Deu a louca em Madri. Menos para Swiatek e Sabalenka.

Taylor Fritz (Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour)

Os problemas físicos deram o tom na definição dos semifinalistas do Masters 1000. O cabeça 1 Jannik Sinner sequer entrou em quadra, preferindo se retirar e tratar do quadril, enquanto Carlos Alcaraz deu sinal de que o braço direito ainda incomoda e acabou eliminado com justiça total por um recuperado Andrey Rublev. Já o russo Daniil Medvedev abandonou o jogo após a derrota no primeiro set para Jiri Lehecka. Que loucura!

Alcaraz não quis dar desculpas para a virada sofrida, mas acabou indiretamente fazendo isso, ao dizer que sua campanha tinha sido até uma surpresa diante da situação do antebraço. Comemorou ter jogado quatro vezes e confessou que só foi treinar o forehand depois da estreia. Falou ainda de um resfriado antes de admitir que mentalmente está fragilizado diante de tantos infortúnios. Dá fácil para notar isso, não?

Sinner poderia sair pertinho de Novak Djokovic na liderança do ranking e com isso dar sabor ainda maior ao Masters de Roma, que começa dentro de uma semana, mas agora até mesmo sua participação no Foro Itálico está ameaçada. Ele diz que fará testes, mas há rumores na imprensa local de que deverá se poupar para Roland Garros. O que seria bem lógico.

Não menos preocupante é a contusão na virilha de Medvedev, um tipo de estiramento típico de quem se esforça além do necessário no saibro e algo que habitualmente precisa de tempo para se tratar. Não à toa, a transmissão flagrou Medvedev dizendo ao treinador Gilles Cervara que estava “com medo” quando foi atendido no quinto game. Vale lembrar que ele defende o inesperado título de Roma.

Em sua primeira semi de 1000, Lehecka é para mim favorito claro para vencer Felix Auger-Aliassime e decidir o título, o que seria a coroação de uma semana em que jogou muito até aqui. Chegará ao inédito top 20 se for à decisão e pode ser 17º em caso de título, uma tremenda ascensão às portas de Paris.

Após ótima vitória sobre Casper Ruud, Aliassime herdou a vaga na semi, algo que não acontecia em nível Masters desde outubro de 2022, quando ainda era orientado por Toni Nadal (ele enfim contou que se separou do treinador espanhol). Será no total sua terceira tentativa de decidir um 1000.

Rublev virou o principal candidato ao título, o que seria incrível depois da queda que vive desde Monte Carlo. Por ironia, garantiu que a chave da grande atuação diante de Alcaraz foi a calma e que soube esperar a hora de o saque se calibrar, o que foi definitivamente crucial. Curioso observar que ele jamais perdeu para um espanhol no saibro em 13 confrontos, o que inclui até Rafael Nadal.

O russo no entanto que se cuide. Taylor Fritz está inspirado no saibro veloz de Madri e se torna o primeiro norte-americano na semi da Caixa Mágica. Fritz não tem apenas sacado bem, mas também se mostra firme nas devoluções. Lidera o histórico contra Rublev, por 5 a 3. Será?

As líderes decidem o título

Apesar de também ter visto algumas surpresas ao longo das duas semanas, a chave feminina de Madri caminhou para o desfecho mais esperado: as melhores do ranking irão decidir o título.

Ainda assim, há diferença importante entre Iga Swiatek e Aryna Sabalenka. A polonesa nunca havia chegado tão longe no torneio e luta de novo para erguer o único grande troféu sobre o saibro europeu que lhe falta. Ela é tri em Roland Garros e bi em Roma e em Stuttgart. Atropelou Madison Keys na semi, como se imaginava.

Sabalenka tem sofrido bem mais em quadra, mas vai em busca do terceiro título na Caixa Mágica e o segundo consecutivo. Para tanto, ganhou seu quarto jogo de três sets em cinco até agora, com uma reação muito suada diante de Elena Rybakina, que chegou a sacar para a vitória ainda no segundo set.

A bielorrussa se mantém assim na vice-liderança do ranking e com isso poderá jogar mais solta. Swiatek ganhou 6 dos 9 embates diretos, porém perdeu justamente a final de Madri do ano passado.

