Paris (França) – Mais um grande nome do circuito masculino que chega a Roland Garros sem estar 100% fisicamente, Carlos Alcaraz disputará o segundo Grand Slam do ano com apenas quatro jogos disputados em toda a temporada de saibro, chegando às quartas de final em Madri. Fora isso, optou por desistir de Monte Carlo, Barcelona e Roma por causa de uma lesão no antebraço direito.
Mesmo confirmado para o torneio em Paris e em melhores condições do que apresentava há algumas semanas, o jovem espanhol admite que ainda se sente inseguro na hora de usar seu forehand. “Estou me sentindo melhor. Todos os treinos que fiz aqui e em casa foram muito bons. Não sinto nenhuma dor, mas ainda penso nisso quando bato de direita. Diria que estou com um pouco de medo de bater com 100% em todos os forehands. Tenho que mudar isso antes da minha primeira partida, mas estou me concentrando no fato de que não sinto mais nenhuma dor”, disse na entrevista coletiva desta sexta-feira.
Classificado como o terceiro cabeça de chave, Alcaraz também amenizou o fato de ter sua preparação para o torneio prejudicada por causa da lesão. “Honestamente, venho aqui para este torneio sem ter jogado muitas partidas, ou pelo menos quantas eu gostaria, mas estou me concentrando nos treinos. Estou treinando bem, ganhando ritmo e confiança, algo que considero realmente importante. Acredito que não preciso de muitas partidas para chegar aos meus 100% e conseguir meu mais alto nível de tênis”, afirmou.
Espanhol não abriu mão de jogar em Paris
Mesmo sem a confiança necessária às vésperas do início de um Grand Slam, Carlitos revelou que não faltou convicção ao decidir se jogaria em Roland Garros, enfatizando que já sabia há algumas semanas que iria competir no saibro parisiense.
“Em primeiro lugar, [estou aqui] porque é Roland Garros e é um torneio muito especial. Todo mundo quer obter bons resultados nos Grand Slam. Este torneio é uma das principais razões pelas quais treino todos os dias. Quero ser um jogador melhor para poder vencer esse tipo de evento”, finalizou o tenista de 21 anos, que já possui títulos do US Open e Wimbledon. Em Paris, seu melhor resultado foi a semifinal do ano passado.
Tomara q se livre desse incômodo,aí sim será o principal favorito
[…] embora seja verdade que houve alguns em que fiquei um pouco retraído”, comentou sobre a insegurança de executar os golpes de direita após a lesão no antebraço […]