Rio de Janeiro (RJ) – Ex-número 4 do mundo no ranking de duplas em 1983 e 48º em simples na ATP, o paulista Cássio Motta foi homenageado pelo Rio Open antes do último jogo desta quarta-feira na Quadra Guga Kuerten, pelos feitos de sua carreira e o legado para o tênis brasileiro.
Participaram da homenagem, em vídeo, seu ex-técnico Paulo Cleto, Carlos Kirmayr, com quem foi top 10 como parceiro de duplas, além de Luiz Mattar e Jaime Oncins, companheiros de Copa Davis, e Cláudia Monteiro, com quem foi vice de duplas mistas de Roland Garros em 1982.
Motta conquistou dez títulos em 23 finais disputadas como duplista e fez parte da equipe brasileira semifinalista da Copa Davis em 1992. Ele foi o mais jovem brasileiro a entrar no top 100 da ATP até o início deste ano, com 19 anos, 5 meses e 8 dias, até ser superado por João Fonseca, que atingiu a marca aos 18 anos, 5 meses e 6 dias.
Nascido na capital paulista, Motta, que completa 65 anos no sábado, recebeu uma placa de homenagem das mãos de Ricardo Acioly, o Pardal, diretor de Relações do Rio Open. “Agradeço ao Rio Open, estou impressionado com o tamanho do evento. Eu só tenho a agradecer ao tênis que me trouxe onde eu estou, Sou uma pessoa melhor dentro e fora da quadra graças a todas as experiências que eu tive na minha vida. É um prazer estar aqui. Obrigado a todos, aos meus amigos e parceiros que falaram, meus amigos dentro e fora da quadra”, disse Motta em quadra.
Cassio Motta e Kyrmayr foram enormes nas duplas no tênis mundial.
Cassio era mais jovem, tinha mais força, e tinha um forehand demolidor. Já Kyrmayr era mais talento, mais jeito, um voleador de primeiríssima cobrindo a rede com maestria…
Eu comecei a assistir tênis vendo os jogos de Challenger que passavam a tarde na Band… Ali eu conheci Kyrmayr, Cassio Motta, Júlio Góes, Givaldo Barbosa, Luis Mattar e etc …