Londres (Inglaterra) – As estruturas da Copa Davis e da Billie Jean King Cup foram mais uma vez alteradas pela Federação Internacional de Tênis (ITF) para o próximo ano. A mudança acaba com a fase de grupos de setembro e aumenta o número de confrontos dentro e fora de casa nas fases eliminatórias antes das finais.
Na Copa Davis, 26 nações vão competir em 13 duelos em casa ou fora nas eliminatórias de janeiro. Haverá depois uma segunda fase eliminatória em setembro, no lugar da fase de grupos, com os vencedores da rodada anterior se juntando aos campeões em 7 duelos no formato em casa ou fora.
Serão então definidos os sete finalistas, que se juntarão ao país anfitrião das Finais da Copa Davis, que manterão o formato atual, com as oito nações emparelhadas em uma chave que começa a partir das quartas. Esta etapa da competição segue acontecendo em novembro, no fim da temporada.
Já na Billie Jean King Cup haverá um formato de transição em 2025 antes de se equiparar com a Davis em 2025. Primeiro, será disputada uma fase de grupos em abril, com 21 times divididos em sete grupos de três. Os vencedores irão para a fase final junto com a nação anfitriã. No ano seguinte, a disputa será em dupla fase eliminatória, como no masculino.
“As notícias de hoje são outro passo positivo para a Billie Jean King Cup e a Copa Davis e estou animado com o futuro de ambas as competições. As alterações no formato visam aproveitar o sucesso que vimos em ambos os eventos nos últimos anos”, disse David Haggerty, presidente da ITF.
“A mudança também nos permite exibir tênis de classe mundial em mais nações ao redor do mundo e aumentar a conscientização e a participação. Com esses desenvolvimentos empolgantes para 2025. Nosso foco é entregar uma quinzena espetacular de tênis com as finais da Billie Jean King Cup e da Copa Davis”, acrescentou Haggerty, destacando que a partir deste ano os eventos acontecem juntos no mesmo lugar.
Veja como ficou o formato da Copa Davis em 2025:
Veja como ficou o formato da BJK Cup em 2025:
Achei positiva a mudança, essa fase de grupos além dos públicos esvaziados tinha aquele anti-climax de países vendo a definição das vagas fora de casa..
E ficará ainda melhor se as finais deixarem de ser compulsoriamente em Málaga e começarem a ser jogadas com alguma frequência fora do eixo Europa/EUA..
Eu acho que a Laver Cup deveria servir pra isso inicialmente. A Davis atualmente seria melhor ser mantida em países mais tradicionais, e a Laver Cup que botaria pra rodar o mundo.
“vendo a definição das vagas fora de quadra*..”
Continua muito ruim. Mata-matas puros do começo ao fim, com 5 jogos em melhor de 5 sets na casa de um dos times eram a própria essência do torneio. Qualquer coisa diferente desse formato tradicional deveria se chamar qualquer outra coisa menos “copa davis”.