Para apagar qualquer dúvida sobre seu estado físico, Jannik Sinner aproveitou a conhecida superioridade técnica sobre Alex de Minaur e despachou a última esperança australiana de forma quase cruel. A freguesia subiu para 10 a 0, incluindo os últimos 20 sets, e com isso o atual campeão, de volta aos trilhos, está a duas vitórias do bi.
O número 1 jamais se mostrou econômico. Mexeu-se com enorme destreza, disparou bombas dos dois lados, defendeu-se quando necessário e se deu ao luxo de voleios e deixadas desconcertantes. Repertório completo para a segunda semi seguida na Austrália e a quinta geral em Slam. Aliás, somando-se os títulos de Melbourne e Nova York do ano passado, são agora 19 vitórias seguidas no piso duro em Slam.
Sinner foi questionado algumas vezes sobre a recuperação atlética que conseguiu depois do susto que deu no duelo contra Holger Rune, dois dias antes, em que chegou a ser longamente atendido no vestiário. E garantiu que o ponto crucial esteve no descanso do corpo. Dormiu o máximo possível e só bateu bola por 40 minutos.
Invicto desde outubro, reencontrará na sexta-feira o canhoto Ben Shelton, um tenista com saque poderoso mas que sabe se virar no fundo de quadra. O norte-americano de 22 anos terá a segunda chance de decidir um Slam, como aconteceu no US Open de 2023. Se o fizer, chegará ao top 10 do ranking e deixará a nobre lista ainda mais jovem.
Shelton marcou sua primeira entrada na arena Rod Laver com um jogo muito divertido diante do italiano Lorenzo Sonego, em que os dois correram muito e fizeram alguns pontos espetaculares. No total, os dois foram à rede nada menos que 139 vezes, mas o italiano optou muito mais pelos voleios (venceu 67 de 90 tentativas). A favor de Shelton, esteve um balanço muito positivo entre winners (54) e erros (33). Chegou a fazer um game de serviço de míseros 61 segundos.
Ah, what… How did the ball end up there?!
Not for the first time at #AO2025, Lorenzo Sonego wins a crazy point!@wwos • @espn • @eurosport • @wowowtennis pic.twitter.com/UifdSZjdEz
— #AusOpen (@AustralianOpen) January 22, 2025
A lógica diz que Shelton terá de jogar com um grau de risco bem alto caso queira voltar a ganhar um set de Sinner, algo que fez lá no primeiro duelo entre eles, no final de 2023. Desde então, o máximo que conseguiu foi levar o italiano a tiebreaks. Três das quatro vitórias de Sinner vieram sobre piso duro e uma outra, na grama.
Keys desafia Swiatek
Ainda que Emma Navarro tenha sido a tenista que fez Iga Swiatek ficar mais tempo em quadra neste Australian Open, a número 8 do ranking lutou, lutou, lutou e só conseguiu tirar três games da cabeça 2, que segue decidida para a tentativa do sexto troféu de Grand Slam, que seria o segundo fora do saibro, e de quebra para o retorno à liderança do ranking. Ainda que esteja longe de ser um recorde, ceder apenas 14 games rumo à semi é uma campanha impressionante.
Navarro, que não cruzava com Swiatek numa partida oficial desde que as duas jogaram um ITF aos 16 anos, ficou impressionada. “Ela é definitivamente veloz e disputa cada ponto com muita intensidade. Tem uma forma diferente de jogar e se mexer. É difícil não se afetar com isso”. Desde a estreia, digamos, mais difícil, em que tirou Katerina Siniakova por 6/3 e 6/4, Swiatek não perdeu mais do que dois games em cada set disputado.
Essa será a tremenda montanha que Madison Keys terá de escalar na rodada noturna local desta quinta-feira. Claro que não falta experiência a ela, que já está em sua sétima semi de Slam, com um vice no US Open, e a terceira em Melbourne. Sua trajetória inclui a eliminação de três cabeças de chave – Danielle Collins, Elena Rybakina e Elina Svitolina -, reforçando seu ótimo início de temporada, com 12 vitórias em 13 jogos realizados, 10 delas seguidas.
A virada em cima de Svitolina nesta rodada foi uma mostra clara de quanto seu tênis está sólido, sem perder agressividade, ingredientes essenciais se quiser sucesso contra Swiatek. O histórico entre elas favorece a polonesa por 4 a 1, mas no piso duro há empate por 1 a 1. Ex-número 7 do ranking e recém casada com o ex-profissional Bjorn Fratangelo, Keys é outra que garantiu a volta ao top 10.
