Babos lembra viagem no domingo à noite em para estrear com Stefani

Timea Babos (Foto: Fotojump)

Felipe Priante
Especial para TenisBrasil

Atual parceira da paulista Luisa Stefani, com quem conquistou o título da primeira edição do SP Open, a húngara Timea Babos cativou quem esteve nas quadras do Parque Villa-Lobos na semana passada com sua simpatia. Focada apenas nas duplas desde a temporada passada, a tenista de 32 anos teve uma carreira sólida em simples, conquistou três títulos e chegou ao 25º lugar no ranking. Contudo, sua carreira de duplista é muito mais vitoriosa, foi número 1 do mundo e levantou 28 taças, sendo três delas no WTA Finals, duas no Australian Open e duas em Roland Garros.

De volta ao Brasil quase 10 anos depois de sua última vinda ao país, ficando com o vice-campeonato em simples no WTA de Florianópolis de 2016, Babos falou com exclusividade a TenisBrasil e contou um pouco de sua relação com Stefani, sobre seu momento no circuito e um pouco sobre o futuro. Ela inclusive lembrou como foi a estreia da parceria com a brasileira, começando com o pé direito em Linz, onde conquistaram o título na primeira vez que jogaram juntas.

“Não acredito em sorte, mas aconteceu que ela estava em Linz e iria competir com outra brasileira, Ingrid Martins, mas não conseguiram entrar e ela me mandou uma mensagem perguntando se podia fazer dupla com ela. Eu moro a duas horas e meia de carro de lá, então peguei o carro numa noite de domingo e ganhamos um título em nossa primeira tentativa”, lembrou a húngara, que começou a temporada ao lado da norte-americana Nicole Melichar.

Porém, a parceria com Stefani só foi engatar em Miami, quando jogaram juntas pela segunda vez e desde então seguem firmes, conquistando mais outros dois títulos. “Como em qualquer parceria nós temos nossos altos e baixos, mas sempre conversamos bem sobre isso e acho que essa é a chave para o nosso sucesso. Quando jogamos nosso melhor, somos uma das melhores duplas do circuito”.

A afirmação se comprova não apenas pelos três títulos em 2025, mas também por serem uma das oito melhores duplas da temporada e candidatas à classificação para o WTA Finals. “É uma meta clara para nós, disse para ela desde o começo que era um objetivo meu. Já venci o torneio três anos seguidos, o que é algo raro. E Luísa nunca esteve lá. Para nós é uma grande meta e estamos dando nosso melhor para isso, para poder competir lá. Temos uma boa chance e vamos fazer de tudo para conseguir”, afirmou Timea, que prefere ser chamada pelo primeiro nome do que pelo sobrenome.

Apesar dos ótimos resultados e do entrosamento, a permanência da parceria para o ano que vem é uma incógnita. Luisa deixou a entender isso durante a semana e Babos confirmou. “No discutimos isso. No momento temos metas diferentes, mas estamos focadas nesse momento em ir para a Ásia e buscar a classificação para o Finals. Adoro jogar com ela, mas no tênis não se sabe, De qualquer forma tenho que pensar em mim, mas no momento estou focada no presente”.

Relação muito boa com o Brasil

A conquista do SP Open só fez aproximar ainda mais a ótima relação de Timea com o Brasil, onde havia sido vice-campeã de simples em Floripa, nove anos atrás. “Isso só mostra que estou no circuito há muito tempo”, brincou a húngara ao ser relembrada de sua última vinda ao país. “É muito legal estar de volta. Como eu já disse, estou feliz em jogar vir novamente para o Brasil que eu vejo como minha segunda casa”, acrescentou a tenista de 32 anos.

Ela ressalta o carinho que o público brasileiro tem, ainda mais agora jogando ao lado de Stefani. “É uma experiência muito legal ver como as pessoas tratam os atletas aqui, é diferente das que vemos em outros países e fico muito agradecida com isso”, afirma Babos, que nesta temporada teve a oportunidade não apenas de receber o carinho dos brasileiros jogando em São Paulo, mas também ao redor do mundo, como ela mesma fez questão de salientar.

“Vocês são muitos, então sempre tem brasileiros em todos os lugares, definitivamente mais do que húngaros (risos). O apoio que temos pelo mundo é muito legal e é o mesmo aqui, é realmente em um nível diferente”, encerrou a húngara, que tentará ajudar Stefani e se classificar pela primeira vez para o WTA Finals.

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Paulo Revero
Paulo Revero
52 minutos atrás

A matéria falhou ao não mencionar que ela já fez dupla com o Bruno Soares, fizeram 4as ou semi num Us Open, se não me falha a memória.

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