Nova York (EUA) – Ex-número 1 do mundo, o norte-americano Andy Roddick lançou uma reflexão sobre a pré-temporada do espanhol Carlos Alcaraz antes do Australian Open de 2025. Em seu podcast Served with Andy Roddick, ele não vê problemas em fazer exibições durante as férias, mas depois acha que não se pode reclamar do calendário dizendo que não teve tempo para descansar.
“Carlos, digamos assim, terminou seu ano no dia 6 de dezembro, depois das exibições. Ele tinha tirado férias no Caribe com alguns amigos por uma semana antes de fazer essas exibições, já havia feito sua pausa e alguns treinos. Obviamente, recebeu muito dinheiro. Em que outra situação diríamos a alguém para não fazer seu trabalho por um salário enorme?”, começou Roddick.
Na sequência, o norte-americano pontuou que os tenistas que escolhem jogar nas férias não podem reclamar da falta de tempo. “O que não aceito é que me digam: ‘Ei, não tive uma pré-temporada longa o suficiente’. É isso. Não quero ouvir falar disso”, afirmou o ex-líder do ranking.
“Ouço críticas de que não se deve reclamar do calendário e depois tem que fazer jogos de exibição. Não vou dizer que está totalmente errado porque eu também penso nisso”, comentou o norte-americano, que embora não julgue quem faz exibições nas férias, acredita que eles acabam se prejudicando no circuito.
“Um exemplo que me vem à mente, embora não queira atirar pedras nesse cara porque o amo, é um cara fenomenal e um cidadão responsável, é o de Ruud. Ele teve aquela semana na América do Sul com o Rafa (Nadal) e depois teve um início lento na temporada ”, complementou o campeão do US Open em 2003.
Jogam pouco e ganham demais.
Acho que para ganhar um dindin a mais não tem como o tenista recusar….e isso….eu se tivesse na pele deles faria o mesmo
Na atual circunstância, a crítica de Roddick pode se aplicar muito mais ao norueguês, que, comprovadamente teve um início de temporada muito aquém das expectativas após a gira de apresentações com Nadal. E coloco na condicional porque só mesmo Ruud e sua equipe têm condições de apontar a real causa para a queda de rendimento.
Mesmo assim, que Roddick pergunte ao próprio Ruud se ele se arrepende por ter acompanhado seu ídolo – que já tinha a aposentadoria como algo cada vez mais certo e próximo – durante aqueles dias festivos. Foi uma oportunidade única que certamente outros atletas teriam adorado.
Quanto ao jovem espanhol, ainda é cedo para tirar conclusões e avaliar se haverá consequências negativas devido à inclusão de apresentações após o final da temporada. Que espere-se pelo menos o primeiro trimestre para se ter uma ideia mais acabada sobre o assunto.
O Roddick precisa encontrar coisas melhores a fazer.
Não entendo a razão dele se meter na vida dos tenistas.
Fale sobre sua carreira de tenista!
Deixe a carreira dos outros tenistas em paz…