Sinner x Shelton
Pobre amarelinha.
Vao ter de trocar a cada 4 games
Sinner está escrevendo como se deve jogar tênis hoje e em um futuro próximo, incrível como ele joga simples, um maravilhoso pragmatismo tático e técnico, sem pirotecnia alguma, ele determinará o ritmo do atual tênis, sem brechas em seu jogo, sem distrações, se há uma lacuna é física, se houver ainda por cima.
Iga acrescentou a seu jogo, força, está batendo maís flat, maís pra dentro da quadra, uma pressa com controle, como é bom ver um atleta mesmo estando lá em cima, agregando, ousando, testando, acho que se ela chegar com sabalenka, será menos reativa, irá propor mais o jogo.
Sinner é Novak 3.0
Iga está se tornando serena 2.0
A velha mania de fazer comparações anacrônicas e mais do que duvidosas. Sinner não é Novak 3.0: não tem nem de perto a mesma velocidade, consistência no fundo da quadra, e principalmente capacidade física. Impossível dizer que é 3.0 de um jogador tão diferente, que esteve em seu auge numa época de quadras mais lentas, jogo menos rápido. Se for para entrarmos nessa seara, Sinner está muito mais para um Berdych 5.0 – basta que se olhe a mecânica dos golpes, a agressividade, a quase indiferença de qualidade entre esquerda e direita…
A comparação Serena e Iga é ainda pior. Nada a ver uma com a outra. Serena era um misto de força dos golpes e força mental. Por muitos anos ninguém no circuito chegou perto da potência dos seus golpes, e eram eles que garantiram a ela seu ganha pão. Nunca teve como marca distintiva a movimentação, que é sem dúvidas o que garante que a Iga se destaque (o que não implica dizer que a polonesa não tenha outras qualidadades). Se fosse para comparar Serena com alguém, seria com a Sabalenka.
Admito que estiquei a corda com a iga, mas ela estar mais agressiva me impressionou.
Toda opinião aqui se torna algo passional é incrível, eu não comparei os dois, eu afirmo que sinner é a transição da forma de jogar do sérvio, quando você acha que eu comparo, se perde em sua resposta.
Eu não tenho radar de velocidade, não fico preso a essa suposta lentidão de quadras, o que obviamente não me faz o menor sentido.
Agora preciso reforçar, eu não comparo, eu traço um paralelo entre ambos, sobre Berdich, eu prefiro não comentar.
Dalcim , caso Djokovic chegue na final ou mesmo o Zverev , vc acha que eles coseguem ter algum Plano para vencer o Sinner ?
Claro, Sandra! Deixadinas e slices são duas propostas de variações
Pelo que vi nos últimos jogos parece que assim como o Djokovic, ele também não gosta muito das bolas fundas no centro da quadra, vi alguns erros não forçados dessa maneira, mas mesmo assim, ele erra pouco.
Complicado, o slice do sérvio é horrível
Rapaz, o Sinner brutalizou o De Minaur mais uma vez. Acordei torcendo por um jogo mais parelho, mas sem condições. Lá vai em 10×0 o histórico, e nesse ritmo o “virgin h2h” tende a aumentar, pois são muito jovens ainda.
Mantendo esse nível de hoje, as chances de que Shelton possa fazer frente ao italiano são zero. Mas o imponderável …
E sobre a Iga, jogadora ídolo do nosso colega Flávio, segue tratorando todas. Acho que só a Sabalenka para tentar fazer uma gracinha, e olhe lá!
As orações à favor do restabelecimento da plena atleticidade de Sinner, o bom moço, surtiram efeito. Durante minhas petições, sem conseguir entender exatamente em qual contexto, pois acredito que deveras estava em algum estado de transe tal a profundidade e plenitude de minha concentração, mencionei mais de uma vez a palavra “djocoviqui”. Acredito ser uma palavra muito antiga de muito significado e forte teor espiritual, bastante usada nas evocações dos nossos ancestrais.
Hahaha, muito bom Ronildo!! E não se esqueça do que vc mesmo desejou um tempo atrás: o ideal é o sérvio vencer todas e parar só na final, pois aí temos alguém pra torcer contra toda rodada. Sendo assim, tudo certo até aqui, rs!
