Hamburgo (Alemanha) – Um dos maiores nomes da história do tênis alemão, Boris Becker mostrou seu descontentamento com as novas gerações de tenistas de seu país. Para ele, os jovens germânicos não têm motivação para competir.
“Eu tive a experiência com a geração de jovens de 20 anos. Muitas coisas são muito extenuantes, muito difíceis para eles, que não conseguem lidar com a pressão. Eles têm ataques de pânico quando são desafiados”, afirmou Becker em entrevista à revista Der Spiegel.
Dono de seis títulos de Grand Slam, ele acredita que os jogadores mais jovens quisessem alcançar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Tudo é muito confortável, tudo é muito bom”, observou Becker, que não entende essa mentalidade.
“Eu entro em quadra para vencer, não apenas para jogar. Ou estou completamente errado?”, comentou o ex-número 1 do mundo, que cobrou a Federação Alemã de Tênis (DTB) para assumir a responsabilidade de promover jovens talentos.
Atualmente, o melhor alemão com menos de 25 anos no ranking é Henri Squire, de 24 anos, que aparece na 225ª colocação. O país possui apenas nove nomes dentro do top 300, o mais jovem deles Max Hans Rehberg, de 21 anos.
“Há muitas pessoas honradas na Federação Alemã de Tênis, todas com seus méritos. Mas quando se trata do esporte, da compreensão dos motivos pelos quais se vence ou se perde uma partida, de como estruturar uma semana de treinamento, não vejo a expertise necessária”, finalizou Becker.
Apesar das críticas de Becker aos jovens compatriotas, dois nomes alemães estão surgindo como promessas para o futuro. Justin Engel e Diego Dedura, ambos de 17 anos, já figuram entre no top 400 e seguem escalando aos poucos o ranking da ATP.
Que decadência do tenis alemão. Virou praticamente o tenis brasileiro, com tenistas dessa mesma mentalidade que ele mencionou.
Verdade! Aqui vivemos tomando frequentes surras do tênis argentino, que nunca teve um Guga mas tem nos dado de 100 a 0 nos últimos anos.
Jura ??? . Guillermo Vilas foi superior ao Manezinho da Ilha . Meteu Pneu em Jimmy Connors em FINAL de USOPEN…Abs !
Difícil concordar com o Becker.
Ninguém, em pais algum, é capaz de adivinhar quando vai surgir um novo talento, seja para que esporte for, incluindo tênis.
O Becker, ao invés de falar estas coisas, devia é “caçar” e ficar de ôlho nos novos talentos na Alemanha, que é um país que tem uma estrutura para tênis muito melhor do que a do Brasil.
Se talento resolvesse olha a Servia com Djoko e quem mais cresceu depois dele???
Itália e Espanha dão show no esporte e republica tcheca no feminino.
Djokovic deu uma “cutucada” no Brasil, quando fez o primeiro comentário sobre João Fonseca: “Um País tão grande como o Brasil, precisa ter mais talentos aparecendo para o tênis”.