Melbourne (Austrália) – Depois de garantir a estreia como número 1 do mundo ao alcançar as semifinais do Australian Open, o indiano Rohan Bopanna busca agora seu primeiro Grand Slam nas duplas para coroar a campanha em Melbourne. Ele e o australiano Matthew Ebden, ele bateram o tcheco Tomas Machac e o chinês Zhizhen Zhang nesta quinta-feira com parciais de 6/3, 3/6 e 7/6 (10-7), garantindo a vaga na final do torneio.
Bopanna e Ebden tentarão dar a volta por cima depois do vice-campeonato do US Open no ano passado e vão em busca de uma conquista inédita. Cabeças de chave número 2, eles terão como adversários na decisão os italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori, que na segunda semi do dia bateram os alemães Dominik Koepfer e Yannick Hanfmann também por 2 sets a 1, com o placar final de 6/3, 3/6 e 7/6 (10-5).
Aos 43 anos de idade, o veterano indiano nunca venceu um título de Grand Slam nas duplas masculinas, perdendo as duas finais anteriores que disputou. Além do vice do US Open do ano passado com Ebden, ele também foi superado na decisão do US Open de 2010, ao lado do paquistaês Aisam-Ul-Haq Qureshi, perdendo para os irmãos Bob e Mike Bryan em dois tiebreaks.
Bopanna também perdeu as outras duas maiores finais que disputou na carreira, ficando com o vice do ATP Finals de 2012, ao lado do compatriota Mahesh Bhupathi, e de 2015, com o romeno Florin Mergea. Suas maiores conquistas nas duplas masculinas foram os cinco títulos de Masters 1000, o mais recente eles no ano passado em Indian Wells com Ebden, que foi seu parceiro nos vices em Madri, Xangai e Paris (todos em 2023). Ao todo ele tem oito vices em Masters 1000.
Nas duplas mistas, o indiano tem três finais e um título, vencendo Roland Garros em 2017 com a canandese Gabriela Dabrowski. Os dois vices vieram justamente em Melbourne, onde perdeu a final do ano passado para os brasileiros Rafael Matos e Luisa Stefani (jogando com a compatriota Sania Mirza) e a decisão de 2018, superado por Dabrowski e o croata Mate Pavic (jogando com a húngara Timea Babos).
Se tem um sujeito que está no lugar certo é esse Bopanna, 43 anos e virando n.1 do mundo. Deus das Duplas esse indiano
Sem dúvida nenhuma o indiano merece um Grand Slam nessa carreira espetacular. Mas jogo é jogo. Deve ser um jogo bem difícil para todos os finalistas.