Ahh, tem este climax da alegria também Vitor, bem lembrado! Kkkk
A palavra nem é tão antiga assim, Ronildo. Não tem nem 40 anos.
E fico comovido de ver como você se preocupa com a saúde do italiano.
Que tocante!
Obrigado Maurício!
Sua reza é braba!
O Sinner joga demais, mas convenhamos que o australiano não incomoda em nada! Parecia um profissional contra um juvenil. Já o Shelton tem um jogo mais explosivo e um saque muito pesado. Será um ótimo teste pro Sinner, que é favorito.
Acredito em Sinner X Djoko e Sabalenka X Iga.
O DiMenor tomou outro choque de realidade hoje. O primeiro foi em 2023 contra o Djoko aí mesmo no Australian Open. Falou demais e levou uma surra jogando em casa.
Sinner tá absurdo, como de costume. O italiano é uma espécie de Berdych 4.0 e já tá na final. Shelton se tentar trocar bola vai ser amassado, se partir pra agressividade vai errar além da conta.
A dúvida mesmo é quem passa de Djoko x Zverev. Acho Nole levemente favorito em condições físicas normais e francamente o sérvio é o único com chances de bater o Sinner na final. O Zverev pode até ganhar dessa versão do Djoko mas nao vejo ele ganhando do Sinner domingo.
Pelo que vem jogando, será surpresa se a Iga não levar o troféu de campeã. Parafraseando a Navarro, a polonesa é um azougue na quadra.
Eu dissera que Djoko x Alcaraz seria a final antecipada, tendo em vista o problema físico apresentado pelo Sinner na partida anterior. Mas hoje, com o seu retorno aos trilhos, sou obrigado a desdizer.
Troquei, disse oitavas e na realidade era quartas
Na minha opinião, o Sinner leva esse Slam. Eu acho que hj só quem bateria de frente se estivesse jogando no seu auge físico era o aposentado Nadal. Talvez o jogo de Sinner não casaria com o de Nadal. Se ficar nessa trocação com ele, o cara leva o adversário ao limite. E olha que torço para o Djoko!
Djoko no auge também venceria. Só lembrar de 2023.
Lembrando que o Sinner daquele tempo não é o Sinner de hj.
O sinner de hoje é muito mais completo. Muito melhor do que o djoko era na mesma idade
O Djoko de hoje está longe do auge físico.
Djokovic no auge (2011, 2015, 2018, 2021 etc) venceria Sinner, pela consistência, força mental e resistência física. Federer também venceria. Nadal levaria uma porrada do italiano na quadra dura, e obviamente ganharia no saibro.
Nadal seria osso duro de roer no US OPEN e em WB contra Sinner.
Torce mesmo?
O jogo do Sinner é quase uma cópia do jogo do Djokovic, com bolas ainda mais pesadas. Se o do sérvio encaixou com o do Nadal, por que o do Sinner não casaria? Os maiores rivais da história do tênis não trocavam 50 bolas quando estavam no auge físico? Djoko no auge também faria frente, pois a bola também andava mais do que hoje.
Discordo bastante. Se o Djoko acaba de vencer o Alcaraz e este
derrotou o Sinner nas três vezes em que se enfrentaram no ano passado, por que o sérvio não tem condição de bater de frente com o italiano? Se isso é factível agora, que dirá no auge físico do Djoko. Aí, acho que o Pecador entraria como azarão.
O mesmo ocorreria se ele duelasse com vários ex-n°1 no auge físico, a saber, Federer, Nadal, Murray, Safin, Guga (no saibro), Agassi, Sampras…para ir só até os anos 2000.
O Alcaraz da uma afinada contra o Djoko, coisa que o sinner não faz. Além do que o Sinner faz praticamente tudo igual e melhor do que o servio. Fora isso tem jogadores que incomodam mais do que outros independente de serem melhores ou piores, o Alcaraz é o grande desafio do sinner hoje, dito por ele mesmo.
Me explique o finals de 2023.
Para o Sinner 2023 foi muito parecido com 2010 para o Djokovic, os dois chegaram no final do ano muito bem e levaram seus países para vitórias históricas na Davis. Isso virou a chave deles. Os dois muito talentosos mas ainda precisando provar que poderiam competir no nível mais alto. Djoko terminou 2010 como 3° do mindo e sinner 4° (e ainda venceu uma das duas partidas do finals contra o sérvio). Esta explicado?
Não. Djoko não apanhou de tenista de 36 anos em 2010.
