A primeira grande baixa de Paris

Foto: Julien Crosnier/FFT

Foi um tanto pesaroso ver Casper Ruud praticamente se arrastar pela quadra por dois sets, empenhado somente em não abandonar uma partida em que já não tinha qualquer condição de superar um inspirado Nuno Borges.

A queda de um nome tão importante do saibro ainda na segunda rodada foi a primeira grande baixa da chave masculina de Roland Garros. É difícil imaginar que o norueguês pudesse repetir as finais de 2022 e 2023 ou até mesmo a semi do ano passado porque, afinal das contas, ele teria de cruzar com o espanhol Carlos Alcaraz em eventuais quartas, porém é certo que Ruud seria um desafio real ao atual campeão.

Mais tarde, ele explicaria que sente dores no joelho esquerdo desde Monte Carlo, foi se superando à base de remédios e com isso conquistou o grande título em Madri e ainda ganhou três bons jogos em Roma. A limitação maior é para bater o backhand de frente, onde o apoio fica todo na perna esquerda.

Borges, que é um tenista respeitável no saibro, enfrentará Alexei Popyrin e quem vencer cruzará com Tommy Paul ou Karen Khachanov, ambos vindo de exaustivos cinco sets. O norte-americano já havia perdido um set na estreia para o lucky-loser Elmer Moller e viu Marton Fucsovics sacar para a vitória na quarta série. Não inspira confiança.

Assim, Alcaraz fica mais favorito do que nunca para atingir a semifinal, ainda que sua atuação contra Fabian Marozsan tenha tido momentos instáveis. Fez um segundo set muito irregular quando o húngaro ficou mais agressivo e só então recuperou a grande distância técnica.

O espanhol pega Damir Dzumhur, que barrou o sacador local Giovanni Perricard, e nem terá o finalista de 2021 Stefanos Tsitsipas como teste, já que o grego caiu na armadilha muito bem montada pelo italiano Matteo Gigante, que forçou o backhand e disparou curtinhas para deixar o adversário muito incomodado. Não duvide que ele também possa dar muito trabalho a Ben Shelton.

O outro quadrante segue com Lorenzo Musetti como maior nome, porém ele começará a ter trabalho. Agora vem o casca-grossa Mariano Navone e depois teria Holger Rune. Quem sobreviver dificilmente não estará na semi, já que não dá para confiar em Frances Tiafoe ou Sebastian Korda.

Feminino vai pegar fogo

O duríssimo lado superior da chave feminina está chegando na hora de a onça beber água, como diria meu amigo Paulo Cleto. A tetracampeã Iga Swiatek parece bem recuperada e tem tudo para enfrentar nas oitavas Elena Rybakina ou Jelena Ostapenko, o grande jogo da sexta-feira.

Enquanto isso, Jasmine Paolini supera pequenas oscilações e está perto do confronto contra Elina Svitolina e aí uma delas poderá desafiar Swiatek nas quartas. É um setor ainda completamente aberto, apesar do histórico muito superior da polonesa no torneio e no saibro.

Se Iga superar tantas barreiras, chegará cheia de confiança à aguardada semi contra Aryna Sabalenka. Mas não deve ser tão fácil assim para a número 1, ainda que não veja grande barreira na canhota Olga Danilovic ou na vencedora entre Amanda Anisimova e Clara Tauson.

O problema real da bielorrussa se chama Qinwen Zheng, a campeã olímpica que está em casa e que acabou de ganhar de Sabalenka nas quartas de Roma com certa margem. E haverá um bom aperitivo na sexta-feira, quando Zheng enfrentará a ascendente Victoria Mboko, meros 18 anos mas com uma temporada recheada de bons resultados e salto no ranking, como conta Mário Sérgio Cruz no seu Primeiro Serviço.

O Brasil torce

Começamos com três vitórias em cinco possíveis nas chaves de duplas. Ótimas e rápidas vitórias de Luísa Stefani e Beatriz Haddad Maia, com suas parceiras estrangeiras, enquanto Orlando Luz ganhou pela primeira vez em Paris e a segunda em Slam ao lado do experientíssimo Ivan Dodig, bicampeão de Roland Garros. E ainda falta Fernando Romboli estrear.

