Nova York (EUA) – A eliminação de Iga Swiatek nas oitavas de final do US Open terá impacto direto no ranking da WTA, instituído em 1975. A polonesa defendia a liderança por 75 semanas desde abril de 2022, em um dos dez maiores reinados na história do tênis feminino profissional, mas será ultrapassada por Aryna Sabalenka no dia 11 de setembro.
Será a primeira passagem de Sabalenka pela liderança do ranking. Ela será a 29ª mulher a atingir o topo e a segunda nascida em Belarus, repetindo o feito de Victoria Azarenka, que tem 51 semanas como número 1 do mundo. Lembrando que desde o início da guerra na Ucrânia, as jogadoras do país (assim como as russas) estão atuando no circuito sob bandeiras neutras e sem o uso de símbolos nacionais.
Welcome to the number 1 spot, @SabalenkaA 👑 pic.twitter.com/24PVMwx9lq
— wta (@WTA) September 4, 2023
A disputa entre Swiatek e Sabalenka pela liderança do ranking neste US Open tinha uma conta simples: Quem fizesse a melhor campanha, terminaria o torneio como número 1. E resultados iguais beneficiariam Sabalenka, semifinalista no ano passado, enquanto a polonesa defendia o título, e consequentemente mais pontos no ranking. A bielorrussa só disputará as oitavas na segunda-feira, contra Daria Kasatkina.
Em 2023, Sabalenka conquistou seu primeiro título de Grand Slam em simples no Australian Open. Ela também foi semifinalista de Roland Garros e Wimbledon e conquistou o WTA 1000 de Madri, o WTA 500 de Adelaide, além de ter ficado com o vice-campeonatos em Indian Wells e Stuttgart.
A nova líder do ranking chegou a ficar a um set de assumir a primeira posição em Wimbledon, mas levou a virada de Ons Jabeur na semifinal. Pouco antes, em Roland Garros, perdeu para Karolina Muchova, num jogo que poderia forçar um confronto direto pelo número 1 caso enfrentasse Swiatek na final. Houve ainda uma nova disputa pela liderança do ranking também na semana de Montréal, antes que elas chegassem ao US Open bastante próximas na classificação.