Djokovic: “Desde o ouro olímpico, estou focado no 100º título de ATP”

Foto: Juarez Santos

Miami (EUA) – Finalista do Masters 1000 de Miami, Novak Djokovic está a uma vitória de seu centéssimo título na elite do tênis profissional. A busca por mais uma marca histórica, em uma carreira de muitos recordes na história do esporte, se intensificou desde sua 99ª conquista, a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris.

“Desde que ganhei meu 99º título, que foi nas Olimpíadas de Paris, tenho jogado com a perspectiva de ganhar o centésimo”, disse Djokovic na coletiva de imprensa desta sexta-feira. “Joguei a final de Xangai, cheguei perto, e também a semifinal da Austrália. Depois, tenho tentado encontrar aquele nível de tênis necessário e que me colocará em posição de lutar por um grande troféu”.

“É isso que tenho feito esta semana, para ser honesto. Estou muito feliz com a forma como me preparei para o torneio e com a forma como tenho jogado. Não perdi um set. Tenho uma ótima oportunidade. Vamos ver o que acontece em dois dias”, acrescentou o sérvio, que disputará a final de número 142 da carreira. Já nos torneios Masters 1000, ele tem 40 títulos e chega à sua 60ª final. Além disso, vai em busca da sétima conquista em Miami.

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Apenas outros dois homens chegaram à marca de cem títulos na elite do tênis profissional. O recordista é Jimmy Connors, com 109, seguido por Roger Federer, com 103. Já no tênis feminino, Martina Navratilova é a recordista com 167 títulos, seguida por Chris Evert com 154 e Steffi Graf com 107.

Vitória sobre Dimitrov na semifinal e ótimo desempenho no saque

Para chegar a mais uma final de Miami, Djokovic venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 6/2 e 6/3. Com isso, ampliou a vantagem no histórico de confrontos contra o rival para 13 vitórias e apenas uma derrota, sofrida ainda em 2013, no saibro de Madri. “Ele é alguém que eu respeito muito como jogador, e ainda mais como pessoa. É alguém que eu considero um amigo, um cara com quem eu gosto passar tempo fora da quadra também. Bulgária e Sérvia são países vizinhos. Nós compartilhamos muita tradição e cultura, a língua é bem parecida. Sou muito grato obviamente por poder dividir a quadra com ele mais uma vez. Espero que possamos ter mais algumas batalhas antes de nos aposentarmos”, acrescenta o atual número 5 do mundo.

Uma estatística que chamou atenção foi o ótimo desempenho de Djokovic no saque, especialmente porque ele colocou 87% de primeiros serviços em quadra e venceu 79% dos pontos com primeiro saque. “No que diz respeito ao meu jogo, novamente, o saque foi o destaque da partida. Acho que acertei 83% de primeiros serviços na minha última partida e pensei que seria difícil superar isso, mas hoje estou consegui 87%. Não sei o que dizer, tenho sacado muito bem e espero poder continuar da mesma forma porque isso torna minha vida mais fácil na quadra”.

Possíveis adversários na final

O adversário de Djokovic na final do próximo domingo, às 16h (de Brasília), virá da partida entre o norte-americano Taylor Fritz, número 4 do mundo, e o tcheco Jakub Mensik, jovem de 19 anos e 54º do ranking. O sérvio venceu todos os dez jogos que fez contra Fritz no circuito. Já diante de Mensik, levou a melhor no único duelo anterior, disputado em Xangai no ano passado.

“Independente de quem eu enfrentar no domingo, terei que devolver bem porque os saques desses dois caras neste torneio também estão ótimos. Taylor fez uma partida fantástica contra Berrettini ontem à noite. Ele está evoluindo e se movendo melhor do que antes. Isso impacta positivamente seu jogo. E, obviamente, seria um americano jogando uma final nos Estados Unidos, com muita torcida”.

Mas vou me concentrar no meu jogo. Sei o que preciso fazer taticamente contra os dois caras. Preciso jogar meu melhor tênis e me colocar em uma ótima posição para ganhar o título. Contra ambos os jogadores, tenho um histórico positivo, o que não necessariamente vence a partida no domingo, mas é bom saber disso.

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Davi Silva
Davi Silva
2 dias atrás

Tem que respeitar

Jonas
Jonas
2 dias atrás

Ele não jogou muito desde então. Disputou pouquíssimos ATPs, foi bem em Xangai e no AO. Teve resultados bem ruins em Doha (torneio irrelevante) e IW. Agora parece estar voltando aos trilhos.

Já digo há tempos, Djokovic ainda tem muita lenha pra queimar. Depende muito dele, mas de fatores externos também: idade, lesão etc.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
2 dias atrás
Responder para  Jonas

Continua o mesmo Mestre Jonas. Perdi a conta do número de ATPs que escolheu desde Nov / 2023 e perdeu TODOS, inclusive 250 . Esse teu papo de irrelevante te faz perder a credibilidade. Agora sabes porque o Co-Fundador, encima da hora , não assinou o papel da PTPA contra ATP . Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
2 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Está nervoso?

