Mário Sérgio Cruz
Especial para TenisBrasil
Terceira melhor brasileira no ranking da WTA, Carol Meligeni se despediu ainda na primeira rodada do SP Open, superada em três sets no duelo contra a jovem paulista Nauhany Silva nesta segunda-feira. Após o resultado negativo, Carol valorizou o nível de atuação da algoz de apenas 15 anos, destacou as qualidades de Naná e lamentou algumas chances perdidas.
“Foi um jogo duro, difícil enfrentar outra brasileira aqui, na primeira rodada. Primeiro set bom da minha parte, consegui sacar bem e também aproveitar algumas oportunidades que eu tive de quebrar o saque dela”, disse Carol Meligeni, após a derrota por 6/7 (0-7), 6/2 e 6/0.
“No segundo set eu não conseguir sustentar tanto o o meu saque e ela começou a se soltar e atacar muito. Ela foi agressiva e contundente nesse set e no terceiro a mesma coisa”, acrescentou a jogadora de 29 anos e 237ª do ranking.
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“Ela tem muita qualidade nos golpes, tem muita velocidade e quando as bolas vão dentro, é muito difícil de conseguir fazer pontos longos, que é o que eu vinha fazendo no primeiro set. Mas mérito dela de ter conseguido se soltar ao longo do jogo encontrar uma forma de ganhar”, complementou a campineira.
Carol também se emocionou em seu retorno ao circuito. Foi o primeiro torneio que ela disputou desde o falecimento de seu pai, Flávio Rodrigues Alves, vítima de um AVC no dia 15 de agosto. “Muita coisa aconteceu nos últimos dias, mas fico feliz de ter conseguido competir”.
Parabéns à Carol pela luta e resiliência.
Talvez tenha sido prematuro voltar a competir tão cedo, após a morte repentina do pai, mas ela está sendo muito digna em elogiar a adversária e assumir a derrota.
Carol semana passada deu out do W35 de Cuiabá onde ela poderia ter ganho jogos, importantes pontos e principalmente ritmo de jogo, tudo para jogar esse 250 que como eu disse semana passada dificilmente passaria da primeira rodada, difícil.. !
Acho que todo mundo está se esquecendo que ela perdeu o pai há pouquíssimo tempo e este foi seu primeiro torneio desde então.
Será que teria muita diferença ter jogado semana passada?
Acho que deveríamos respeitar o luto dela.
Isso é raro na net nos dias atuais: respeito e empatia.
Se ela mesmo não respeitou voltando a jogar porque os outros deveriam recolher suas opiniões sobre o jogo.
Vivemos numa democracia é direito dos demais expressarem sua opinião.
Infelizmente o brasileiro é assim Dalcim… Só aparece para criticar… Zero de empatia e não faz o mínimo de esforço para buscar informações antes de detonar quem está se esforçando e fazendo seu trabalho…
E acho inacreditável alguém criticar as brasileiras por estarem participando de um wta 250… O torneio apareceu no Brasil e tem que encher a chave de brasileiras…
Se vão ganhar é outra história, mas não podem abrir mão de chances como essa…
E quem acompanha o tênis e não notícias ruins para poder criticar, sabe que a Carol é extremamente dedicada e uma excelente pessoa… Merece nosso respeito e também nossa torcida.
Está confundindo crítica com sugestão,e já vi muitos atletas de futebol e de outros esportes competirem no mesmo dia da morte de um ente querido, esses atletas devem ser criticados?
Isso mesmo, só de entrar em quadra é uam guerreira tremenda.
comentario ridiculo e priorizando o que eh menos relevante nesse momento. Apenas o fato de tentar retomar e superar o momento já mostra absoluta superação e só ela sabe quais devem ser os seus passos em situação como a que ela vive.
Ridículo é não entender quando é uma crítica ou uma sugestão,eu entendo,vc quer ficar bem com o Dalcim
Concordo plenamente.
