Mário Sérgio Cruz
Especial, de São Paulo
Depois de conseguir uma importante virada nesta sexta-feira no Ginásio do Ibirapuera, Beatriz Haddad Maia classificou a vitória sobre a argentina Jazmin Ortenzi como um dos melhores jogos de sua carreira no aspecto emocional. Isso porque, depois de um começo muito abaixo de suas expectativas, Bia manteve a calma e reverteu uma desvantagem de 6/3 e 4/0, salvando dois match-points para igualar o confronto da Billie Jean King Cup em São Paulo.
“Este é um confronto em que a parte emocional é muito importante, um Brasil e Argentina, numa quadra grande. E talvez este tenha sido mentalmente um dos meus melhores jogos da minha carreira”, disse Bia após a vitória por 3/6, 7/5 e 6/2 sobre Ortenzi. Ela volta à quadra neste sábado, às 14h, para enfrentar Solana Sierra
“Eu tirei essa força da minha história, do que é o tênis e de tudo o que aconteceu na minha carreira. Teve um momento que eu só pensei no simples: o próximo ponto. Sem pensar no placar. Já passei por muitas derrotas e momentos difíceis, duros. Mas tinha uma crença muito forte: Se eu estou nessa quadra eu posso conseguir”, acrescentou a paulistana de 28 anos, que marcou sua 20ª vitória em 30 jogos pela competição.
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A número 1 do Brasil e 17 do mundo tinha a experiência a seu favor diante da jovem rival de 22 anos e que fazia seu segundo jogo pela competição entre países. Bia também relembrou a conversa que teve com o capitão do time, Luiz Peniza, durante o segundo set. “Match-point é match-point. Se errar volta pra casa. Mas o Peniza me falou: Ela pode sentir, não é um jogo que ela está acostumada a ganhar toda semana. Tentei fazer ela jogar, fui competitiva e fui crescendo dentro do jogo. Comecei a controlar e ela sentiu um pouquinho”.
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Bia reconhece que, além do aspecto emocional e da postura em quadra, era preciso melhorar o nível de tênis. “Claro que a parte vibrante é importante em uma competição como essa, mas uma hora a gente tem que jogar tênis. Isso eu aprendi com as grandes jogadoras. Não é por que eu não estava vibrando que eu estava conseguindo ganhar. Eu não estava encontrando o meu jogo”.
Ambiente favorável no Ibirapuera
Jogando em casa, como já havia acontecido nos confrontos contra a Coreia do Sul em Brasília e diante da Alemanha também em São Paulo, Bia também falou sobre a experiência construída nesse último ano e de como utilizar o ambiente do Ibirapuera a seu favor, fazendo do ginásio a sua casa. “Esse também tem sido um aprendizado para mim. Acho que primeiro eu tenho que encarar como um privilégio, que é difícil. Uma das coisas que eu fiz antes de entrar em quadra e antes desse confronto foi assistir os dois jogos com a Alemanha, contra a Siegemund e a Friedsam para me preparar da melhor forma possível”.
“Como eu falei em outras vezes, por eu já conhecer as meninas há bastante tempo e também a comissão técnica, o ambiente é mais familiar. É uma delícia. Eu escuto cada vamo, cada nome. Às vezes identifico uma pessoa. Claro que a gente tá focada e é muita informação às vezes. Mas o meu sonho é conquistar coisas grandes e jogar em quadras grandes. Eu tenho batante torcida quando eu viajo, sempre com muitos brasileiros, mas não é nada igual aqui. Confesso que deu bastante força para seguir no jogo”.
Se realmente fosse forte mentalmente, teria atropelado.
Não pode passar sufoco para uma adversária muito abaixo dela.
Ela sempre as adversarias terem a plena impressão de que podem vencer e isso é um perigo.
o problema foi exatamente esse, começou o jogo achando que iria atropelar, muita agressividade, se afobou e os erros começaram a aparecer; colocou a cabeça no lugar, jogou a responsabilidade para argentina que acabou se atrapalhando toda na reta final e virou o jogo.
A Bia foi brilhante , muita raça, muito coração e muito tênis
O desempenho dela na BJ Cup ao longo dos anos não passa de razoável. Mas é importante lembrar que as datas do evento costumam ser ruins (como agora, quando ela provavelmente está cansada) e que ela enfrenta a responsabilidade de liderar a equipe praticamente sozinha.
Bia é gigante! Obrigado pela vitória inacreditável.
“muitas dificuldades no saque, especialmente o segundo serviço” –> ZERO novidade + ZERO intenção de enfrentar o problema de uma maneira concreta, de encarar como algo crítico que precisa ser mudado. Não se vê nada nesse sentido, o problema persiste e piora. Se fosse alguém lá no #500 do ranking, dava pra conformar e relevar, mas alguém dentro do top-20 é difícil de entender a resistência.
“não estava encontrando o meu jogo” –> É essa a explicação? Fala sério!
¯\_(ツ)_/¯ fazer o que, né…
A Bia precisa treinar construção de jogadas. Ela só bate na bola. Em jogos que está entrando a bola ÓTIMO. Quando não está sofre. É necessário que tenha mais que um único tipo de jogo.
e quem vai arrumar o segundo serviço dela? sera que ela tem budget para agregar na equipe um especialista ? Nao vejo muitos tenistas capazes financeiramente de ter um box cheio de técnicos e auxiliares técnicos como Djokovic, Nadal ou Federer.
Budget ela tem e bastante agora.
Talvez não consiga os caras mais badalados, mas tem bastante especialista por aí livre
E não precisa estar o treinador junto o tempo todo, algumas tenistas resolveram seus saques sem ficar levando o especialista junto para todo local
Realmente ela está ainda com sérios problemas emocionais. Espero que após BJK descanse e veja isso, para voltar a grande Bia, pois técnica e raça ela tem de sobra.
Não vejo absolutamente nada a comemorar
Ganhou de uma top 300 que no momento transita em ITFs fracos
Terrível
Sou fã da Bia. Está há três anos entre as top 20. O que não é pouca coisa. Mas, para voos mais ambiciosos na carreira, precisa manter um nível de regularidade que não dê margem às adversárias de acreditar que é possível vencê-la! Este, pra mim, é o segredo das grandes jogadoras. Adversárias pra mais de top50 têm que entrar preocupadas em enfrentá-la. E não o contrário! Como no velho Oeste, em cada confronto, alguém vai tentar “sacar” mais rápido. Mas seja, você, o Wyatt Earp, ou a “Kida” Moranguira para atemorizar as suas adversárias. Boa sorte! Hoje e sempre!
Infelizmente, acho que o confronto será decidido nas duplas, porque dificilmente a Laurinha (que está numa descendente no momento) vai passar por essa Ortenzi. Eu até arriscaria entrar com a Fullana, mas creio que o técnico não vai ter coragem de fazer isso.
Mas vamos torcer para a Laurinha se superar, afinal, o jogo é jogado.
Mas antes, nossa Bia, pelamor, não nos surpreenda…rsrs
Jogo fraquíssimo . O jogo da Bia é uma marcha só e sofreu para uma jogadora ruim. Mental fraco.
Fanzoca da Bia! Adoro a tenista…que ela alcance o top 10 ligeirinho!