Caio
Caio
2 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Procura ajuda, cara. Abraços! Leia o que você escreveu e reveja o seu currículo e quem você é… o grandíssimo Sérgio Riberio. PQP hahahahah

Jonas
Jonas
2 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu literalmente citei os ATPs que o GOAT jogou. Vamos desenhar novamente: Xangai (Final), Doha/IW (Estreia) e Miami (final até então). Djokovic tem jogado poucos ATPs.

Salim
Salim
1 dia atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Encima? Vc não é ruim só falando sobre tênis.

Pedro Batista
Pedro Batista
2 dias atrás

Mestre Dalcin, mesmo ciente favoritismo incontestável do sérvio, mas a apatia do bom Dimitrov foi gritante. Só o cansaço justificaria atuação tão abaixo da qualidade do seu jogo?

José Nilton Dalcim
Admin
2 dias atrás
Responder para  Pedro Batista

Já seria difícil em condições normais, mas com o físico abalado o resultado foi absolutamente o esperado.

Marcos Roberto Veiga Cabral
Marcos Roberto Veiga Cabral
1 dia atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Tenho observado estes tenistas que jogam em um terço extremo da quadra, protegendo o back de uma mão, que o físico acaba no terceiro ou quarto jogo da chave. Tsitsipas, Dimitrov, Shapovalov. Todos com back de uma mão.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás

Dimitrov pelo menos tem um slice excepcional, mesmo assim, para jogador do calibre do Djok, não é suficiente. Teria que ter back batido realmente batido. Não é ser polêmico, mas o único de uma mão que encarava back com back do Djok era Wawrinka, angulada, paralela, com potência e constância. O resto todos tinham que arrumar um jeito de puxar para o forehand ou usar pernas para fugir e cobrir a quadra.

Nelson Freire
Nelson Freire
1 dia atrás

Certo, Marcos Roberto
Porque infelizmente bh de 1 mão e lindo e é uma clara desvantagem. Eu até viajo pensando como seria o tênis se o BH de 2 mãos não fosse permitido. Acho que seria mais plástico. Mas isso não vai ocorrer, então a tendência é todos usarem o BH de 2 mãos

CRAS
CRAS
1 dia atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Na boa…………
Tá lá no Disney Plus. Veja o bastidores do jogo. Antes do jogo iniciar o Dimitrov tava aquecendo e dando pequenos piques. Não percebi em nenhum momento ele cansado no jogo contra o Djoko. Pra falar a verdade, nem deu tempo para ele se cansar.
Ele entrou com a postura que entrou porque na mente dele já tinha um 12 x 1 contra.
Realmente, como alguns escreveram nesse comentário ou no da matéria anterior, lembrou mesmo um certo tenista suiço que quando via do outro lado da rede ou o Djoko ou o Nadal a postura de derrotado, aquele semblante “a la Dorival Júnior”, já se mostrava presente em sua face.
Até quando irão as desculpas?
Força Noooollllleeeee!!

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás

E vai conseguir, meu caro GOAT dourado.

Irá superar os 103 de Federer. A dúvida é se baterá o recorde de Connors.

Marcio
Marcio
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Baterá tranquilamente,,,chega nos 115 tranquilo

Tomé
Tomé
2 dias atrás

O nível que ele jogou hoje e contra o Musetti foi absurdo. As duas primeiras partidas contra Hijikata e Ugo Carabelli terminaram em tie-breaks no 2o set, mas não exigiram muito dele fisicamente, ao mesmo tempo que deram ritmo para o restante do torneio. Um dia a mais de descanso inesperado contra o Korda ajudou muito também. Com alguns ajustes e um chaveamento favorável que proporcione partidas tranquilas nas 1as rodadas, ele ainda pode ganhar qualquer título. GOAT é GOAT e que venha o número 100.

Marcelo Reis
Marcelo Reis
2 dias atrás

A gente falando de 100, 103, 109 títulos. Aí vem a Navratilova com 167! Jogava tudo e ganhava de tudo “um pouco muito” rsrs.

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  Marcelo Reis

Imagino que muitos títulos pequenos, pois Slams foram 22, certo?

Paulo Almeida
Paulo Almeida
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

Não, 19. 22 tem a Graf.

Gilvanildo
Gilvanildo
2 dias atrás
Responder para  Paulo Almeida

creio que são 18

José Afonso
José Afonso
2 dias atrás
Responder para  Paulo Almeida

Obrigado pela informação.

Essa Navratilova é a rainha dos “small titles”, então. Rsrs

Afonso Junior
Afonso Junior
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

A mulher ganhou isso só considerando simples, nas duplas ainda tem mais
Mas essas comparações são bem complicadas, não dá para saber se como o jogo mudou aguentaria jogar o tanto que jogou. aposentou com quase 50 anos.
E outra: ela ganhava era troféu pesado: 21 anos seguidos ganhando slam de duplas ou simples

Rafael Lucena
Rafael Lucena
2 dias atrás
Responder para  José Afonso

18 slams em simples e 31 em duplas. Ela era ainda mais absurda em dupla, tem 177 títulos.

