PLACAR

Dimitrov brilha de novo e tenta quebrar jejum

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Paris (França) – O excelente final de temporada do veterano Grigor Dimitrov teve mais um capítulo de primeira grandeza neste sábado. Com placar de 6/3, 6/7 (1-7) e 7/6 (7-3), ele superou o grego Stefanos Tsitsipas e se classificou para disputar o título do Masters 1000 de Paris contra quem passar da outra semi, entre Novak Djokovic e Andrey Rublev.

Dimitrov tem oito troféus e agora 17 finais na carreira, mas não conquista um título desde que faturou o ATP Finals de 2017, em Londres. Nesse longo período, fez apenas duas decisões, uma delas em Genebra deste ano, e não foi feliz. Seu único troféu de nível Masters 1000 aconteceu também em 2017, no piso veloz de Cincinnati.

Com a excelente campanha, Dimitrov recupera o 14º posto e pode ser 11º caso seja campeão. Ele também soma 41 vitórias em 2023, a sua terceira temporada com ao menos 40 triunfos, repetindo 2014 (50) e 2017 (49). O tenista de 32 anos já figurou como terceiro do ranking.

A vitória deste sábado foi a sétima de Dimitrov em 17 confrontos diante de adversários de nível top 10 desta temporada e a 37ª de sua carreira contra 83 derrotas. Em Paris, ele eliminou o cabeça 3 Daniil Medvedev logo na segunda rodada.

Segunda vitória

Dimitrov entrou em quadra com histórico muito desfavorável diante de Tsitsipas, tendo vencido apenas uma de sete partidas e isso há exatos três anos. Mas o búlgaro dominou amplamente o primeiro set no confronto entre backhands de uma mão, com quebra obtida logo no segundo game.

Com o primeiro saque muito afiado, Dimitrov só perdeu dois pontos de serviço em toda a série inicial e por pouco não obteve uma segunda quebra no oitavo game, obrigando o adversário a se esforçar muito.

O segundo set foi muito mais parelho, com os dois sacadores tendo boa eficiência. O grego passou por momento muito delicado no nono game, quando precisou salvar dois break-points cruciais e empurrou a decisão ao tiebreak, onde foi muito superior o tempo todo.

A partida foi equilibrada na terceira parcial, com os sacadores prevalecendo na maior parte dos games, exceto no terceiro, quando Dimitrov salvou quatro break-points para confirmar. Veio então mais um tiebreak e desta vez foi o búlgaro que dominou, venceu os cinco primeiros pontos e então administrou a vantagem para selar a vitória.

Esta foi a segunda semi seguida de Dimitrov em torneios Masters 1000 e apenas sua segunda vitória em 11 tentativas anteriores. Ele já tinha feito uma semi em Paris em 2019, quando foi superado por Djokovic.

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