ATP de Doha terá ‘upgrade’, e mira Alcaraz e Sinner

Foto: ATP Tour

Doha (Qatar) – Depois de se transformar em um evento da categoria 1000 da WTA nesta temporada, o torneio de Doha deverá subir de nível também no circuito masculino e se tornar um ATP 500 a partir de 2025. É o que garante o diretor da competição, o marroquino Karim Alami, ex-número 25 do mundo e dono de dois títulos na elite do circuito em 1996.

“Temos vontade e meios para nos tornarmos um torneio da categoria ATP 500, a partir daí vamos melhorar toda a infraestrutura. Não tanto o número da quadra, acho que nesse sentido já temos o suficiente, mas vamos melhorar o atendimento, os cuidados de saúde e os espaços para os jogadores, que neste momento costumam viajar com uma equipe de cinco ou seis pessoas”, revelou ao Tennis Italiano.

A vontade de Alami, aliás, é tentar tirar o espanhol Carlos Alcaraz do Rio Open, cujo contrato expirou neste ano, e atrair outras estrelas do tênis masculino. “Estamos em contato com o Sinner, assim como outros grandes jogadores como Alcaraz ou Djokovic. Em 2024 vinham o Nadal e Medvedev, que infelizmente se retiraram, mas temos sempre as portas abertas”, destacou o dirigente.

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Karim ainda vê com bons olhos a entrada da Arábia Saudita no tênis, prevendo uma parceria que pode vir a trazer vantagem também para o Qatar. Segundo ele, a possível criação de uma superliga, composta pelos Grand Slams e Masters 1000, é uma grande oportunidade para o Oriente Médio.

“Nosso objetivo é manter as datas atuais, em fevereiro, embora saibamos que o calendário está muito apertado de qualquer maneira. Acho muito positivo que a Arábia Saudita esteja se movimentando e demonstrando interesse pelo tênis, acho que eles podem ajudar a criar uma turnê asiática muito mais importante e consolidada do que a que temos agora”, enfatiza,

O dirigente ainda explica por que recusou a proposta de sediar o ATP Finals a partir de 2022, quando a competição saiu de Londres e foi para Turim. “Nos ofereceram o ATP Finals quando o último contrato expirou, mas recusamos. Para nós não faz sentido construir novas estruturas e tradições para um evento que daqui a alguns anos mudará de local devido à filosofia de rotação de espaços”, pontuou.

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Fernando
Fernando
7 meses atrás

Notícia bem ruim pra gira sul-americana…
Com 2 ATPs 500 no Oriente Médio, pagando uma fortuna para os tops, e a dobradinha mexicana Los Cabos-Acapulco, ficará ainda mais difícil atrair bons jogadores pra cá…

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