Polêmicas e mais polêmicas

Depois de Ons Jabeur reclamar que o torneio de Madri privilegia o masculino e de críticas pintarem sobre o novo sistema do torneio de duplas masculinas, a polêmica do momento é sobre os torneios de 10 dias.

Madri e Roma, como já aconteceu no ano passado, repetem o sistema de Indian Wells e Miami e isso se estenderá para Cincinnati, o que não está agradando boa parte dos jogadores. Rublev, Rybakina e Caroline Garcia fizeram ponderaçõeso negativas, dizendo que o torneio caminha de forma lenta ao saltar um dia de jogos. Swiatek foi mais branda, mas concordou que mentalmente é desgastante. Novak Djokovic já havia se posicionado contrário.

54 Comentários
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Jonas
Jonas
7 meses atrás

E Djoko segue no topo do ranking, mesmo com escolhas difíceis de entender… tô achando que o cara vai mesmo sem equipe alguma pra Roland Garros.

A verdade é que o cara é um monstro e segue como número 1 graças ao que jogou pós Wimbledon, quando venceu tudo, inclusive o Finals. Mas… a impressão que passa é que ele tá perdido nesse momento.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Jonas

Não, ele já chamou o Ghebard Hill, seu preparador físico até 2019. O técnico deve continuar sendo o Zimonjic mesmo.

Jonas
Jonas
7 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não tava sabendo, luz no fim do túnel…

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Jonas

Além de já ser o número 1 mais velho da história, também conseguirá se manter no posto depois de 37 anos completados. Um absurdo total esse GOAT.

Leandro Lehart
Leandro Lehart
7 meses atrás

Dalcim, Nadal deve lamentar o Monteiro não ter ganho do tcheco ou ele ter feito um jogo extenso com aquele argentino mais ou menos, hein?
Chave abertaça pra no mínimo uma final, e talvez até título.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Leandro Lehart

LEANDRO LEHART, você é o vocalista do grupo Art Popular?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Leandro Lehart

LEANDRO LEHART. Justamente por ser Rafael Nadal quem é, ou seja, por não precisar reafirmar mais nada a ninguém a respeito de sua condição estelar, é que ele não deveria ser posto nesse cenário de penúria que você lhe arranjou. Era só o que me faltava o 22 vezes campeão de nível 2000 e 38 vezes campeão de nível 1000, além de duas medalhas de ouro em jogos olímpicos, perder o sono por conta de fatores envolvendo Pedro Cachin, Jiri Lehecka e Thiago bom moço Monteiro. Juntando os cacos da sua avaliação, eu não sei se rio pura e simplesmente ou se choro de rir exageradamente…

Paulo Mala
Paulo Mala
7 meses atrás

Madri é sempre muito diferente. Com suas características peculiares de muita velocidade, quase sempre acaba dando chances para jogadores que são melhores no piso rápido.
Como não lembrar também daquele saibro azul até mais rápido que esse tradicional? Que na final teve Roger Federer X Berdych, jogadores que se davam melhor nos pisos rápidos…

Wendel
Wendel
7 meses atrás
Responder para  Paulo Mala

Eu gostei daquele saibro azul

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás
Responder para  Wendel

Também gostava

Paulo Mala
Paulo Mala
7 meses atrás
Responder para  Wendel

Também gostei. Bem diferente não só a cor, como o tenis que o pessoal teve de jogar. Precisou de muita adaptação dos jogadores

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Wendel

WENDEL, por causa da cor?

FERNANDO/MG
FERNANDO/MG
7 meses atrás
Responder para  Paulo Mala

O Saibro azul deixou o Nadal possesso, já Federer achou legal e era só elogios…Bons tempos, apesar de ser um passado super recente.

Gustavo Luis
Gustavo Luis
7 meses atrás

Os resultados do Masters de Madrid nunca foram um indicativo do que acontecerá em Roland Garros, sobretudo em razão de suas condições de jogo distintas.

No entanto, querendo ou não, um bom resultado em Madrid serve para dar confiança para o restante da temporada de saibro, inclusive para RG.

