PLACAR

Djokovic relata dificuldades com o calor em Melbourne

Foto: Tennis Australia

Melbourne (Austrália) – Classificado para as semifinais do Australian Open pela 11ª vez na carreira, o sérvio Novak Djokovic precisou lidar com um componente extra na partida diante do norte-americano Taylor Fritz. Segundo relatou após o confronto, o forte calor em Melbourne dificultou bastante sua vida, além, é claro, do poder ofensivo do adversário.

“Foi um dia quente. Começamos com um primeiro game de 16 ou 17 minutos que exigiu muito de nós dois e todo o primeiro set foi muito disputado, com ralis fisicamente exigentes. Taylor estava me deixando desconfortável na quadra porque era muito agressivo e me forçou a jogar na defensiva. Ele sacou muito bem, ficava perto da linha, pegava a bola cedo, me fazia correr. Crédito a ele por jogar muito bem. Para mim, foi uma luta jogar os primeiros sets”, comentou Nole.

Ainda sobre o clima, o sérvio tratou de explicar os efeitos de um dia quente, principalmente sobre o piso sintético. “Acho que nós dois sentimos o efeito do calor. Quando você joga em quadra dura, o calor é absorvido pela superfície. Então, lá embaixo, nós provavelmente sentimos ainda mais calor do que alguém que está nas arquibancadas. E, claro, [estamos] correndo”, observou.

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Diante dessa situação adversa, ele elencou os desafios que os atletas enfrentam. “É difícil [diminuir] a frequência cardíaca e controlar a respiração. É muito intenso. O alto nível e intensidade do tênis exigem muito esforço, e você sente que está gastando muita energia e não tem muito tempo para se recuperar. As bolsas de gelo na cabeça, no corpo todo, é uma das formas de tentar diminuir a temperatura e se refrescar um pouco, porque você se sente preso nesse calor, por dentro e por fora, principalmente hoje”, completou o número 1 do mundo.

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