Pena que a parceria de Marcelo Demoliner desperdiçou um match-point no terceiro set e veio outra dura estreia para Rafael Matos e Marcelo Melo, que pegaram os campeões de Monte Carlo. Tudo indica que o dueto entre Matos e Melo esteja perto do fim, já que não embalou depois do Rio Open e aquela esperança de brigar pelo Finals está cada vez mais distante.

A quinta-feira tem também toda a torcida por João Fonseca, que jogará na quadra 14 contra o local Pierre Herbert, o que deve dividir a torcida. O francês gosta de pontos curtos e certamente tentará não dar qualquer ritmo ao carioca. Fonseca por sua vez sabe que quanto mais alongar os pontos e a partida, melhor para ele. Apesar do instinto agressivo que tanto agrada a todos, talvez trabalhar com calma seja por vezes conveniente.

Subscribe
Notificar
guest
62 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Evandro
Evandro
1 dia atrás

O bósnio Damir venceu um dos grandes nomes franceses do tênis, top 40, famoso por ter saque demolidor e que jogava em casa. O fez com folga. Agora, tudo indica que vai ser páreo para Carlos Alcaraz, não que vá vencer, mas nada aponta para uma vitória tranquila do espanhol. Acho que vale muito ver esse jogo e acompanhar de perto um duelo interessante desses.

Renato Toniol
Renato Toniol
1 dia atrás
Responder para  Evandro

Na boa, não vejo qualquer chance de o bósnio aprontar para cima do Alcaraz.
Dzumhur é um tenista sólido e rápido, porém não tem peso de bola para sustentar longas trocas com o espanhol, e seus golpes não machucam em nada.
Ficarei muito surpreso se Alcaraz perder set neste jogo.

Helena
Helena
1 dia atrás
Responder para  Evandro

Acho difícil. Tirando o challenger de Bordeaux, a temporada do Perricard vem sendo medonha, então não é um grande parâmetro para medir o nível do Dzumhur. Acho que Carlitos chegará tranquilo até as semis.

SANDRO
SANDRO
1 dia atrás

Do ponto vista médico, é ridículo um tenista ficar se arrastando em quadra piorando a gravidade da lesão, quando deveria abandonar a partida e tratar desta lesão o mais rápido possível, sabendo que não teria condições de vencer a partida…

Paulo H
Paulo H
1 dia atrás

Calma, Fonseca, calma. Pode ganhar, mas sem ser afoito ou tentar ir para o winner sempre.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Paulo H

O estilo de JF , lembra um certo Suíço. Altamente agressivo e não afoito. Esta dosagem virá com o tempo. Jogar no erro do adversário, jamais será sua Praia , meu caro. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
15 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Numa hipotética primeira grande final entre JF e Caaaarlos, para quem irás torcer?
Não deixa de ser curioso.
Sei
A conferir
Rsrsrsrsrs Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
9 horas atrás
Responder para  Paulo F.

Se vier acontecer esta hipótese, Tourinho Assassino que me perdoe, torcida toda para JF. O mesmo aconteceu com Guga vs Sampras. Pra minha sorte, o Manezinho da Ilha jogou poucas contra Pistol Pete. Agora , prevejo umas 40 entre os dois , caríssimo Sr P.F. A conferir.Rsrsrs, Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
14 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Altamente agressivo = madeiradas e títulos de slam para o adversário rs.

Paulo
Paulo
13 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Entendo sua paixão pelo sérvio, mas resumir a carreiro de um dos melhores da história a isso mostra sua falta de maturidade e conhecimento técnico.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
10 horas atrás
Responder para  Paulo

Estou zoando Sr. Ribeiro.
Uma pergunta: qual conhecimento técnico você tem? Treinou algum campeão de slam? É campeão de slam?
Conhecimento técnico para você é o que os fanáticos dizem de Djoko por aqui?
Mais uma viúva sofredora?

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
10 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

É uma provocação pra lá de infantil, né.

Como se um tenista da enormidade do Federer se resumisse apenas a supostas “madeiradas” kkkk

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
10 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Ele é medíocre nas madeiradas kkkk

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
9 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Maduro é chamar o maior da história de medíocre e ainda ficar eufórico com uma simples declaração nesse sentido.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
9 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Paulinho apenas repete o que seu mentor , Sr Paulo Almeida, repete a exaustão, meu caro. Hoje o Piloto conseguiu a proeza, de postar no Site TênisBrasil, que ” goat ” é o melhor na rede e em Smach da história, para desespero de Moratoglou … Os caras não tem vergonha de tantas groselhas diárias, o que convenhamos é até divertido kkkkkk. Abs !

