Nova York (EUA) – Fazendo sua despedida do circuito neste ano, o austríaco Dominic Thiem irá disputar no US Open o último Grand Slam da carreira, justamente onde conquistou o maior título da carreira. Em entrevistas dadas a Die Presse e TheAthletic, o ex-número 3 do mundo lamentou a lesão no punho, que foi o principal motivo para a aposentadoria precoce e disse que se acabou se machucando para chegar no nível do Big 3.
“Passei todos os anos da minha carreira competindo contra os melhores da história e a pressão que coloquei em mim mesmo para chegar a esse nível e mantê-lo contribuiu para a lesão, não tenho dúvidas. Treinei com uma intensidade muito alta durante muitos anos e os médicos me disseram que reconheceram que a fratura no meu punho se deve a todos os treinos que fiz, a todos os golpes que executei para estar entre os melhores do mundo”, falou Thiem.
Ainda assim, ele acredita ser um privilégio ter dividido o circuito com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. “Eu me considero muito sortudo por ter compartilhado minha carreira com os Big 3 e com o resto dos grandes tenistas contra quem competi. Cheguei ao top 100 mais tarde do que muitos dos meus contemporâneos e, honestamente, nunca pensei que seria possível ganhar um título de Grand Slam e ser o número 3 do mundo”.
Thiem precisou de quatro tentativas para levantar sua primeira e única taça de Slam, no US Open de 2020. “Grandes lembranças vêm à minha mente toda vez que piso em Nova York. Foi um momento difícil devido ao coronavírus, ter que competir sem espectadores não foi fácil de administrar. Vou me lembrar com carinho da final contra Zverev”, lembrou o austríaco, comentando aquela final.
“Fui para a quadra muito nervoso, eu sabia que as coisas não estavam bem, a pressão estava muito alta, pensei muito nas minhas derrotas nas outras finais e senti que não poderia deixar aquela oportunidade escapar já que não enfrentaria nenhum integrante do Big 3”, acrescentou Thiem, que também chegou em duas decisões de ATP Finals, mas foi vice-campeão em ambas (2019 e 2020).
O austríaco também falou sobre a decisão de parar e quanto o problema no punho foi decisivo para isso. “Nos meses antes de quebrar meu punho eu estava recuperando minha ambição e voltando a treinar 100%. Foi uma pena a lesão, porque a partir daquele momento nada mais foi igual, nunca mais fiquei satisfeito com a forma como conseguia jogar. Os bons resultados só vieram por causa do meu espírito de luta. Meu punho não me permitia jogar com a força que tinha antes, então decidi parar e foi um alívio”.
Vamos trabalhar c a verdade: foi um GS meia boca!
Sempre um brasileiro vira lata pra dizer uma baboseira dessas.
Djokovic estava lá e queria ganhar… foi desclassificado e Thiem foi o campeão do US Open. Ponto. O nome dele está na lista dos campeões e já era.
Vc tem algum,Zito?
que vale exatamente o mesmo que um GS ganhando de um big 3 na final.
O mais importante foi o título e o Thiem aproveitou a oportunidade. Se o Big 3 estava no torneio, se foi disputado durante a pandemia sem público, isso será esquecido com o passar do tempo. Então, parabéns ao Dominic Thiem pela conquista.
Uma pema
O Thiem é um grande tenista! Ok e concordo! Mas vai ter que me desculpar,…. mas se machucou e não conseguiu nem chegar perto de nenhum dos 3.
No h2h podemos dizer que ele foi o pai do Federer.
Federer já em fim de carreira, tanto que depois de 2019 não fez mais nada.
Só chegou na final do AO 20 e de Wim 21 pelo nome, assim como Djokovic em Wimbledon esse ano.
É o mesmo que dizer que Saretta é pai de Guga, sendo que pegou Guga já debilitado.
Entre os grandes da geração dele, vem atrás do Wawrinka e do Murray, que além de ganharem 3 Slams, cada, ganharam contra o Big 3. A frente de todos, nessa e todas as demais gerações, está o Big 3. Isso só demonstra que o Thiem foi um cracaço.
Mas o Thiem é de uma geração posterior ao Big 3 ou Murray/Wawrinka. Ele tem apenas 30 anos – sim, se aposentou tão novo…
Se pensarmos que uma geração no tênis é separada por algo em torno de 5 anos (que é a diferença de idade do Federer para o Nadal, por exemplo), o austríaco faz parte da geração do Zverev (27 anos) e do Medvedev (28 anos).
Uma pena mesmo essa lesão, ainda tinha muita lenha pra queimar ! Baita jogador !!