Nova York (EUA) – Uma série de viradas de cinco sets marcou a quinta-feira na chave masculina do US Open. Dois cabeças de chave acabaram eliminados depois de abrir 2 sets a 0, o russo Karen Khachanov e o argentino Francisco Cerúndolo. Já o italiano Flavio Cobolli sobreviveu e seguiu adiante na competição.
Enfrentando o tenista da casa Jenson Brooksby, o italiano perdeu o primeiro set, depois venceu os dois seguintes, mas só foi conseguir confirmar a condição de 24º favorito no tiebreak do quinto, fechando o jogo com o placar final de 5/7, 6/3, 6/4, 2/6 e 7/6 (10-3), em batalha de 4h32 de duração.
Na terceira rodada, Cobolli terá um duelo 100% italiano pela frente contra Lorenzo Musetti, que mais cedo venceu com autoridade o belga David Goffin. Será a primeira vez que os dois compatriotas medirão forças no circuito profissional.
Quem não teve a mesma sorte foi Cerúndolo, que chegou a vencer os dois primeiros sets contra o suíço Leandro Riedi, de 23 anos e atual 435º do mundo, que manteve o embalo após furar o quali e vencer a primeira rodada e superou o 19º pré-classificado em uma incrível virada com parciais de 3/6, 4/6 e 6/4,e6/4 e 6/2, depois de 3h37 de embate.
Khachanov perde 5 match-point e leva virada
A virada mais dura do dia foi a que amargou Khachanov, primeiro top 10 derrotado em quadra na chave masculina. O russo não apenas abriu 2 sets a 0 contra o polonês Kamil Majchrzak, mas também perdeu cinco match-points no quinto set e foi superado no tiebreak final, caindo em confronto e 4h35 e com o placar de 2/6, 6/7 (4-7), 6/4, 7/5 e 7/6 (10-5).
Majchrzak iguala sua melhor campanha no US Open, repetindo a terceira rodada de 2019, e agora tenta chegar pela segunda vez nas oitavas de um Grand Slam, algo que fez pela primeira vez poucos meses atrás quando foi até a quarta rodada de Wimbledon.
O polonês de 29 anos e atual 76º do mundo terá pela frente duelo de algozes, já que enfrentará Riedi na próxima fase. Será o primeiro embate entre eles. O suíço de 23 anos faz sua estreia no US Open e havia antes jogado apenas um Grand Slam, caindo na estreia de Wimbledon neste ano.
A eliminação de Cerúndulo encerra a melancólica participação sul-americana na chave de simples masculina do US Open 2025. Dos 12 sul-americanos que entraram na chave (6 argentinos, 2 chilenos, 1 brasileiro, 1 boliviano, 1 colombiano e 1 peruano), 8 caíram na primeira rodada. Todos os 4 remanescentes perderam na segunda rodada (João Fonseca e os argentinos Cerúndulo, Etcheverry e Comesaña).
Na chave de simples feminina, se por um lado a representação sul-americana na chave foi ainda mais discreta (4 sul-americanas: 2 colombianas, 1 brasileira e 1 argentina) e 3 delas caíram na primeira rodada, pelo menos a Bia venceu duas partidas e é a única representante sul-americana, entre mulheres e homens, na terceira rodada de simples do US Open.
Tá explicado porque Fonseca tem um 250 em Buenos Aires
Problema culturais, econômicos e geográfico. Europa é o epicentro do tenis hj,
Aqui ainda a Argentina desempenha melhor pq tem 100x mais praticantes que o Brasil, logo estatisticamente sairão mais jogadores nível top 100.
Brasil vc conta nos dedos os juvenis hj que poderão um dia, com muita sorte, serem um top100, te garanto que la devem ter uns 50 garotos pra despontar ….. ate o Chile tem mais que o Brasil.
E ainda assim, estamos longe de onde a coisa ferve….complica mais um pouco
Abaixo ja li uma resposta que é uma asneira sem tamanho.
Garoto com 18 anos ja tem um.ATP, sonho de muitos que estão hj no top50 que nunca ganharam nada.