Nova York (EUA) – Atual vice-campeã de Wimbledon, Amanda Anisimova começou sua campanha com confiança e tranquilidade no US Open. A norte-americana de 23 anos precisou de apenas 1h09 para superar a australiana Kimberly Birrell, 83ª do ranking, por 6/3 e 6/2, avançando à segunda rodada.
Com a primeira fase dividida em três dias, Anisimova teve que esperar quase 48 horas para fazer sua estreia, mas viu com bons olhos a programação. “Senti que foi melhor para mim. Queria aproveitar esse treino extra. Estou aqui há mais de uma semana, e quanto mais dias consigo praticar, melhor é para mim”, disse.
Em quadra, a americana não teve grande trabalho para avançar de fase, mas sente que pode evoluir ao longo da competição. “Acho que correu tudo bem. Sinto que poderia ter jogado melhor, mas também não foi ruim. Foi só a primeira rodada, e eu estava tentando jogar melhor do que vinha fazendo, mas achei que foi ok para começar”, afirmou.
Confiança renovada após baque em Londres
Perder uma final de Grand Slam nunca é fácil, mas para Amanda Anisimova a derrota para Iga Swiatek em Wimbledon foi ainda pior, dado o placar da partida, com um duplo 6/0. Depois do baque, ela precisou travar uma luta interna para se recompor, mas agora se vê ponta para encarar a pressão de jogar em casa e as altas expectativas.
“Após a final de Wimbledon, manter a compostura foi difícil, mas fiquei feliz com a forma como me comportei. Muitas pessoas foram solidárias nas redes sociais e me enviaram mensagens, o que foi muito bom. Tirar o tempo que precisava me ajudou, e agora sinto uma perspectiva completamente nova ao entrar na quadra”, revelou.
Ela que conta ainda que foi preciso ficar longe da rotina intensa do circuito durante esse processo. “Fui para Nova York, passei alguns dias com minha família, e depois voltei para casa, o que foi ótimo porque não voltava desde abril. Treinei em Miami e depois fui para Montréal. Quando terminei minha semana de treinos, estava animada para voltar às quadras e começar a temporada de quadra dura”, relatou.
Toda essa experiência também deixou aprendizados importantes para o US Open. “Passei por muita coisa, com memórias boas e ruins, mas tudo isso faz parte. Tem sido uma grande jornada, e estou feliz por estar onde estou hoje. Entrar neste torneio depois de Wimbledon é mais emocionante, sinto confiança e tento usar meu ranking a meu favor.”