Djokovic enaltece Murray no time: “Conhece o esporte como ninguém”

Foto: Corinne Dubreuil/FFT

Melbourne (Austrália) – O início da parceria entre Novak Djokovic e Andy Murray foi o centro das atenções na coletiva de imprensa do sérvio após a vitória na estreia do Australian Open. De volta à quadra que o consagrou 10 vezes campeão, Djokovic comemrou o primeiro triunfo ao lado do antigo rival, que agora compõe sua comissão técnica.

“Ele está constantemente me apoiando e incentivando. Se preocupa muito e usa muita energia para que eu me sinta bem em quadra, sinceramente, penso que é disso que preciso. Estava buscando este extra de motivação, algo que tenho com Andy.”, destaca Djokovic, logo após vencer o jovem norte-americano de 19 anos Nishesh Basavareddy por 3 sets 1 na Rod Laver Arena. com 4/6, 6/3, 6/4 e 6/2.

Contudo, Djokovic ainda ressalta que o trabalho com Murray em sua equipe ainda é inicial e precisa de tempo para que ambos consigam alinhar sua comunicação visando um melhor desempenho. Ainda sim, o tenista sérvio destacou a importância de ter um ex-jogador de alto nível ao seu lado.

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“Ele conhece esse esporte como ninguém, entende os altos e baixos que você enfrenta na quadra, não apenas no nível do tênis, mas também física e mentalmente”, concluiu o ex-número 1 e atual número 7 do mundo.

Mesmo com a vitória, a nova parceria entre Djokovic e Murray teve um início desafiador. Basavareddy impôs dificuldade, fugiu dos break-points e conseguiu quebrar o saque do sérvio logo no primeiro set. Na sequência, a parte física pesou e o sérvio se impôs para encaixar seu jogo e fechar a partida.

“Me impressionou muito, assim como todo o estádio, por isso o aplaudiram muito no final. Viram toda sua qualidade e seu espírito de luta”, destacou o cabeça de chave número 7 na Austrália.

O próximo adversário de Djokovic no Australian Open será o português Jaime Faria, jovem de 21 anos e 125º do ranking. Vindo do quali, Faria marcou a primeira vitória em Grand Slam na carreira ao superar o russo Pavel Kotov, 97º do mundo, por 6/1, 6/1 e 7/5.

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VERA BARCELOS
VERA BARCELOS
20 horas atrás

Djokovic falar que Murray conhece o tênis como ninguém é bastante modesto. Djoko conhece como ninguém. Melhor que Murray. Só Nole..

José Afonso
José Afonso
13 horas atrás
Responder para  VERA BARCELOS

Federer, Nadal, Agassi…

VERA BARCELOS
VERA BARCELOS
20 horas atrás

Idemo Champion!

SANDRO
SANDRO
19 horas atrás

Muito inspirador ver DJOKOVIC e MURRAY no mesmo time !!! Simplesmente sensacional !!!
O pimpolho teen NISHESH BASAVAREDDY só teve fôlego para acompanhar o ritmo do tiozão Djokovic nos 2 primeiros sets… Depois abriu o bico e só deu DJOKOVIC… Engraçado como esses “teens” não têm fôlego para acompanhar o tiozão…

Samuel Huh
Samuel Huh
18 horas atrás

“Melhor do que ninguém” não seria uma inexatidão de tradução? Porque melhor do que ninguém significa o pior de todos. Talvez seria “melhor do que qualquer um”, ou “não há ninguém melhor”, não? abraço

Samuel Huh
Samuel Huh
18 horas atrás
Responder para  Samuel Huh

ou “como ninguém”, que é uma redução de “como ninguém mais”.

Última edição 17 horas atrás by Samuel Huh
Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
19 minutos atrás
Responder para  Samuel Huh

Melhor que ninguém é uma expressão muito usual brasileira.
Quer dizer que é melhor que todos.

Fernando Venezian
Fernando Venezian
15 horas atrás

Achei interessante o comportamento do Nole com seu time durante a partida! Não esbravejou como de costume! Talvez com o Murray lá, o sérvio vai tentar se conter um pouco!

Última edição 15 horas atrás by Fernando Venezian
JUKA B
JUKA B
11 horas atrás

Cerca de 10 anos atrás, Andy soltou uma profecia em sua rede social.
Profetizou que Carolina Garcia seria a futura N°1 do mundo.
Se houver tempo hábil (* Garcia já deve ter uns 28 anos), ela e Andy poderiam tentar uma parceria, quem sabe Andy não leva Garcia ao topo. Claro que o tênis mudou consideravelmente nessa última década, ficando mais potente e veloz.

SANDRO
SANDRO
4 horas atrás
Responder para  JUKA B

Se CAROLINE GARCIA conseguisse controlar mais suas emoções nos seus altos e baixos, ela poderia, sim, ser numero 1 do mundo, porém, o mental é uma grande barreira para muitos tenistas talentosos…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
17 minutos atrás
Responder para  JUKA B

Lembro-me bem dessa profecia.
Adoraria vê-la #1.

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