Paris (França) – A estreia no Masters 1000 de Paris foi especial para Grigor Dimitrov, que retornava ao circuito para seu primeiro torneio desde Wimbledon, recuperado de uma grave lesão muscular no peitoral. Diante de um dos melhores sacadores do circuito, o francês Giovanni Perricard, o búlgaro venceu por 7/6 (7-5) e 6/1 e se emocionou após a partida.
“Isso nunca aconteceu comigo, então acho que ainda estou tentando me acostumar com esse tempo todo longe das quadras”, disse Dimitrov após a partida desta segunda-feira. “Eu sabia que teria uma tarefa difícil, mas só queria entrar em quadra e me testar, me dar uma chance. Acho que, ganhando ou perdendo hoje à noite, eu ainda sentiria que tinha dado tudo de mim”.
“Claro, é muito difícil se adaptar, especialmente jogando contra um jogador como ele. Você tem que estar atento o tempo todo e manter o foco”, acrescentou o búlgaro, que conseguiu tês quebras, todas no segundo set, e escapou dos três break-points que enfrentou na partida. Ele também liderou a contagem de winners por 26 a 18 e cometeu 21 erros contra 27 de Perricard.
“Gratitude” 🙏
Resurgent @GrigorDimitrov is feeling the energy at #RolexParisMasters pic.twitter.com/S4NsL0XGDZ
— Tennis TV (@TennisTV) October 27, 2025
Ex-número 3 do mundo e finalista em 2023, Dimitrov busca retomar o ritmo competitivo e encerrar a temporada em boas condições. Seu próximo rival pode ser o russo Daniil Medvedev, número 13 do mundo, ou o espanhol Jaume Munar, 36º do ranking, que se enfrentam nesta terça-feira, por volta das 10h (de Brasília).
“Não importa quanta experiência você tenha. Sempre há aquele estresse extra, especialmente depois de tantos meses longe. Mas, veja bem, foi uma boa noite. Estou absorvendo tudo e vivendo um dia de cada vez”.