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás

Gasquet deu uma surra no mannarino em um torneio em Florence na França.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás

ESSE JIRI LEHECKA só pode ter água de coco na cabeça. O argentino Pedro Cachín, numa atitude de paixão por seu ídolo e até de fair play, pediu a camisa de Nadal no pós jogo entre ambos, vindo o tal Jiri Mehecka a detonar seu nobre comportamento mais tarde. Ora, se a priori isto é algo inimaginável, não há nada de errado que o improvável se realize a posteriori. O importante é que cada tenista, mediante os fatores democracia, livre arbítrio e o próprio sentimento que lhe toma, tenha discernimento entre a ideia de ser profissional e a de se portar como alguém que gosta de outro alguém, ainda que este seja seu adversário, ou seja, é possível coadunar as duas vertentes. Esse tcheco sem noção até é um bom tenista, mas não chega sequer a Petr Korda, que dirá a Ivan Lendl, por ora é apenas Mehecka mesmo. Com 22 anos no lombo, o tal linguarudo terá que comer muito feijão e se preocupar em jogar bola com eficácia,.

Rodrigo Bernardes
Rodrigo Bernardes
7 meses atrás

No almoço, acabei vendo o final de Rublev x Fritz. Muito sólido o russo, fiquei até surpreso com algumas bolas e tática bem aplicada. Será interessante ver uma revanche contra Lehecka na final, que venceu Rublev em IW de forma convincente. O checo tem um tênis muito forte e variado, espero que evolua para competir com os novos tubarões – Sinner e Alcaraz. Esta nova safra de jogadores deve dividir os títulos dos principais torneios futuros, o que é uma boa novidade, já que o Big-3 monopolizou o circuito nas últimas 02 décadas. O que acha Dalcim?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás

Agora Alcaraz, pra variar, também está contundido. Essa temporada de saibro está liquidando alguns e levando outros a surpreender…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás

Mais um baleado: Lehecka. Que quantidade absurda de contusões, parece o meu time…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Cara, eu vi quando Aliassime sacou o primeiro ponto no 2×3 e o Lehecka deu um tranco (no tronco) para devolver, para fora.
Dali para frente, todos os movimentos estavam comprometidos.
Incrível como os dois locutores só foram perceber algo de anormal quando já estava 40×0, mesmo eles estando em posições privilegiadas para transmitirem o que vêm em quadra.
Madri vai fechar com o incrível record de baixas por lesão e abandonos: Alcaraz, Sinner, Medvedev e agora, Lehecka, acho que o Fritz passou uma rodada também sem adversário, salvo mais algum esquecido. Não me lembro de ter visto isso, em torneio grande com jogadores tops.

Mitzi
Mitzi
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Luiz, o atp de Madri teve um início promissor e está acabando meio zicado. O que é isso? Praga de bolerinho passando frio !

Acabei de descobrir que na quadra principal são modelos treinados !

Mas fico pensando: Sinner, Rune, Alcaraz vão ter físico suficiente pra jogar em alto nível aos 30 anos de idade?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  Mitzi

Mitzi, acho, me perdoe se estiver errado, que você colocou a culpa dos abandonos em praga dos boleirinhos com frio em Madri, porque, discordei de você posts atrás sobre Madri maltratar seus voluntários pegadores de bola, rsss.
Mas, sobre o futuro dos atuais tenistas top, não acho que chegarão aos 30 anos, jogando como hoje e quiçá como o Big3, menos ainda, tendo cada um, 10 ou mais GS na conta.
Amanhã ou depois, surgirão novos, aos 16/17 anos, cheios de gás, para consumir o gás desses hoje em seus 22/23 e assim, haverá, por minha conta, uma maior diversidade de dominância do tênis agora, ao contrário da Era Big’s.
Não sei se haverá outra era daquela.

Rodrigo
Rodrigo
7 meses atrás
Responder para  Mitzi

Acho que você levanta um ponto relevante: longevidade. Em particular, acho que o Sinnet está em uma fase física notável, mas que é bem difícil manter. É um jogador alto, que está se abaixando muito para bater nas bolas e com boa mobilidade. Não quero socar ninguém, nem sou fisioterapeuta, mas acho que o problema de Sinner mais estrutural do que o de Alcaraz.

