Pegula destaca apoio da torcida em sua grande virada na semi

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Depois de finalmente ter passado pelas quartas em um Grand Sam, a norte-americana Jessica Pegula não começou bem no duelo contra a tcheca Karolina Muchova, na noite da última quinta-feira. Porém, depois de ter vencido apenas um game no primeiro set, ela se recuperou e saiu de quadra com a vitória e a vaga na final, destacando a importância do público em sua virada.

“Foi uma partida e tanto. Obviamente feliz por estar aqui sentada dizendo que virei, mas obviamente estava parecendo um pouco difícil por um tempo, mas de alguma forma eu encontrei um jeito e fui capaz de jogar um tênis muito bom e manter esse ímpeto durante aquele terceiro set e fechar a partida”, analisou a tenista da casa.

“A torcida realmente ajudou a colocar um pouco de adrenalina em mim. Acho que eu estava muito tímida (no começo) e nem estava nervosa. Ela é complicada, não te dá muito ritmo, e estava jogando em um nível extremamente alto no primeiro set. Quando peguei um pouco de ritmo e passei a me sentir mais confortável, consegui jogar um pouco mais agressivamente e me encontrei”, acrescentou Pegula.

Responsável por eliminar a número 1 do mundo Iga Swiatek nas quartas, quando finalmente conseguiu superar tal barreira nos Slam, a norte-americana acredita que possa ter entrado em quadra relaxada demais. “Sinto que antes da partida com Iga eu estava muito mais nervosa e talvez isso tenha sido ruim. Pode não ter sido tão bom me sentir tão solta, talvez estava solta demais”, observou a sexta favorita.

Segunda final seguida contra Sabalenka

Em sua primeira decisão de Grand Slam, a norte-americana enfrentará a bielorrussa Aryna Sabalenka, que semanas atrás venceu Pegula na final do WTA 1000 de Cincinnati. “Obviamente ela é uma ótima jogadora de quadra dura, uma das melhores do mundo, mas acho que também sou uma ótima jogadora neste piso”, pontuou a tenista da casa.

“Na final de Cincinnati, ela sacou inacreditavelmente bem, mas ainda assim senti que tinha chances naquela partida. Então espero que ela não sirva tão bem no sábado. Talvez um pouco menos seria legal”, falou Pegula sorrindo. “Sei que posso fazer para tentar frustrá-la, tenho que ser agressiva, que fazê-la se mover, sacar inteligentemente e tentar colocar alguma pressão em seu saque”, complementou.

Sonho de infância e busca por título inédito

Pegula não escondeu a importância de chegar em uma final de US Open. “É incrível. É um sonho de infância, é o que eu queria quando era criança. É muito trabalho duro investido. Você nem imagina o quanto precisa para alcançar isso”, falou a tenista de 30 anos, que não se contenta apenas com a vaga na decisão e quer também buscar a maior conquista da carreira.

“Significaria o mundo para mim. Estou feliz por estar em uma final, mas obviamente venho aqui para querer ganhar o título”, falou Pegula. Será a oitava vez que ela enfrentará Sabalenka no circuito, com duas vitórias e cinco derrotas.

Além de falar da felicidade do momento, a norte-americana também lembrou dos momentos de dúvida durante a carreira. “Você definitivamente passa por esses momentos de baixa. Eu sempre meio que fui boa em sair disso. Acho que é por isso que sempre fui capaz de voltar e buscar desafios diferentes, tentando ser melhor do que antes”, finalizou.

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João Sawao ando
João Sawao ando
2 meses atrás

Vamos ganhar esse torneio pegula

Fábio
Fábio
2 meses atrás

pequena grande Pegula!

Sergio
Sergio
2 meses atrás

Pois é. Pessoal que acha que só se ganha com jogo bonito errou desta vez. Nada contra o belíssimo jogo da tcheca. Pelo contrário, sensacional de assistir. Porém, há de se respeitar os (as) jogadores (as) que, apesar de não terem uma técnica tão apurada como a tcheca, nem por isso são excelentes jogadores (as).

Fernando Venezian
Fernando Venezian
2 meses atrás

Pegula sempre teve um talento indiscutível, mas parece que lhe faltava fome! Acho que ela tá querendo mudar isso, principalmente pela troca de treinador

Última edição 2 meses atrás by Fernando Venezian

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