Paris (França) – Após se despedir de Roland Garros com uma derrota por 3 sets a 1 diante do cazaque Alexander Bublik, em que chegou a largar na frente ao vencer o primeiro set, mas depois sucumbiu ao estilo muito agressivo do rival, o britânico Jack Draper não fez uma avaliação negativa de seu desempenho na partida, definida com o placar final de 5/7, 6/3, 6/2 e 6/4, e enalteceu seu algoz.
“Ele não me deixou jogar. Não soube o que fazer. Ele sacou incrivelmente bem. Sempre que eu deixava a bola um pouco mais curta, ele usava o dropshot. Não sei quantos dropshots ele bateu, mas acho que errou poucos. É difícil, porque você sabe o que está por vir, mas ele também pode bater um forehand pesado e você fica sem reação. Eu não jogo muitas partidas em que sinto o jogo fora do meu controle, mas ele fez isso acontecer hoje”, declarou.
Os elogios, no entanto, foram seguidos de comentários que mostraram que Draper, de certa forma meio que subestimou o cazaque: “Normalmente, quando se joga contra Alexander, ele costuma ter altos e baixos, mas ele esteve completamente consistente hoje. Não acho que ele jogará muitas partidas como a que jogou hoje, mas foi excepcional e merece os créditos”.
Perguntado sobre a importância ir até o fim de Roland Garros para disputar frente a frente com Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, o atual número 5 do mundo admitiu estar muito distante do nível deles e, com apenas 23 anos, ainda tem muita experiência para vivenciar. “Acho que ainda estou bem atrás desses caras, ainda tenho muito a aprender”, afirmou.
“Eles estão um ou dois anos a mais que eu no circuito e obviamente conquistaram muitas coisas. Honestamente, eu tenho que fazer muito para alcançá-los. Meu nível está melhorando a todo momento, mas não é só sobre tênis, é sobre consistência, sobre resolver quando mais importa. Esses [Grand Slam] são os torneios que importam”, comentou.
A temporada de saibro de Draper, inaugurada em Monte Carlo com uma derrota que frustrou suas expectativas e o fez pensar que “seria um desastre”, foi marcada pela final contra Casper Ruud em Madri, onde acabou ficando com o vice, e pela eliminação nas oitavas em Roland Garros. Apesar disso, o tenista britânico celebra seu momento e já alimenta boas expectativas para os torneios de grama, sobretudo Wimbledon.
“Estou ansioso para voltar para casa e estar na grama. Ficarei feliz em jogar em uma superfície mais rápida, um piso onde eu me sinto muito mais confortável para me mover. Estou confiante. São poucos os lugares em que tenho a torcida comigo, então será bom estar em casa e ser bem recebido”, disse.
Perguntado sobre a importância ir até o fim de Roland Garros para disputar frente a frente com Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, o atual número 5 do mundo admitiu estar muito distante do nível deles e, com apenas 23 anos, ainda tem muita experiência para vivenciar. “Acho que ainda estou bem atrás desses caras, ainda tenho muito a aprender”, afirmou.
____
Imagina o JF que esta no circuito a pouco mais de um ano, e longe dos 23 anos. Por isto tem que ser degrau por degrau.
Essa frase do Draper comparando ao tempo do Sinner e Alcaraz ficou bem estranha. Ele tem a mesma idade do Sinner e é mais velho que o Alcaraz.
Jack Draper, tem menos da metade de partidas disputadas pelos dois. Foi nesse sentido que ele disse sobre a experiência dos dois ser maior que a dele.
Draper também perdeu tempo com algumas contusões quando era mais novo.