Mitzi
Mitzi
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

O torneio de Madri começou muito bem mas está terminando zicado. Praga de bolerinho passando frio na quadra central!
Descobri que são modelos treinados.

Rune, Alcaraz e Sinner terão físico suficiente pra jogarem em alto nível aos 30 anos de idade???

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Mitzi

MITZI, basta você dar um look nos principais tenistas da geração anterior a estes que você citou, e saberá que eles chegarão aos 30 anos capengando em quadra, a exemplo de quem se desespera por um copo d’água no deserto. Repara bem em nomes como Dominic Thiem( 30 anos ), Alexander Zverev( 27 anos ) e Stefanos Tsitsipas( 26 anos a serem completados daqui a três meses ), e você terá a resposta sobre se Rune, Alcaraz e Sinner por você citados, serão trintões com suas carcaças saudáveis em quadra. Tanto o austríaco quanto o tedesco e o heleno, parecem estar no início do fim de suas carreiras, ou seja, não conseguem jogar em nível satisfatório como há dois ou três anos e principalmente vivem às voltas com lesões. Minha avaliação é que da geração pré baby Johnson, o único que se me afigura com um pouco mais de estrutura física, ainda, é Daniil Medvedev. Aos 28 anos, ele não parece tão avariado como os três vovôs em questão…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Fechado!

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

LUIZ FABRICIANO, muito obrigado pela anuência…

Luiz Carlos
Luiz Carlos
7 meses atrás

Torneios masters 1000 tem que ser em uma semana só, fica muito maçante acompanhar o torneio, sem falar que na reta final fica um desanimo danado com poucos jogos sendo transmitidos e o espaço de tempo entre eles, pra quê um intervalo tão grande entre os jogos? Tomara que ou os jogadores se unam contra isso ou a própria ATP e a WTA se unam e mudem essa moda que contaminou a maioria dos masters 1000

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás
Responder para  Luiz Carlos

Não tem como agradar a todos. Vai ter tenista reclamando de estafa por jogar todo dia, principalmente os que jogam duplas também.

levI sIlvA
levI sIlvA
7 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Com certeza, vão reclamar, Maurício…
Mas sabe o que é muito interessante a gente pensar? Alguém obriga um tenista a jogar simples e duplas? Se joga, faz por vontade própria, não é mesmo?

Alexandre G.
Alexandre G.
7 meses atrás

Com tantos tenistas esgualepados, aumentam as possibilidades de Nadal.
Só estou surpreso, e muito, em ver essa gurizada de menos de 25 anos com lesão.

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás

Dalcim .com esse número de contusões acontecendo corre o risco dos cabeças de chave do qualy entrarem na chave principal é desse modo abrir a chave do qualy e o João Fonseca ser convidado para jogar o qualy?

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim , há alguma chance do Fonseca ser convidado para chave principal de Roland Garros ?

Ricardo Ortegal
Ricardo Ortegal
7 meses atrás

Sem Alcaraz, e possivelmente sem Sinner, Roma perdeu uma grande oportunidade de deixar o torneio mais atrativo com o jovem fenômeno João Fonseca.

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim , não é uma certa hipocrisia dos jogadores falar que ficou chateado em razão de desistência seja por que motivo for ? Só falta agir o Rublev desistir …

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Sandra

E TOME TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, até parece que tenista não tem sentimentos, ou que fica feliz com a lesão do colega…

Tiago Santana
Tiago Santana
7 meses atrás

Claro que temos algumas semanas para RG, mas tá pintando Djoko como grande favorito mais uma vez! Talvez os deuses do tênis também estejam sendo benevolentes com Rafa!

