Berlim (Alemanha) – Ex-número 1 do mundo e dona de três títulos de Grand Slam, a alemã encerrou a carreira neste ano após a eliminação nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Em entrevista ao FAZ, ela contou que apoiará jovens talentos alemães em parceria com a federação de seu país e revelou que ainda sente falta das competições.
“O que realmente sinto falta é da competição. Provavelmente continuará assim sempre. Tenho que admitir que, quando olho alguns anos para trás, havia um certo medo em mim sobre o que viria a seguir. Há simplesmente muitos tenistas que não sabem exatamente a que lugar pertencem”, contou a germânica, analisando a aposentadoria.
Após encerrar a carreira, Kerber primeiro teve que se ajustar à sua nova rotina diária sem a vida de atleta competitiva. “Você realmente precisa aprender a vida cotidiana. Você precisa construir novos rituais, novas rotinas, reestruturar seu dia. Ao mesmo tempo, não precisa mais ser tão disciplinada quando se trata, por exemplo, de o que come ou os lugares que frequenta”, falou a alemã.
O próximo passo da ex-número 1 do mundo será transmitir sua vasta experiência a possíveis sucessores, apoiando os jovens talentos femininos da Federação Alemã de Tênis (DTB) como conselheira. “Estarei presente nos jogos da Billie Jean King Cup, mas também em alguns cursos para os talentos nas bases do DTB. Será mais um papel de mentora. Terei conversas individuais ou treinarei individualmente”, contou.
Foi uma pena ter aposentado poderia continuar jogando mais dois anos