Nova York (EUA) – Disputando sua primeira final de Grand Slam da carreira, a norte-americana Jessica Pegula saiu com o vice-campeonato do US Open, caindo com um duplo 7/5 para a bielorrussa Aryna Sabalenka no último sábado. Com um misto de sentimentos, a jogadora de 30 anos sai de Flushing Meadows frustrada com a derrota, mas com a sensação de que não se rendeu até a última bola.
“Foi uma partida muito difícil. Obviamente, eu adoraria estar em um terceiro set agora, mas acho que, relativamente falando, estou feliz que consegui pelo menos ter minhas chances de ganhar um set, considerando que estava perdendo no primeiro e no segundo. Consegui encontrar um bom tênis, só não consegui sustentá-lo. Parabéns a ela, que ela jogou um tênis grande em alguns grandes momentos”, analisou Pegula na coletiva de imprensa.
Embora reconheça sua própria luta e a boa campanha ao longo do torneio, derrotando inclusive a número 1 do mundo, Iga Swiatek, a norte-americana ainda não consegue ver o copo meio cheio e prefere deixar o tempo curar a ferida pela perda do título.
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“Estou chateada agora. Todo mundo está me dando parabéns, dizendo que fiz um torneio incrível, e eu estou tipo ‘Eh, tanto faz’. Acho que talvez quando eu descomprimir um pouco, tenho certeza de que serei um pouco mais grata e verei tudo isso de outra forma. Foram alguns dias meio loucos, então depois espero ter algum tempo para relaxar e relembrar o que consegui fazer no último mês”, afirmou.
Três finais em menos de um mês
Pegula termina a temporada sobre quadra dura na América do Norte com ótimos resultados. Em 17 jogos, ela anotou 15 vitórias e perdeu apenas duas vezes, ambas para Aryna Sabalenka, nas decisões de Cincinnati e do US Open. Ela também foi campeã do WTA 1000 de Toronto na segunda semana de agosto.
Mesmo diante de uma sequência tão boa, a americana não acredita que esteja jogando de fato o melhor tênis de sua carreira. “Honestamente, eu realmente não acho que estou jogando muito melhor do que eu estava no ano passado ou em outras temporadas. Eu sinto que houve alguns momentos em que eu realmente joguei melhor”, frisou.
No entanto, ela elencou os pontos que sentiu uma evolução no seu jogo. “Minha movimentação e meu saque melhoraram um pouco. Acho que há certas partes que talvez estejam um pouco mais consistentes do que costumavam ser, mas em termos de linha de base, não mudou muita coisa. Então, não sei se diria que estou jogando melhor. Acho apenas que é o resultado do trabalho em algumas pequenas coisas que talvez não fossem meus pontos fortes e que têm melhorado um pouco de consistente”, pontuou.
Outro destaque da norte-americana é a parte física, e ela acredita que chegou ao US Open melhor do que em outras oportunidades. “No começo do ano, eu diria que estava esgotada. Então, acho que entrando nessa fase, me sinto mais revigorada. Normalmente, nessa época do US Open, tudo está desmoronando. Muitas garotas são assim. Neste ano, eu me senti muito melhor, devido à quantidade de partidas que joguei desde Paris. Acho que é um sinal muito bom do meu corpo. Meu sistema imunológico está muito melhor e sinto que estou em boa forma agora.
Confiança em alta
Depois de todos esses resultados, Pegula sai mais fortalecida de Nova York e afirma que desbloqueou mais uma fase de sua carreira, depois de ter conquistado títulos em todos os níveis da WTA. “Consegui ser finalista de um Grand Slam, acho que foi meio que a última coisa para mim. Cheguei a muitas quartas de final, mas agora sinto que posso chegar a uma semi e ser uma concorrente real para ganhar um Grand Slam. Com certeza vou tirar muita confiança disso”, concluiu.
Jessie sempre foi parrudinha, mas nesse US OPEN ela tava com a silhueta mais flat! Parece que ela tá se empenhando na preparação física!
Tem que ficar desapontado com a tremida da Pegula é o seu técnico no fim do 2 set, pois ela sai de uma situação difícil, 0x3, vira fantasticamente pra 5×3 aí era hora de pôr pressão na Sabakenka mostrando que queria ganhar o 2 set, mas aí se acovarda querendo jogar só no erro da Sabalenka que assim mereceu perder, embora ambas estavam jogando bem com variações só que a Sabalenka foi corajosa, guerreira e com vontade de ganhar e Slam não premia covardes, agora a Pegula fez um bom torneio, mas faltou vontade de ganhar como fez contra Iga e Muchova.
Vamos em frente Pégula