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O que é smach, Sr. SR? Nisso aí ele não é o melhor não!!

Eu sei que o Sr. fica desesperado com os fatos! 20 overheads fabulosos hoje, abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
4 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Smash aqui em Cabo Frio rs . Começar a acompanhar em 2011 nunca foi problema, caro SR Piloto. Este foi comprovadamente, ver poucas partidas de Rafter, Sampras e principalmente do Craque Suíço. Infelizmente ” goat” não chega nem perto . Sem falar em McEnroe, Becker, Edberg….Abs !

Ricardo
Ricardo
1 dia atrás

Sou contra estes convites apadrinhados. O ex duplista frances vai perder

SANDRO
SANDRO
18 horas atrás
Responder para  Ricardo

Sempre foi assim… Os “donos da festa” convidam quem eles quiserem… Logo, “os donos de festa” são franceses, portanto, nada mais normal e esperado que convidem “tenistas franceses” para a festa… Estranho seria se não convidassem tenistas franceses para o maior torneio de tênis dentro da França, aí sim seria um absurdo!!!

Ricardo
Ricardo
1 dia atrás

o noruegues esta precisando de dinheiro?

Kario
Kario
1 dia atrás

Poxa, colocaram o João na quadra 14, mesmo jogando contra um francês… Sei lá, sabe?

SANDRO
SANDRO
17 horas atrás
Responder para  Kario

O pior de tudo é ver a ·Philippe-Chatrier completamente vazia agora de manhã ,com apenas alguns “gatos pingados”, num jogo nada atrativo entre duas americanas AnnLi x Pegula, sendo que se fosse João Fonseca x Herbert, com certeza a quadra estaria lotada tanto pelos torcedores do João quanto pelos torcedores do francês!!! Alguns dirão que teria que ser uma partida feminina… Mesmo assim, então que fosse o jogo da Daria Kastkina contra francesa Leolia Jeanjean que não ficaria esse “vazio” na ·Philippe-Chatrier, já que o jogo da Kastkina enfrentando uma representante da casa francesa, com certeza tem mais publico do que AnnLi x Pegula!!!

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás

Iga Swiatek certamente aumentou sua confiança depois da vitória contundente sobre a campeã do US Open 2021. Será emocionante acompanhar o desenrolar do torneio feminino enquanto aguardamos o bi de Carlos Alcaraz no masculino.

Helena
Helena
1 dia atrás
Responder para  Ronildo

Nobre Ronildo,

A equipe de Carlitos está em pânico após ler a sua mais nova previsão.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
1 dia atrás
Responder para  Helena

Concordo, Helena. O Ronildo é tipo Mãe Diná às avessas. rs.

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás
Responder para  Helena

Minha Nossa! Mamma Mia! Mon Dieu!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás

Ruud: mais um q sai do caminho do Alcaraz…

PS: o grego foi eliminado, o esporte agradece…

Gustavo Luis
Gustavo Luis
1 dia atrás

A chave do Alcaraz já era uma baba, agora se abriu ainda mais pra ele, vai chegar pelo menos nas semis sorrindo…

Luigi
Luigi
1 dia atrás

Tenisbrasil:

“Tênis profissional está cada vez mais ligado à inovação fora das quadras”

Faltou falar da ideia esdrúxula do ronildo sobre a
Volta da raquete de
Madeira

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
15 horas atrás
Responder para  Luigi

Madeira nele então…

Paulo F.
Paulo F.
11 horas atrás
Responder para  Luigi

Cada vez mais evita-se desmatamentos e o “gênio” lança uma pérola dessas….

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  Paulo F.

O caro Ronildo citou madeira, mas podia ser qualquer outra que diminuísse tamanha velocidade. A metálica que Jimmy Connors não largava, poderia se a solução. Ela não impediu que Borg levasse as 10 últimas contra Jimbo. Mas a de Grafite que Big Mac implantou em 80 ( Dunlop) , foi a responsável pela precoce aposentadoria de IceBorg e sua raquete . Venceu também 10 partidas consecutivas contra Connors. PS: Mesmo assim, Jimmy Connors ainda levou Wimbledon 82 pra cima de McEnroe…Abs!