Prezado José Nilton, humildemente peço que me esclareça uma questão. Viajei de Brasília a São Paulo para assistir este torneio. Consegui ingressos para a sessão noturna de segunda, terça e quarta. Não consegui para nenhuma sessão diurna, que se esgotaram rapidamente. Hoje fiquei no hotel assistindo ao jogo da Carol com a Naná. Queria estar assistindo no estádio. Porém, não há ingressos disponíveis, nem pela internet, nem no local. Teoricamente, estavam esgotados. Porém, a maior parte do estádio estava desocupado. O que acontece? Esses ingressos ficam com convidados e patrocinadores? Foram adquiridos por cambistas? É incompreensível que quem ama o tênis e espera uma oportunidade para ver um W250 no país não consiga por falta de ingressos e vê o estádio com muitos lugares disponíveis.
Só os organizadores poderão explicar, Juca, mas realmente existe uma grande cota que cabe aos patrocinadores do evento – que são muitos – e nem sempre eles comparecem ao evento. Eu estive também no Villa-Lobos hoje e acho que isso aconteceu mais no primeiro jogo, o das 13 horas. A partida das brasileiras o estádio estava bem mais cheio.
Obrigado pela gentileza de responder. Seria de grande utilidade se o Tênis Brasil abordasse em uma reportagem essa questão. Para os amantes do tênis, é extremamente frustrante perceber que quem realmente ama o esporte e deseja assistir aos jogos ao vivo está impedido (isso sem falar nos preços dos ingressos e a ausência de meia entrada).
Se essa for a única alternativa para tornar o evento rentável, temos diante de nós um paradoxo: justamente o público fiel, que sustenta a paixão pelo tênis, incentiva suas atletas e deseja o desenvolvimento do esporte, acaba sendo excluído desse momento único e tão especial.
Como fã e praticante do esporte, corroboro seu comentário e entendo ser extremamente pertinente.
Já passei por isso em outros torneios e é muito frustrante querer e ter condições para ver um torneio, e ver arquibancadas vazias enquanto poderia estar ocupando esses espaços.
Os organizadores precisam pensar em soluções para essas situações.
Entendo tudo que envolve a realização e captação de recursos para viabilizar o evento, mas é necessário resolver essa questão.
Também não haveria evento sem interesse do público, mas o público se interessa e vê espaços vazios sem poder entrar …. Alguém precisa resolver isso.
Uma opção, que contaria com a empatia dos convidados, seria a devolução dos ingressos, caso não houvesse interesse, para revenda. Por que segurar o ingresso se não tem interesse?
Oi, Juca! Mesmo com o ingresso noturno você pode entrar mais cedo. Nao entra na quadra central, mas pode ficar circulando no evento.
Obrigado, Sara. Eu queria estar na central mesmo.
Em Torneios grandes no Brasil isso é recorrente: os melhores lugares reservados e vazios. Quem quer pagar e assistir fica de fora. Absurdo!
Na época do Brasil Open, ATP 250 no Ibirapuera, conseguia comprar de forma acessível ingresso único para todos os jogos e quadras. Época de Koch Tavares e Roberto Marcher organizando torneios. Acho que eram mais puristas.
Boa Juca…estava querendo enviar uma mensagem para a reportagem do SporTV e questionar exatamente isso…como qualquer Brasileiro que busca um ingresso de evento badalado, fiquei conectado no site apertando a famosa tecla F5, para quando finalmente o site entrou e ja estava com os ingressos esgotados. Ai me inicia o torneio e qual a surpresa, cheio de lugar vazio…isso gerou muita indignação, ai os patrocinadores, cambistas sei la mais quem ficam com os ingressos, ta TV fica ridiculamente um evento vazio…mesmo nos jogos da quadra principal a TV focava só em alguns cantos pois a maioria dos lugares estava vazio…e quem prestigia e assiste o esporte fica de fora…no mais boa sorte a todas as jogadoras…
Diferente da Victoria, a nanah fez uma grande partida, oscilando apenas no tie do 1 set que a Carol levou, depois nao deu chance.. saque pesado e direira veloz.. mandou no jogo
Victoria tb fez uma excelente partida. Nossas brasileirinha do pelotão do meio (500 a 700), recebem convites em w50 e tomam duplo 60 na R1
Verdade! Tem que vê o nível das adversárias que ambas pegaram! O grau de dificuldade da Victória foi muito maior. Top 150, pra top 240, é muita diferença. Além do mais, a Carol estava voltando depois de um tempo parada, e totalmente sem ritmo.