Falaram tanto da contusao do Djokovic , que a do sinner foi mais estranha ainda , do nada ele resuscitou ! A diferença é que colocaram uma aura de anjo nele
Nas quartas desse que a vitória de Djokovic fez-me lembrar uma frase de Jesus: dai a Cesar o que é de Cesar e dai a Deus o que é de Deus
Mestre Dalcim, tudo bem?
Sei que o post não é referente ao assunto acima mas gostaria de ler seu pensamento sobre.
Guardadas as devidas proporções você não acha que o tênis da Bia e do Alcaraz parou no tempo?
Penso que seus atuais treinadores não conseguem mais evoluir seus jogos, o nível que atingiram é esse, para determinadas rodadas é suficiente mas em determinados momentos falham.
Então o melhor a se fazer seria mudar de treinador ou tentar agregar algo novo no time para que seus “pacotes” evoluam e fiquem mais completos.
E acho também no caso da Bia,que ela precisa definir entre simples e duplas que tipo de jogadora ela deseja ser.
O que acha sobre mestre?
Olha, Thomaz, acho muito prematuro falar em mudança no time técnico do Alcaraz, ainda que eu sinta, sim, uma certa estagnação ou, pior ainda, até queda do saque e do forehand, que antes eram armas poderosas. No caso da Bia, ela acaba de agregar um novo membro e temos ainda de esperar para ver se haverá mexidas. Acho que ela tem de continuar jogando simples E duplas. Está muito jovem e as duplas podem ajudar no desenvolvimento de golpes e na parte emocional. Abs!
Dalcim, sobre o fato de uma possível piora no saque e forehand do Alcaraz, na sua opinião, o que pode causar isso?
Na minha humilde opinião, somente uma lesão poderia causar a piora de um golpe do tenista, ainda mais se falando de um rapaz muito jovem ainda.
Pois é, uma possibilidade. Mas eu ainda vejo ingredientes muito mais emocionais, que não se recuperaram depois dos Jogos de Paris.
Número 1 em boas mãos. Joga demais
Eis os meus percentuais de favoritismo para as semifinais:
Sinner 75%
Djokovic 60%
Swiatek 70%
Sabalenka 55%
Incomodaria-se em revelar os seus, Dalcim?
André, nos meus percentuais de favoritismo, vou pras cabeças!
Sinner 100%
Swiatek 100%
Djoko 60,sinner 40.iga 70 ,Sabá 30
Djoko 60 ,sinner 40.keys 30 ,Sabá 70
Sascha 45 ,sinner 55.keys 30,sabalenka 70
Djokovic 95%
Sinner 100%
As semis femininas já foram e não tenho mais como opinar.
Incrível como os Australianos tratam um jogador do calibre de Jannik Sinner. O jovem Italiano joga na Rod Laver Arena contra um Aussie , como se estivesse no Foro Itálico ( e como fica Nick Kyrgios? rs … ) . Ben Shelton não tem saída a não ser atacar muito, pois passar bolinha é receber mísseis sem dó nem piedade . 65 % a 35 % para o N 1. Mas nunca se pode desprezar um Canhoto Sacador numa quadra dura… Abs!
Olá Sérgio!
Por quê nos privaste de tua sabedoria plena e inconteste de tênis em uma crônica da (mais uma) derrota de Alcaraz ante o GOAT na rodada passada?
Este é o problema da turminha da Kombi . Não leem todos os comentários por pura preguiça. Antes do jogo cravei o favoritismo de Djokovic na Rod Laver Arena , contra Alcaraz que não vinha a vontade novamente no AOPEN. O Sr Paulo Almeida , Piloto e líder inconteste dos membros de fanáticos da “ Turbinada “, foi o primeiro a me cumprimentar pelo acerto logo pós jogo . Meu comentário está duas pastas atrás . Tu somente prestas atenção na hora de por “ joinhas “ nos comentários dos mesmbros da “ Turbinada “ kkkkkkkk. Abs !
Eu não perguntei sobre teu prognóstico.
Eu perguntei sobre um comentário APÓS a partida.
Cumprimentei de fato. Agora quero saber se essa VITÓRIA de Golden GOAT lesionado por 3×1 sobre um fenômeno 16 anos mais novo é um feito maior do que a DERROTA do Federer sem qualquer lesão e apenas 5 anos e 9 meses mais velho por 3×2 em 2019, estando ambos muito próximos dos 38 anos (apenas 3 meses de diferença).