Ronildo
Ronildo
8 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Neste caso, Borg sempre foi melhor que seus adversários. A diferença foram as raquetes inovadoras que seus rivais adotaram. É isso mesmo Sérgio?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
5 horas atrás
Responder para  Ronildo

Exato, meu caro . Borg com tantos problemas extra quadra, não quis saber de novidades . Daí a partir da nova raquete, John McEnroe levou três Finais consecutivas de Slam pra cima dele . A meu ver , o motivo maior da precoce aposentadoria. Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás

Pena a lesão de Casper Ruud, mas é outro que tem total respeito pelo público. Quem vai se lembrar deste Pneu? . É mais fácil fazer como um certo Tenista. Entra em quadra e se perder um Set , aperta a mão e se manda. Quem subiu bastante o nível foi o Oponente no segundo Set . Grande partida de Carlitos. Parece que o cara tem que ganhar todas em Sets diretos nos SLAM. Menos… Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
13 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Snif Snif rs

Paulo F.
Paulo F.
10 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Buááááá

Luiz Fernando
Luiz Fernando
19 horas atrás

Vi agora q Sinner vai encarar Gasquet hoje. Parece q não é apenas em Santos-SP q temos ex-jogadores em atividade…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
15 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

LUIZ FERNANDO, além do aposentado em atividade Richar Gasquet, temos também outros aposentados em atividade, como Stefanos Tsitsipas, Beatriz Haddad, Marin Cilic, Emma Raducanu, Thiago Wild e Sofia Kenin, dentre outros…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
11 horas atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Respeito sua opinião mas não vejo a Raducanu, a Bia e o grego como ex-jogadores em atividade como o Gasquet e o Neymar. Agora q estão num momento de derrotas precoces isso é inquestionável. A Raducanu ainda é muito jovem e me parece ter muito mais potencial de voltar a vencer do que os outros dois citados…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
9 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

Finalmente. Onde assino , caríssimo L. F ? . Abs !

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
7 horas atrás
Responder para  Luiz Fernando

– RADUCANU: último título foi em 2021, justamente o US Open
– Beatriz: ostenta três nível 500 na carreira e um 2024 que foi puro vexame, seguido de um 2025 que tem sido puro vexame
– Ou seja, dizer que “Agora( !!! ) q estão num momento de derrotas precoces” ser “inquestionável”, é não avaliar a questão com o senso de pesquisa que a mesma requer…

Última edição 7 horas atrás by valmir da Silva batista
Luiz Fernando
Luiz Fernando
4 horas atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Só q ganhou “apenas” um GS, quantos jogadores e jogadoras já fizeram isso? Vc infelizmente implica c a moça, mas cada pensa de uma forma meu caro…

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
7 horas atrás
Responder para  valmir da Silva batista

Richard*

Rafa
Rafa
18 horas atrás

Guta: Se o Dalcim (ou a Marcia, ou o Mário Sergio Cruz, na falta ou impedimento dele) aprovaram o post e ele se tornou público – e vc não concordou com o que escrevi – tem que criticar mesmo. Sou todo a favor da democracia e do voto. Dei uma olhada e vi que seu comentário não tinha nenhum joinha, então eu mesmo dei um para incentivar o contraditório e ampla defesa. Ninguém aqui é livre de críticas, muito menos eu. Tem todo o meu apoio, Participe mais do blog! Nada como ter pontos de vista diferentes. O que seria do amarelo se todos gostassem do azul?

Abraços.

PS: Li a resposta do graaaaande analista logo abaixo da sua e aprendi mais uma coisa: em um blog que estimo ter umas 10 mil visualizações diárias (ou mais), só ele entende de tênis e diagnostica quem acrescenta ou não ao esporte. Um fenômeno analítico, sem dúvida.

Bruno
Bruno
15 horas atrás
Responder para  Rafa

De novo não respondeu abaixo do comentário.

Paulo A.
Paulo A.
17 horas atrás

Logo mais, espero uma vitória carioca em três sets do JF se a pressão e/ou nervosismo não o paralisarem novamente pois agora o favorito será ele. Nessas condições, em torneios maiores, ele tem se deixado envolver pela natural tensão.

Reinaldo
Reinaldo
17 horas atrás

Dalcim, vejo o tênis feminino num bom momento com Sabalenka, Iga, Coco Gauf e com as duas excelentes Andreeva e Zheng. Vejo a Andreeva e a Zheng com muito potencial para brigar pelo número 1 do ranking, inclusive esse ano. Isso seria exagerado? Você tem alguma favorita para terminar o ano em primeiro? Abraços.

