Nova York (EUA) – No ano passado, Matteo Berrettini deixou as quadras do US Open em uma cadeira de rodas, torcendo o pé direito ao tentar devolver uma bola no duelo de segunda rodada contra o francês Arthur Rinderknech. A imagem veio à cabeça do italiano antes de sua estreia, mas ele deixou isso para trás e conseguiu bater o veterano espanhol Albert Ramos na última segunda-feira.
“Havia muitas dúvidas em quadra. Era contra um tenista que pode não ser especialista em quadras duras, mas que já disputou muitas partidas de alto nível. Não treinei muito tempo em Nova York, então não esperava ter as melhores sensações possíveis. Fui me achando aos poucos e o nível foi subindo à medida que o jogo avançava”, comentou o italiano.
Berrettini disse que tentou esquecer o ocorrido em 2023, mas foi uma inevitável lembrança. “Foi a primeira imagem que me veio à cabeça, mas agora foco nas duas quartas de final e na semifinal que joguei aqui. Costumo ser uma pessoa que pensa em coisas negativas, mas estou mudando isso aos poucos”, revelou o tenista de 28 anos.
Jogo duro com Fritz na próxima rodada
O próximo adversário no caminho de Berrettini será o norte-americano Taylor Fritz, cabeça de chave número 12, que bateu o argentino Camilo Carabelli na estreia. “Primeira rodada comum de US Open, saí um pouco nervoso e não joguei um ótimo primeiro set. Mais relaxei um pouco depois e senti que joguei muito bem nos dois sets seguintes”, analisou o tenista da casa.
Fritz tentará manter a invencibilidade contra o italiano, já que venceu os três embates anteriores. “É uma segunda rodada difícil. No confronto direto eu consegui levar a melhor, mas sempre foi muito próximo, como sempre será, porque nós dois somos grandes sacadores. Será um duelo com margens mínimas para ambos os lados”, avaliou o norte-americano.
Acho que dessa vez o matteo leva