ISAIAS PEREIRA SOARES
ISAIAS PEREIRA SOARES
7 meses atrás

Dalcim, eu tô achando que vai pintar um convite de Genebra para o Fonseca hein

Vinícius
Vinícius
7 meses atrás

Dalcim vc ainda gosta desse formato dos master de 12-13 dias?
Você é um dos jornalistas que gostaram da mudança e na época que houve a mudança ano passado, eu tbm gostava, achava que haveria melhores jogos, mais jogadores ganhando espaço, porém o que a gente vê em grand slam não está se traduzindo em masters, tá ficando tedioso acompanhar a 2° semana, o nível não melhorou, eu era da opinião favorável e agora já odeio o formato, era legal com IW e Miami, era um fator diferente do ano, porém não acho que vale durante o ano todo, exceto MC e Paris sempre vai ser assim, eu sou time jogadores agora e queria saber se vc ainda gosta desse formato?
E assim eu entendo que vc precisa coisas diferentes, deixar mais competitivo mas a até que ponto isso é válido?o Sinner ou alcaraz não vão jogar no seu nível mais alto sempre, estender esses torneios ao meu ver foi ruim e eventualmente a gente vai pagar o preço,essas pequenas lesões de alcaraz, Sinner, medvedev só é a pequena ponta do casco, pq é lindo vc dar mais descanso entre jogos para os jogadores porém é como eles falaram, é mais tempo deles sem descansar entre torneios, mais tempo tenso com próprio torneio, no final essa mudança foi péssima ao meu ver mas eu gostaria de saber sua visão pq é sempre ouvir uma opinião contrária se for o caso.
Abraço

Vinícius
Vinícius
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mas vc não acha que o nível dos torneios está igual ou até pior?eu entendo que dificilmente o formato de 1 semana vai voltar para como era, mas meu ponto aqui é sobre o nível e as lesões que está acontecendo, o Sinner e medvedev tiveram 2 lesões que para min é pelo excesso que é esse calendário, os 2 foram longe em todos os masters basicamente, isso é lesão de estresse, de jogar tanto e não ter uma folga
Antigamente vc jogava monte Carlo e folgava 2-3 semanas até Madrid, agora vc joga monte Carlo e tem 10 dias, mesmo vale para outros torneios, hj em dia é basicamente é impossível fazer oq oq nadal fazia, que era emendar MC Barcelona Madrid Roma e RG, o corpo não aguenta e não pq é muito jogo e sim pq não tem tempo de descanso entre os torneios.
E além que o formato é ruim, a gente reclama tanto que o nível pós wimbledon é ruim pq os jogadores já estão sem perna, vide o que foi o alcaraz ano passado, mas como a gente pode reclamar dos jogadores se o calendário é assim?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

Começo a achar que o Djokovic não vai ter assim tanta dificuldade em defender os 2 mil pontos de Roland Garros. Seus perseguidores + próximos estão se ‘estrambecando’ deveras… mesmo sendo muito + novos.
Enquanto isso, o número 1 treina e descansa.
Acredito que pra diminuir as contusões, o jeito é fazer como ele: dosar muito bem o calendário. O que vemos no momento é Sinner e Alcaraz se engalfinhando pela vice-liderança, enquanto que o Sr. Nole os assiste de camarote, mesmo não tendo feito grande coisa nesta temporada.

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim , não entendo uma coisa , quando os jogos eram todos os dias os jogadores reclamavam , Agra que passou a ser praticamente um dia sim outro não também reclamam , da para vc explicar ? Outra pergunta , a Iga ou a Sabalenka chegaram a liderar no juvenil ?

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás

Posso estar enganado mas acho que alcaraz faz aniversário hoje 21 anos

Paulo
Paulo
7 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Procure no Google

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

Os números 2, 3 e 4 do ranking às voltas com problemas físicos. Nadal não querendo garantir nada.
Dos jogadores que inspiram confiança no saibro restaram o sérvio número 1 – mas que até agora parece que não começou direito o ano – Ruud, Tsitsipas e Zverev. O Rublev nem sei se pode entrar na lista: depende de como vai estar a cabeça dele no dia.
As dúvidas vão se acumulando. Quem acertar o campeão de Roland Garros, pode montar uma tenda de lona azul com estrelinhas brancas com uma bola de cristal e um turbante dourado ornamentando a cabeça.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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