Badalado e muito assediado por onde anda, João Fonseca parece ter preferido o sossego e a tranquilidade, distante da torcida, para o treino preparatório para sua estreia no US Open diante do sérvio Miomir Kecmanovic. Com sua equipe foi para a P-15. Confesso que nem eu conhecia o local. Fica fora do complexo do BJK National Tennis Center, próximo a plataforma que leva ao metrô, num ambiente bucólico do Corona Park.
O curioso desse conjunto de quadras exclusivas para treinos é que se torna necessário sair do torneio e na volta passar por todo o protocolo: checagem da credencial e revista dos pertences. Um detalhe, porém, rebela-se como uma dica. Quem chegar ao US Open pelo metrô, antes de entrar no evento pode dar uma passada pela região da P-15 para ver quem está treinando. E, olha só, como não há necessidade de ingresso, algumas poucas pessoas que conhecem a região aproveitaram uma pequena arquibancada para observar a preparação de diversos tenistas.

O treino de João Fonseca foi com o português Nuno Borges. Pelo que estava vendo, já achava que ele realmente vinha pegando bem na bola. Mas a reação de seu parceiro de quadra foi o maior sintoma de que mandou bem. Afinal, após a disputa de alguns games, Borges atirou a raquete longe, isolou uma bolinha, deixando transparecer que tomou uma surra. Melhor para Fonseca aumentar a confiança.
A estreia do brasileiro foi mesmo confirmada para a Grandstand. Na última coluna já tinha chamado atenção para esse possibilidade. Muito provavelmente, João Fonseca deve ter recebido a informação dessa possibilidade. Tanto é que na sexta feira foi treinar nessa quadra com o alemão Alexander Zverev.
Para o público, em especial os muitos brasileiros que estão por aqui, na Grandstand não há necessidade de ingressos especiais. Se fosse jogar na Arthur Ashe ou Louis Armstrong a conta poderia ficar mais cara para a torcida.
Que bom que funcionou no treino.
Mas qual é mesmo a estratégia do jogo???