Creio que esse “recorde” do suíço que tanto aclamas foi pro espaço também.
A conferir, abs!
Foi coisa alguma. Federer jogou muito mais contra Djokovic na FINAL de WIMBLEDON 2019. Botou o Sérvio nas cordas . Alcaraz jogou muito mal neste QUARTAS , com Sérvio também sem lesão alguma. Sacou e devolveu de maneira pífia. O N 7 vai ser totalmente testado se ultrapassar a Semi. Vamos aguardar. Abs!
Djokovic não jogou nem 50% de sua capacidade em 2019 e venceu. Ficou nas cordas com golpes fracos no abdômen e na defesa, mas acertou 1 direto, 1 cruzado e 1 uppercut (3 tiebreaks) e venceu por nocaute.
Tanto está lesionado que não treinou por 2 dias. O resto dos fundamentos do Alcaraz estavam como sempre e o jogo foi duríssimo e já é um clássico, só decidido no último ponto.
Enfim, é uma obviedade que uma vitória por 3×1 com cara de final sobre um jogador muito mais jovem é superior a uma derrota por 3×2 para um só um pouco mais jovem. Recorde quebrado! Sem choro, abs!
Vou por minha colher. Jogos diferentes, histórias diferentes, por que tanto esse 2019 …?qual a fixação que vocês tem em 2019?
Não somos nós que temos fixação em 2019, mas sim o Sr. SR que vira e mexe fala nesse jogo, um verdadeiro masoquismo. A maioria dos torcedores do suíço tem pavor e pesadelos com esse jogo até hoje. A lembrança é sempre uma tortura. Abs!
Estás brincando. Amplamente divulgada a entrevista de Djokovic agora em Janeiro, quando repete pra imprensa Sérvia, que foi a partida que mais mexeu com os nervos. Federer levou as estatísticas todas e ele os pontos importantes. Maneira tímida de dizer que ficou nas cordas, tendo que se virar em dois match-points. Omites quando interessa SR Paulo Almeida…kkkkkk. Abs!
Então, ele estava nervoso mesmo, o que refletiu naquele segundo set pavoroso perdido por 6-1 com vários ENF’s. Estava mal na devolução também, tanto que só conseguiu a primeira quebra no quarto set, mas também foi uma parcial ruim com 2 quebras contra e perdeu de 6-3. O jogo só foi de fato equilibrado no quinto set, quando ele incomodou o serviço do Federer mais vezes e conseguiu 2 quebras.
Djoko levou as estatísticas de erros forçados, como o Rafael Azevedo já postou aqui. Bom, das cordas do 40-15 ele também saiu com golpes certeiros, mas de uma forma mais global, os principais golpes foram os 3 tiebreaks mesmo.
A conferir, abs!
Não acredito, caro ando. Foi a mais longa FINAL no All England Club, Federer aos 38 anos incompletos ( 2 Semanas) , meteu 94 WINNERS pra cima de Djokovic. Considerada por muitos , como a maior atuação de um Tenista nesta idade. Infelizmente Rafa Nadal não se aproximou. Falta observarmos Novak Djokovic…Abs!
Não deu para o nole….
Dalcim, quando iniciou a chave de 128 jogadoras no AusOpen?
Quando mudou para o Flinders Park, hoje Melbourne Park, em 1988.
Obrigado! Bem recente; só penso que os 11 títulos lá da Margareth Court foram uma barbada para ela que, ainda por cima, só jogava praticamente com australianas, devido à enorme distância e poucos voos.
Sim, sempre se colocaram alguns senões nessa coleção dela em Melbourne, ainda que fosse uma excepcional jogadora.
Paulinha perdeu, ou melhor, Aryna venceu, e de forma categórica. Agora parece q seu nível de jg voltou ao normal, e não há como não considerá-la totalmente apta a levantar mais uma taça. Como Iga deve vencer na sequência, no sábado provavelmente outra batalha entre ambas, pois a polonesa também está jogando em nível altíssimo. Lá no fundo minha torcida será da Iga, mas não ficarei nem um pouco chateado com a vitória de Aryna…
Seyboth aWild perdeu na estréia novamente. Uma volta de cirurgia nunca foi tarefa fácil para a grande maioria.
Ao se perder parte da cobfiança – decorrente da fragilidade física da lesão ou da fragilidade física durante a recuperação – perde-se também boa parte da capacidade técnica e o resultado é uma volta fraca, com resultados aquém do esperado.
