Pequim (China) – Finalista do WTA 1000 de Pequim, Coco está disputando seu primeiro torneio com uma nova equipe de trabalho e já consegue um bom resultado. Depois de não defender os títulos de Cincinnati e do US Open, conquistados em 2023 e de cair do segundo para o sexto lugar do ranking, ela anunciou a saída do técnico Brad Gilbert e a chegada de Matt Daly, de 45 anos e ex-treinador de Denis Shapovalov. O time ainda tem mais um técnico, Jean-Christophe Faurel, que acompanha o desenvolvimento da tenista desde 2019. O foco da jovem norte-americana de 20 anos é em um trabalho de longo prazo.
“Acho que tudo depende do ponto da sua carreira em que você está e do que você está procurando. Obviamente, sou muito jovem e estou procurando alguém para me ajudar em um processo de longo prazo e tornar meu jogo o mais completo possível”, disse Gauff após a vitória na semifinal deste sábado contra a espanhola Paula Badosa por 4/6, 6/4 e 6/2.
“Eu e o Matt começamos há apenas duas semanas, mas na prática só tivemos uma semana para trabalhar com os treinamentos, porque já tivemos que vir para a China e o torneio. Ele é ótimo. Obviamente, ainda tenho o JC no time. Precisei encontrar uma mistura entre duas pessoas que trabalham bem juntas. Até agora, está obviamente funcionando em termos de resultados. Estou feliz com minha decisão, independentemente de estar na final ou não. Sinto que já estamos fazendo um progresso significativo e que o Matt e o JC estão trabalhando bem”.
Virada sobre Badosa na semifinal deste sábado
Gauff começou atrás no placar contra Badosa. E além de ter perdido o primeiro set, reverteu uma desvantagem de 4/2 na segunda parcial. Ela fez quatro games seguidos e aproveitou o bom momento para dominar o set decisivo. “Foi uma partida difícil e que exigiu muito do físico. Paula está jogando um ótimo tênis e fiquei feliz com a forma como consegui virar o jogo”.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
“Sinto que estava jogando da maneira certa o tempo todo, exceto talvez por ter feito muitas faltas duplas. Mas, fora isso, estava jogando da maneira certa. Só errando às vezes. Ela estava jogando em um nível muito alto. Eu estava apenas tentando ficar próxima placar e esperar pelas minhas oportunidades. Sempre cresci com a filosofia de que o segundo set é o mais importante, porque ou você vence a partida naquele set ou continua viva no jogo. Obviamente, também quero vencer o primeiro set, porque isso tornaria minha vida mais fácil. Mas, sim, prefiro conseguir aumentar meu nível no segundo set do que cair depois do primeiro”.
Final contra Muchova no domingo às 8h
Vencedora de sete torneios da WTA, Gauff disputará a nona final da carreira e só perdeu a decisão de Roland Garros em 2022 para Iga Swiatek. Em torneios de nível 1000, conquistou seu primeiro título em Cincinnati no ano passado. Já na atual temporada, venceu apenas o 250 de Auckland, ainda na primeira semana de janeiro. “Eu não esperava chegar à final e estou muito feliz. Se me perguntassem se esta foi a semana com o meu melhor tênis, diria que em momentos, sim. Obviamente, não foi o caso durante toda a partida. Mas isso é tênis, isso é a vida”.
A adversária de Gauff na final deste domingo às 8h (de Brasília) será a tcheca Karolina Muchova, ex-top 10 e atual 49ª colocada, voltando de lesão e cirurgia no punho. A norte-americana venceu os dois duelos entre elas, na final de Cincinnati e na semifinal do US Open do ano passado. “Joguei duas vezes contra a Karolina, ambas em quadra dura. Ela é uma adversária difícil e uma das melhores jogadoras do circuito. Só teve alguns momentos de azar por causa das lesões. Mas é bom vê-la de volta saudável. Vai ser um confronto difícil. Ela é perigosa”.
Vamos muchova