Sydney (Austrália) – Zebra logo no primeiro dia de competições em Sydney pela United Cup. Na jornada noturna, os anfitriões australianos foram surpreendidos pela Argentina, que venceu primeiro na simples feminina com Nadia Podoroska e depois nas duplas mistas com Maria Lourdes Carle e Tomas Etcheverry. O top 10 Alex de Minaur até fez sua parte em simples, mas não foi o suficiente.
Semifinalista de Roland Garros em 2020, Podoroska voltou a mostrar força e levou a melhor sobre a tenista da casa Olivia Gadecki, marcando parciais de 6/2 e 6/4 na primeira partida do dia. “Acho que joguei muito consistentemente a partida inteira. Mesmo quando errei alguns saques, continuei fazendo meu jogo. É muito importante conseguir fazer isso”, analisou a argentina.
Na partida de simples masculino De Minaur se impôs no embate com Etcheverry e triunfou por 2 sets a 0, com o placar final de 6/1 e 6/4. “Só estar de volta aqui em Sydney ajudou, adoro isso aqui. Posso jogar na frente de amigos, família e na frente da minha torcida local, então qual melhor maneira de começar a nova temporada?”, pontuou o atleta da casa.
A definição foi para as duplas mistas, em que o time anfitrião entrava como favorito, contando com Matthew Ebden, número 7 do mundo nas duplas, e Ellen Perez, 13ª melhor duplista da WTA. Contudo, Etcheverry e Carle surpreenderam os australianos e venceram com autoridade, marcando o placar final de 6/2 e 6/4 para garantir o triunfo no confronto.
“Super feliz. É a primeira vez que jogamos juntos e confio nele. Eu estava tipo: ‘Ok, vamos fazer isso e vamos nos divertir’. E foi o que fizemos. Acho que jogamos muito bem com uma energia muito alta. Esse era o nosso objetivo para hoje”, destacou Carle.
“Foi uma partida difícil para mim em simples, Alex jogou um tênis incrível hoje. Eu estava com o capitão no vestiário. Conversamos e ele me perguntou se eu estava bem para jogar. Conheço Lourdes desde que éramos crianças, muito jovens, então foi muito especial, para mim, dividir a quadra com ela e conseguir a vitória. Então estamos extremamente felizes, é claro”, complementou Etcheverry.
A Seleção Argentina de tênis está anos-luz à frente da Seleção Brasileira… A garra e a determinação com que os argentinos derrotaram os australianos dentro da AUSTRÁLIA é muito inspiradora !!! Enquanto isso, o BRASIL perde vexaminosamente da CHINA por 3×0 !!! Agora se não conseguem ganhar nem da CHINA, vão ganhar de quem nesta COPA DO MUNDO de tênis ???
como “nem da China”…??? é absolutamente lógico perder do pais que tem, permanentemente, 5 ou 6 jogadoras no top 100
Em todo caso, o vexame seria o fato de que a China não apresentou nenhuma das suas melhores 4 tenistas (Q. Zheng, Wang Xinyu, Yue Yuan e Yafan Wang)…. a Bia perdeu para a 175º
Mas, não é vexame. É derrota, só
É muito vexame levar 3×0 da CHINA… Não é pouco vexame não, é muito !!! E além disso: se não venceu da CHINA, vencerá de quem nesta UNITED CUP ???
Com todo o respeito, a derrota da Bia foi vexaminosa. A do Brasil não, mas a da Bia sim.
Ela não perdeu pra Zheng (o que seria super normal), nem para as outras chinesas bem rankeadas (derrotas aceitáveis). Ela perdeu pra uma jogadora de 27 anos cujo melhor ranking foi 164! Nem nas duplas teve bom ranking. Até a nossa Pigossi tem histórico muito melhor. Mas não é só isso, temos duas agravantes seríssimas: a chinesa entrou baleada no joelho esquerdo e desde a metade do segundo set a contusão agravou para a coxa e ela praticamente jogou com uma perna só (e assim ganhou o segundo e o terceiro sets!!!); a segunda agravante está no fato de ser apenas a primeira partida da temporada e a Bia já entrou com o emocional lá embaixo.
Enfim, sou muito fã e admirador da Bia, mas não dá pra não reconhecer que foi um vexame.
Sandro e NFdS:
Desculpem, parece que não me expressei nitidamente… Vejamos:
1 – realmente, a zebra (e então “o vexame”) foi Bia perder para a 175º … concordo
2 – mas o Brasil teria perdido por 1-2, de qualquer forma (porque os outros dois jogos estavam dentro do provável).
3 – E o que eu quis enfatizar é o fato de que a China está bem acima de qualquer pais sul-americano (a China tem 5 tenistas mulheres passeando pelo top-100 o ano todo, e nenhuma delas veio pra disputa…. menos mal)….
… e que foi por isso que achei incorreto dizer “nem a China”, como se a China fosse pouco
… mas a questão do “vexame”… reconheço: tá certo….rsrs
Lembrando que no feminino o Brasil acabou de derrotar a Argentina, há algumas semanas.
porque não estavam nem Podoroska nem Carlé (estavam lesionadas)…. ou seja…. foi uma miragem
(Na oprtunidade dia comentei isso)
A Argentina sem especialista em duplas, com jogadores(as)com ranking menor, na casa do adversário, mostrou como se joga pelo país, com superação, garra e envolvimento. Fica a dica e a lição… Brasil vai levar outro 3×0 da Alemanha, infelizmente. Não sou hater, só estou sendo realista.