Anisimova lamenta nervosismo e diz que não jogou o seu melhor tênis

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Finalista pelo segundo Grand Slam seguido, a norte-americana Amanda Anisimova teve um desempenho bem melhor na decisão do US Open do que na de Wimbledon, mas mesmo assim não foi o suficiente para ficar com o título. Ela reconheceu que o nervosismo atrapalhou e lamentou não ter jogado tão bem quanto poderia.

“Estava bastante nervosa, mas aprendi muito com a última final e com aquele Grand Slam sobre o que preciso fazer”, comentou Anisimova após a derrota em sets diretos para a bielorrussa Aryna Sabalenka. “Eu estava muito motivado e queria muito dar o meu melhor na final. Espero poder continuar trabalhando muito duro para ter mais oportunidades de chegar a mais finais”, acrescentou.

Apesar de não ter ficado satisfeita com seu nível, a tenista da casa agradeceu o apoio da torcida durante a decisão. “Era uma atmosfera incrível e tentei aproveitar o máximo que pude. Principalmente no segundo set, quando comecei a reagir. O público estava me apoiando bastante e acho que isso ajudou muito a tentar me manter na partida”, observou.

“Senti que durante toda a partida não estava jogando o meu melhor tênis. Não sei, sinto que fico muito nervosa com as finais, e é algo que estou tentando melhorar, mas gostaria de ter jogado mais agressivamente”, destacou a norte-americana, que também enalteceu o grande dia de Sabalenka.

Para ela, a bielorrussa estava jogando muito bem e muito agressivamente. “Ela fez tudo certo, então tornou tudo muito difícil para mim hoje. Sinto que se tivesse lutado mais, talvez tivesse me dado mais chances. Ela é a número 1, merece todo o crédito, eu realmente a admiro pelo quando se dedica e por isso está onde está”, comentou Anisimova.

Questionada sobre as reclamações sobre o teto, a norte-americana explicou. “Não joguei na quadra durante o dia com o teto fechado e estava literalmente branco, eu não conseguia ver a bola quando estava sacando. Já no aquecimento, eu pensei: ‘Isso vai ser um problema para mim’. Eu não sabia o que fazer”, disse.

“Não havia como me ajustar, porque eu não conseguia ver a bola enquanto sacava e isso foi um choque enorme para mim, porque eu sabia que se não conseguisse segurar meu saque, seria muito difícil continuar na partida”, complementou a tenista da casa.

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Marcos
Marcos
15 minutos atrás

Quem nao tem competência nao se estabelece!!!
Aliás, sem ser machista e realmente nao sou, o tenis feminino é sempre uma incógnita sendo a Sabalenka, mesmo com seus altos e baixos, a única a ter um pouco de regularidade.
Por isso que é a número 1

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