Após o bate bola, Sinner revela que já conhecia Boisson e elogia seu tênis

Foto: FFT

Paris (França) – Aquecer-se antes de uma partida é rotina de todo jogador. Mas um bate bola com o número 1 do mundo é incomum e foi o que chamou a atenção na manhã desta quarta-feira quando o italiano Jannik Sinner, líder do ranking masculino, bateu bola com a francesa Lois Boisson. A convidada causou surpresa ao eliminar a americana Jessica Pegula e se classificar para as quartas de final. Horas depois do bate bola, a jogadora de 22 aos tirou a número 6 do mundo, a russa Mirra Andreeva, e se tornou a primeira mulher na Era Aberta a chegar às semifinais de Roland Garros como convidada.

“É incrível, não? Acho que é exatamente o que a França precisa, algo muito novo, muito especial, uma ótima mentalidade”, disse Sinner. “Acho que ela é uma pessoa bastante calma em quadra, pelo menos parece.”

Boisson, número 361 da WTA, ficou de fora de Roland Garros no ano passado após sofrer uma lesão no ligamento cruzado anterior antes do torneio. Mas a jovem fez história em sua estreia este ano e Sinner revelou que os dois não são estranhos.

“Na verdade, ficamos no mesmo centro por um tempo e, às vezes, treinávamos juntos lá”, disse Sinner. “Então eu a conheço. Já faz um tempo. Eu a vi antes do torneio na academia. Conversamos um pouco sobre como as coisas estão, e ela ficou muito feliz por receber um convite aqui. É um torneio especial para ela, sendo francesa. Acho que o nível que ela produz é incrível. Muito consistente. Estilo bem de saibro, com o forehand, muito topspin.”

A exemplo de Boisson, Sinner entrou na Quadra Philippe-Chatrier e derrotou Alexander Bublik, estendendo sua sequência de vitórias em grandes torneios para 19 partidas.

“Hoje estava chovendo, então liguei para a recepção para ver se havia vaga, porque não queria correr o risco de entrar em quadra sem me aquecer”, explicou o italiano. “Chegamos bem cedo. [Boisson] disse que sim imediatamente, e batemos algumas bolas. Foi um aquecimento muito consistente para um estilo de jogo diferente para uma mulher, porque a bola é bem alta e tem bastante efeito, fisicamente muito forte. Ela merece estar na posição em que está agora, e desejamos a ela tudo de bom para o futuro.”

Sinner almeja se tornar o primeiro italiano a triunfar em Roland Garros desde Adriano Panatta em 1976.

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Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Que legal! Adoro essas histórias de bastidores, me fazem ver que esse supercampeões são, também, humanos, quase gente como a gente.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
1 dia atrás

Parabéns ao Sinner pela humildade. Para a jovem francesa, que ela consiga se manter saudável e jogar o seu melhor nesta semifinal e na sequência de sua carreira.

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