Paciência e resiliência serão fundamentais neste momento e uma torcida por dias (e resultados) melhores no segundo trimestre.
Aliás… talvez fosse o momento de optar por outro titular na Davis para o próximo confronto que está perto.
Colocaria o monteiro ou o sell ou o heide
Dalcim, caso a final masculina seja Djokovic x Sinner, seria um final inédita, certo? Qual o seu palpite nesse caso, 60/40 a favor do italiano pela fase atual ou 50/50 considerando a supremacia sérvia na quadra australiana?
Sim, seria inédita em Slam. Olha, prefiro ver as semifinais antes de arriscar uma previsão. Sem as semifinais, daria 60-40 pelo menos ao Sinner porque não sei das condições atléticas do sérvio.
os jogadores só tinham permissão para trocar de roupa por 3 minutos e fazer uma pausa de 2 minutos para ir ao banheiro.
Swiatek está no banheiro há cerca de 7 minutos.
Regras são regras, não? A menos que você esteja protegido
Árbitro dá tempo Swiatek continua sentada por mais 20 segundos
Keys ganhou…caramba
Que delícia, a mala da Iga vai continuar bem longe de um Career Slam.
A “mala “ realmente, estilo Alcaraz , decepciona novamente no AOPEN. Foi mal em todos os fundamentos começando pelo Serviço ( outra coincidência com o Espanhol ) . Aryna aos 26 anos , faz por merecer o TriCampeonato e o N 1 no momento. Iga Swiatek aos 23 anos , com suas 22 conquistas sendo 5 SLAM , 1 FINALS e 10 WTA 1000 , supera a grande Ash BARTY , em todos os critérios , inclusive em Semanas como N 1 . A Australiana jogou até os 26 anos . Óbvio que o informadissimo Sr Paulo F , conhecia estes dados impressionantes da “ mala “ …rsrs. Abs !
Pelo q eu li ele não contestou as qualidades da Iga, simplesmente disse q não torce pra ela por achá-la chata. Será q ele não pode ter opinião própria? Vc gosta de implicar com os outros de qualquer forma, mas quem sabe um dia a ficha cai e vc percebe q opiniões pessoais, inclusive o direito de achar esta ou aquela “mala”, são situações q devem ser respeitadas…
Na boa , L F 1. Deixa de ser baba ovo escancarado. Fica na tua que não acrescentas nada com estas suas fofoquinhas. Aproveita e tome conhecimento do currículo espetacular de Swiatek com apenas 23 aninhos . Contínuas o mesmo…deixa pra lá que não passa rs . Abs !
Rs
Olha a surpresa, quase todo mundo aguardando uma final Iga vs Aryna e a Keys se intrometeu no meio. Pra mim surpresa total. Keys é uma jogadora com boa velocidade dos golpes, mas é inferior a russa. Pleno favoritismo da Aryna no sábado, mas depois de hj melhor aguardar o desenrolar dos fatos…
Sinner vive uma fase mágica, fruto do seu talento e consistência. Quando o tenista entra nesse modo “imbatível”, com confiança nas alturas, físico em dia e mental firme, vencê-lo requer praticamente um milagre.
Já vimos Djoko várias vezes nesse patamar, assim como Federer e Nadal. É quase um estado sobrenatural. No caso do Big 3 eles tinham uns aos outros para desafiá-los. Sinner tem Alcaraz que pode seguir obrigando-o a evoluir, e a reta final da carreira de Nole, que embora ainda o mantenha competitivo, já denota o declínio físico natural da idade. Só mesmo sua genialidade para seguir sustentando confrontos contra esses meninos.
Dito isso, acho Sinner muito favorito. Mas além do palpite (que pode, claro,se enganar) o ponto que quero destacar do cenoura foi a generosidade em avaliar o jogo de Djoko e Alcaraz. Elogios a ambos, reconhecimento que poderia ser a final. O número 1 está em boas mãos com ele.
Existe um outro ponto importante de se chegar a esta condição, que é o desafio mais difícil de todos. Se manter lá. Continuar com a mesma fome, ano após ano, defender títulos e buscar mais. Aguentar a pressão de ser o cara a ser derrotado e a avalanche de críticas que vem quando isso acontece. Encarar garotos com fome como ele que vem com tudo.
Então é aproveitar o momento. Acima de tudo, confirmar o favoritismo em quadra.
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Será que é fã???