VERA BARCELOS
VERA BARCELOS
2 dias atrás

Que honra em acompanhar sua carreira! Parabéns Nole pela carreira tão vitoriosa! Seus feitos ficarão para sempre . Você E5 inspiração e exemplo de garra,luta, foco em Busca de concretizar seus sonhos. Idemooooo.

Leo Gavio
Leo Gavio
2 dias atrás

Eu queria muito um “gran finale” do Djoko doutrinando o Sinner nesses ultimos 18 meses de carreira (ou mais) que ainda restam. Seria muito legal, Djoko doutrinou varias geraçoes de tenistas, seria muito bom ele finalizar o melhor tenista do momento.

È só uma questão de fisico e foco, como na olimpiada. O Saque tá muito bom, precisa calibrar a direita pra achar mais profundidade, a esquerda tá muito consistente ainda, fazendo estrago, mas as vezes ele parace cansar mais do q o de costume nos ralies. Um titulo em RG acho que levantaria muito a confiança dele. E Wimbledon só depende do nivel de saque dele, pq a grama ajuda muito as bolas flat, o segredo lá é o serviço entrando.

Ps: no outro post questionaram pq coloco o Djoko como o favorito em RG, é simples, ele é o melhor tenista de saibro da atualidade, Nadal tá aposentado. Alcaraz venceu Sinner e Zverev pq o alemao perde pra todo mundo e Sinner ameaça bem menos na quandra lenta.

Átila
Átila
2 dias atrás
Responder para  Leo Gavio

Kkkkk. Cêi. Perdeu todas as últimas contra o italiano.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Átila

Venceu a mais importante, o atp finals 2023, que valia o recorde isolado.

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  Leo Gavio

É possível, mas difícil.

Quanto a Roland Garros, pra mim é o franco favorito. Não sofreu derrota lá em nas Olimpíadas 2024, nem em RG 2024, nem em RG 2023.

E Alcaraz, o outro favorito, virou seu freguês.

Se estiver saudável, Nole deve levar.

Fernando Venezian
Fernando Venezian
2 dias atrás

Muitos vêem esses números da Navratilova e Evert e ficam chocados! De fato são impressionantes, mas se você raciocinar um pouquinho, vai concluir que a maioria desses títulos são de menor expressão!

Afonso Junior
Afonso Junior
1 dia atrás
Responder para  Fernando Venezian

Cara, isso é meio evidente mas não tira os 18 slans de simples.
E é inortante ressaltar: além de épocas diferentes, para dar grana, jogadores tinham que jogar muito mais do que hoje. Em 1980, o prêmio para homens era de 20 mil libras, em 2015 era de 1,88 mi. Elas tinham que jogar muito, assim como connors e outros.
Fonte: https://www.graphicnews.com/en/pages/33004/wimbledon-prize-money-history

Afonso Junior
Afonso Junior
1 dia atrás
Responder para  Fernando Venezian

Apenas completando, esse ano o prêmio vai ser de 2,7 mi de libras, mesmo com inflação e tudo mais, não se compara ao tempo inicial do circuito profissional.

Fernando
Fernando
1 dia atrás
Responder para  Fernando Venezian

Não tem como comparar homens com mulheres.

Caio
Caio
2 dias atrás

Djokovic está um vovô e chegou em mais uma final de masters para tentar seu 100º trófeu… isso ainda depois de jogar uma semi-final de Grand Slam. Detalhe importante é que estamos falando do maior vencedor de Slams, do maior vencedor de masters, do maior número 1, do vencedor de todos níveis de troféus, incluindo o ouro olímpico, e ainda do maior recordista da história do tennis, ou seja, o maior e melhor tenista da história que lidera os confrontos com seus principais rivais.

Bom… fiz essa introdução porque dito tudo isso, chegam aqui na página os que querem criticar só por criticar, somente porque não gostam da pessoa Djokovic ou porque tem um lado político diferente, é até engraçado ler cada groselha… Meu deus, vocês são aquelas antigas fofoqueiras que ficavam na porta de casa porém na versão masculina e digital, o típico aposentado que não tem o que fazer da vida ou um fã bobo de Federer/Nadal.

Não sei ainda se alguém os avisaram, mas eu aviso, vocês estão passando vergonha e de uma maneira tão besta. rs

Abraços e melhoras a vocês que precisam melhorar.

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  Caio

Perfeito comentário.

Marcos Roberto Veiga Cabral
Marcos Roberto Veiga Cabral
1 dia atrás

E Djokovic. Sou seu fã. Porém até agora neste torneio só teve galinha morta na sua chave. Vai precisar jogar concentrado amanhã se quiser o 100 título. O Tcheco mostra se muito maduro e com todas qualidades de um grande tenista.

Renato
Renato
1 dia atrás

O próprio Djokovic citou o Mensik em entrevista há poucos dias, quando falava do João Fonseca. Ele disse que existem outros jovens talentos para serem observados, e citou exatamente o Mensik como um desses. Eu concordo contigo, vai ser jogo difícil, e espero que um bom jogo. No meu caso, torcendo pelo Djokovic.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás

Podem partir o bolo. Ele já deve estar até comendo…

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