Aguiar
10 meses atrás

Até a semifinal eu acho o caminho de Djokovic tranquilo. Idemoooo! Rumo aos #25 GOAT

David Almeida
David Almeida
10 meses atrás

Djokovic deu sorte só vai pegar jogadores que costuma vencer fácil, único desafio será contra Sinner na semifinal se o italiano chegar. Numa possível final se jogar sem lesão terá grandes chances de faturar o 25° Grand Slam.

Thiago Pereira
Thiago Pereira
10 meses atrás

É uma chave complicada. Se bem que em um GS, não costuma ter muito para onde fugir. Mas quem tem que se lamentar são os seus adversários. Essa é a casa do predador, onde ele tem 10 títulos e tem dominado em grande parte da sua carreira. Djokovic bem fisicamente,é o grande favorito a levar mais um AO.

Leonardo
Leonardo
10 meses atrás
Responder para  Thiago Pereira

Chave complicada onde cara palida? Que jogador ele tem de expressão até a semi? Tsitsipas? Shelton? Molfils? tudo fregues de carteirinha. Dificil era a vida entre 2008 e 2019 onde ele ganhou 7 dos GS, sabendo que na semi eventualmente encontrava um Federer, um Murray ou um Nadal, e o que não encontrasse na semi ia encontrar na final. Agora pode ser que encontre um Sinner na semi, que tem grande potencial, mas ainda não disse a que veio em termos de GS, e talvez um Alcaraz ou Medvedev na final, que podem dar trabalho mas não são ainda nivel Big 4 no seu auge. Chave facil, até a semi final só perde para ele mesmo, e a partir daí tem que estar em um dia ruim e o adversario em um dia espetacular

David Almeida
David Almeida
10 meses atrás

Djokovic deu sorte pois pegou um caminho com vários adversários que costuma vencer fácil, seu grande desafio é Sinner na semifinal se o italiano chegar. Numa provável final o Goat vai ter grandes chances de vencer, se jogar sem lesão será muito difícil para-lo. Medvedev, Alcaraz ou outro não terá muitas chances contra o Deca Campeão do AO 24.

Ana
Ana
10 meses atrás

Só o Sinner pode dar algum trabalho….

Ana
Ana
10 meses atrás

Poxa … Que pena que o Medvedev não caiu do lado dele…. Acredito ver o Medvedev na final. Acho que no A O Alcatraz aí tem poucsi chances de ir pra final.

Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalves
10 meses atrás

Deu sorte de não cruzar com Wild de cara o servio kkkkkk

Vinicius
Vinicius
10 meses atrás

Podemos ter um djokovic x murray na terceira rodada

Barocos
Barocos
10 meses atrás
Responder para  Vinicius

Sim!
Não acho que o Murray tenha uma grande chance de aprontar, dados os vários problemas físicos que enfrentou, mesmo antes destes já era difícil para ele vencer o Djoko.
Enfim, torço para que eles e o Nadal se encontrem nesta fase final de suas carreiras, não só por nostalgia de uma época de ouro que contava também com o magnífico Federer, mas também por todo o interesse envolvido nas batalhas de jogadores consagrados e, ainda, pelos números:

  • Djokovic–Nadal59 (jogos) – 30×29 (vitórias x derrotas)
  • Djokovic–Federer – 50 – 27×23
  • Nadal-Federer – 40 – 24×16
  • Djokovic–Murray – 36 – 25×11
  • Lendl–McEnroe – 36 – 21×15

Mais 1 encontro entre o Djoko e o Murray basta para a rivalidade entre os dois subir para a quarta colocação isolada na história do tênis da era aberta, e isto seria mais um feito impressionante do sérvio, um voraz colecionador de recordes do mundo do tênis.
Saúde e paz.

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