Londres (Inglaterra) – Depois de perder no qualificatório e entrar na chave de última hora, Solana Sierra, número 101ª do ranking, se tornou a primeira argentina nas oitavas de final de Wimbledon desde Gabriela Sabatini, finalista do torneio em 1991. A vaga veio com vitória em cima da espanhola Cristina Bucsa, por 7/5, 1/6 e 6/1.
Este é também o primeiro torneio de nível WTA que Sierra disputa em sua carreira. Na rodada anterior, ela surpreendeu a número 43 e dona da casa Katie Boulter. Antes dela, a última argentina a ter atingido a terceira rodada de Wimbledon havia sido Gisela Dulko, em 2009.
Aos 21 anos, Sierra conta que soube que conseguiu entrar na chave principal de Wimbledon apenas 15 minutos antes de ser chamada para a quadra, com a desistência de Greet Minen. Aí conseguiu derrotar a australiana Olivia Gadecki em sets diretos. “Não tive mais tempo do que trocar de roupa, o que fiz em cinco minutos, e entrar em quadra. Mas foi bom porque também não pensei muito no que estava acontecendo”.
Aí teve a honra de jogar na Quadra 1 contra Boulter. “Eu estava muito nervosa, mas de repente tudo passou e curti cada momento”. No jogo desta sexta-feira, ela precisou ser atendida para um problema no dedo, mas conseguiu se recuperar no terceiro set. Sierra passou a treinar na academia de Nadal em março.
Sua adversária nas oitavas de final sairá do duelo entre a norte-americana Madison Keys, cabeça 6, e a alemã Laura Siegemund. Com a campanha, Sierra dará um grande salto no ranking e pode chegar ao 65º posto.
From lucky loser to the fourth round!
Argentina’s Solana Sierra defeats Cristina Bucsa 7-5, 1-6, 6-1 to book her spot in the fourth round of a Grand Slam for the first time. #Wimbledon pic.twitter.com/4jlXNDaetN
— Wimbledon (@Wimbledon) July 4, 2025
Pavlyuchenkova volta às oitavas
Numa partida marcada por reviravoltas e boa qualidade técnica, a russa Anastasia Pavlyuchenkova voltou à quarta rodada de Wimbledon ao virar a partida em cima da japonesa Naomi Osaka, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4. A número 50 do ranking espera agora quem passar entre a britânica Sonay Kartal e a qualificada francesa Diane Parry.
“Pensei ponto por ponto, foi um jogo muito duro”, afirmou a veterana jogadora de 34 anos. “Nunca gostei muito da grama porque ela exige muito da minha parte mental”. Esta é a 16ª presença da russa no torneio, onde fez quartas de final em 2016. Seu maior resultado em Grand Slam foi a final de Roland Garros de 2021, resultado que a levou ao 11º lugar do ranking pouco depois.
“Não gostei do meu saque, estava muito lento”, queixou-se Pavlyuchenkova, que travou um pesado duelo de fundo de quadra contra Osaka. A japonesa tentava avançar às oitavas de final de um Slam pela primeira vez desde a conquista do Australian Open, seu quarto troféu desse nível, em 2021.
Into 4R for the first time in nine years 🤝
Anastasia Pavlyuchenkova comes from a set down to defeat Naomi Osaka 3-6, 6-4, 6-4 on No.2 Court 💥#Wimbledon pic.twitter.com/0ZwgDsYVc5
— Wimbledon (@Wimbledon) July 4, 2025
Ah se a Bia estivesse com o mental da Sierra…E acho que a Osaka não retorna mais ao topo do ranking… que pena!
A Sra Osaka, cada vez melhor, mas… tal vez insuficiente para ser top-10. Vamos ver (torcendo por ela)
Como estou com inveja dos argentinos, passei a adorar esse país
pena que hj está um pais “semlei” (kkkk)
Pavlyuchenkova tem minha torcida, tomara que consiga chegar talvez a uma semifinal, nunca se sabe,, curioso que em roland garros ela não foi bem , e na grama está surpreendendo, tenis feminino com suas reviravoltas.
Joga uma barbaridade. Q venha Sabalenka!!!
Essa russa é carne de pesoço…a Bia acho que perdeu todas para ela
Solana fez um recorde:
primera vez que uma tenista lucky loser alcança esta instancia, en la Era Abierta