Allan Macena
Allan Macena
16 horas atrás

Bom dia Dalcim,

Agora que já temos o torneio em andamento e os tenistas já se apresentararam, quais seriam os tenistas favoritos para levar o caneco se excluíssemos Alcaraz, Sinner e Djokovic da conta?

Até este momento (da pergunta) Ruud, Tsitsipas, Di Minaur, Mensik, Medvedev, Cerúndulo e Fritz já se “fueran”…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
11 horas atrás

JF venceu, isso é o q importa. Mas fica um receio: Herbert é um excelente duplista, super campeão por sinal, mas tem 34 aninhos, 142 do mundo em simples, levou 2 sets pro tiebreak, não vi isso como um bom sinal p o restante do torneio. Vamos acompanhar…

Felipe
Felipe
11 horas atrás

é legal ver a diferença que a confiança faz… ele na vantagem no terceiro set, parecia que pesava uns 30 kg, em jogos passados que ele acabou perdendo, parecia em algum momentos que pesava uns 300kg

Allan Macena
Allan Macena
9 horas atrás
Responder para  Felipe

Pois é. Mas amadurecimento é isso.

Achei o João bem mais comedido nas comemorações, de uma forma geral. O que é bom, pois pode inddicar menos oscilações de humor durante as partidas (incluindo menos nervosismo). Mas vamos aguardar para saber se veremos também mais estabilidade quando ele estiver atrás no placar.

João nao será favorito contra o Top10 (Drapper x Monfils ainda em andamento), e nem precisa ganhar. O que precisa é mostrar amadurecimento e liçôes aprendidas a cada jogo, para sempre voltar ao próximo torneio com algo a mais para mostrar ao adversário. Esse é o maior ganho que ele poderia ter a longo prazo.

– 60/40 para Drapper ou 55/45 para Monfils. Em resumo, azarão seja contra quem for. Embora joogo só se decide depois que o juíz “apita” o start of match/play.

Felipe
Felipe
11 horas atrás

Com 18 anos, eu com 18 anos tava com medo do ENEM e esse cara calando os franceses em Roland Garros.

Guto
Guto
11 horas atrás

Tem uma criança na primeira fileira da quadra, bem ao lado da toalha do João, que encosta na toalha com todo o carinho do mundo toda vez que o João seca o rosto
Kkkkkk

Guto
Guto
11 horas atrás

Será que a Guta é o pseudônimo do Valmir? Questões…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
10 horas atrás

Já vai tarde o Gasquet. Tenista que tirando o backhand nunca consegue adicionar novas armas no seu arsenal.

Saque pouco eficiente, direita fraquinha, enfim. De vez em quando ele tenta uma transição pra rede, mas nada lá muito expressivo.

Sinceramente, eu nem sei como ele sobreviveu tanto tempo no circuito. É um rapaz esforçado, eu acho.

Por outro lado, temos tenistas da mesma geração e mais talentoso como o Fognini, por exemplo, que não se esforça em praticamente nada, e ultimamente só vem acumulando vexames.

Lamentável…

Ronildo
Ronildo
7 horas atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Mas você lembra como ele jogava bem na grama?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
5 horas atrás
Responder para  Ronildo

O Post do Dalcim faz um retrospecto da carreira do Francês, com 610 Vitórias ATP ( recorde absoluto na França) , e 16 ATP em todos os Pisos. Vale dar uma olhadinha pois Fognini não chegou nem perto dos seus números…rs. Abs !

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 horas atrás

Monfils sempre foi habilidoso e, como exposto na TV, um showman, mas é um showman sem fisico privilegiado ha um bom tempo. Não foi surpresa sua derrota ha pouco para o excelente Draper. JF terá um adversário de peso na próxima rodada, aí vamos ter uma boa noção de suas chances na segunda semana, tomara q detone e vença por 30, mas tudo aponta p uma partida dura, muito dura…

Sergio Barreto
Sergio Barreto
3 horas atrás

Baixas interessantes, zebras fazem parte do jogo, como também apresentações brilhantes como a do João Valentão, enfrentando a cada jogo um leão. Que venham as zebras, os leões e toda a fauna que faz parte do tênis e que tornam esse esporte de primeira linha em algo que está empolgando os brasileiros. Um abraço para o João e toda sua equipe.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
plugins premium WordPress

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.